Possuir processos trabalhistas contra ex-empregadores pode dificultar recolocação no mercado de trabalho. O alerta é de advogados que têm sido procurados por trabalhadores que se julgam prejudicados em processos de seleção por já terem entrado na Justiça contra ex-patrões.
Um destes trabalhadores, Paulo Roberto Salvador, chegou a recorrer à Justiça na tentativa de obrigar um site de buscas a não exibir como resultado à pesquisas por seu nome, sites que fazem referência a três processos trabalhistas que ele move contra ex-empregadores.
Entretanto, o pedido foi negado. No último dia 12, o Tribunal de Justiça de São Paulo analisou o caso e entendeu que não poderia impor ao site de buscas a omissão dos resultados porque, entre outros motivos, as informações sobre os processos eram verídicas e não estavam em segredo de Justiça.
Os advogados alertam que o fato da internet possibilitar às empresas pesquisar os processos trabalhistas em nome de um cidadão não deve fazer com que este evite de procurar a Justiça quando se sentir prejudicado por um patrão, mas deve tomar cuidado para não ajuizar uma ação desnecessária.
“Durante muito tempo partia-se do princípio de que o trabalhador sempre tinha razão. Sabendo disso, advogados até orientavam empresas a ceder ao pedido do funcionário ou ex-funcionário mesmo que este estivesse errado. Mas a Justiça tem mudado e coibido esses abusos. É nestes casos que as empresas estão de olho”, esclarece Alberto Rocha Silveira, especialista em Direito do Trabalho, que já recebeu pelo menos uma dezena de trabalhadores que se dizem prejudicados por terem movido processos contra empresas.
Paulo Sanches, advogado trabalhista, conta que este ano conseguiu a absolvição de uma empresa processada por um candidato que pedia indenização por danos morais, após ter sido reprovado em uma seleção. “O candidato havia movido um processo contra dois ex-empregadores e em ambos havia sido condenado por litigância de má-fé. A empresa simplesmente avaliou se esta conduta condizia ou não com o que ela espera de um funcionário. Esta discricionariedade é um direito dela”, ressalta o advogado.
Paulo Sanches, que atua do lado das empresas, ressalta que o mero fato de ter um processo contra um ex-patrão não desabona um candidato. “Para a empresa, um processo trabalhista, que pode ser visualizado no site de um tribunal, pela internet, tem o mesmo peso de uma rede social, como o Facebook. São as informações nele contidas que podem contar contra ou a favor do candidato, até porque se não for assim, a empresa realmente pode ter complicações na Justiça”.
Desafio é provar
“Para os candidatos que realmente se sentem prejudicados pelo mero fato de ter processado um empregador, o maior desafio é provar que os processos foram o motivo da não aprovação”, afirma Marcelo Parente, também advogado trabalhista. Ele aponta que na maioria das vezes as empresas não informam ao candidato o porquê de sua reprovação.
“Por incrível que pareça ninguém está preparado para o desemprego. Pesquisas apontam que o tempo médio para uma pessoa se recolocar no mercado é de doze meses. Mas a maioria dos trabalhadores que já moveram uma ação trabalhista contra um patrão, após o segundo mês sem trabalho já começa a achar que é por causa disso que não consegue uma nova oportunidade. É preciso evitar a ‘sindrome do processo contra o ex-patrão”, afirma Paulo Sanches.
É importante analisar sobre o que esperar da tecnologia 4G no curto, médio e longo prazo, e como o varejo deve se preparar para isso.
Muito se tem falado sobre como a tecnologia de transmissão de dados 4G irá beneficiar o mundo dos negócios, incluindo o varejo. Temos visto muitos artigos publicados sobre lojas futuristas com super-consumidores super-conectados, mencionando o quê seria possível fazer em termos de interação e experiência com as marcas e pontos de venda, em função de uma tecnologia como a 4G.
Muitas das projeções futuristas levam em conta a experiência de países que já utilizam a tecnologia 4G, principalmente a Suécia e Noruega, onde a 4G está disponível desde 2009. E estes países têm sido utilizados como benchmarking.
Porém, é importante analisarmos alguns números para termos uma melhor compreensão do que esperar da 4G no curto, médio e longo prazo, e como o varejo deve se preparar para isso.
Se você colocar um roteador wi-fi em sua casa para compartilhar o acesso à internet com toda a sua família, de até 5 membros, você praticamente não vai perceber diferença na velocidade de acesso individual. Porém, se você convidar seus vizinhos e parentes para acessar sua internet por meio do seu roteador, o acesso individual vai piorando à medida que mais e mais pessoas se conectam. E piorando ainda mais, se cada um resolver assistir vídeo on-line ou iniciar download de arquivos grandes demais.
Agora vamos fazer uma analogia: A área geográfica da Suécia, ou Noruega, seria o seu apartamento. A infraestrutura 4G deles equivale ao seu roteador wi-fi e a população desses países equivale à sua família. Com este cenário, a qualidade do serviço é simplesmente fantástica. Agora vamos extrapolar e convidar vizinhos e parentes.
De início, basta dizer que o Brasil é 18,92 vezes maior do que a Suécia e 22,11 vezes maior que a Noruega, mas que, apesar de maior, consta na posição 81 dos países com população abaixo do nível da pobreza, enquanto esses dois países nem aparecem na lista, a qual possui 153 países (Fonte: CIA World Factbook 2011).
A Suécia possui uma densidade populacional de 20 habitantes por Km2. Em São Paulo temos 166,2 hab./km2. Ou seja, muitos vizinhos e parentes compartilhando as mesmas conexões, o que, fisicamente pode ser traduzido em: Sem investimento em infra-estrutura o 4G terá velocidade de 3G, assim como a 3G de hoje equivale a 2G do passado.
Vale lembrar que a infraestrutura atual 3G é deficitária, não atendendo a demanda, com nível de serviço muito ruim. Lembrando que área de cobertura de sinal não quer dizer qualidade de sinal.
Portanto, até a tecnologia 4G ganhar escala de consumo igual à 3G vai demorar bastante. Logo, no curto a médio prazo, o varejo para se beneficiar desta tecnologia deverá mirar no público classe A para A+++. No longo prazo será outra história, mas somente para aqueles que se prepararem para isso.
Hoje já existem tecnologias mais baratas e em uso por boa parte dos consumidores: Bluetooth, RFID, NFC, TV Digital com Interatividade, mobilidade, entre outras. São tecnologias que já atingiram uma escala de consumo que permitiu seu fácil acesso. Apesar disso, o varejo não assimilou a cultura de utilização destas tecnologias, como novos canais de venda e relacionamento.
O conceito Omni-Channel ainda não existe por aqui...não na escala compatível com o porte do país e volume de consumidores ativos e compulsivos.
Por isso a pergunta: Se o varejo até agora não reviu seus conceitos e estratégias para se beneficiar da tecnologia existente, a qual não somente é madura e mais barata que a 4G, mas principalmente que conta com a alta adesão do consumidor, por que se preocupar com o 4G? Ou será que a disruptura do modelo de canais de vendas não orientado ao omni-channel só poderá ser viabilizado com a 4G?
Um dia antes do lançamento do aguardado iPhone 5, site NowhereElse publica imagens do suposto iPad mini.
Amanhã é o dia em que o público irá, finalmente, conhecer o aguardado iPhone 5. Contudo, não há ainda qualquer pista acerca do possível lançamento de uma versão menor do iPad, chamada por muitos de iPad mini. Um site francês chamado NowhereElse, porém, publicou hoje imagens que supostamente mostram o novo tablet da Apple.
Apesar da falta de qualidade das fotos, é possível ter ideia de como pode ser o iPad mini. Segundo especulações que têm rondado o produto, que a Apple ainda não confirmou existir, o tablet terá 7 polegadas de tamanho e seria a aposta da empresa para competir na categoria de aparelhos menores. A ideia da empresa, em teoria, é a de abocanhar a liderança, competindo diretamente com o Nexus 7, do Google, e o recém-lançado Kindle Fire HD, da Amazon.
Para conseguir atingir essa meta, a empresa terá que manter o tablet avançado, porém sem incluir especificações muito requintadas, como a tela Retina que equipa o iPad 3 e que teria impacto direto no preço do aparelho. A estratégia seria então incorporar configurações similares ao iPad 2. Assim, estima-se que a empresa poderá conseguir vender o iPad mini por 299 dólares.
Fósseis de 11 mil anos encontrados por paleontólogo dinamarquês na região de Lagoa Santa voltam a Minas para exposição em museu que será inaugurado sexta no Parque do Sumidouro
A zeladora Andréa faz os últimos retoques para inauguração do museu que homenageia o dinamarquês Peter Lund (detalhe)
Minas abre as portas da sua pré-história, convida o mundo para visitá-la e, nessa viagem pelo tempo, cria equipamentos culturais que valorizam um passado de mais de 11 mil anos. Será inaugurado sexta-feira, às 15h, em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o Museu Peter Lund, atrativo científico e turístico que funcionará dentro do conceito de “museu de território”, inspirado na trajetória do paleontólogo dinamarquês Peter Wilhelm Lund (1801–1880), que viveu nessa região mineira por mais de quatro décadas. O prédio localizado perto da Gruta da Lapinha abrigará uma exposição de 80 fósseis cedidos em regime de comodato por três anos ao governo de Minas pelo Museu de História Natural da Dinamarca, país onde nasceu Dr. Lund, conhecido como “pai da paleontologia brasileira” . A abertura do museu contará com a presença do príncipe herdeiro da Dinamarca, Frederik André Henrik Christian, e da mulher dele, a princesa Mary Elizabeth.
Na tarde de ontem, era intensa a movimentação das equipes trabalhando em vários setores do museu. Na parte externa, operários concluíam o projeto paisagístico, enquanto, no interior, técnicos davam retoques nas salas de exposição e demais equipamentos que, já neste sábado, a partir das 9h, estarão disponíveis para visita. A empreitada do governo de Minas consumiu cerca de R$ 5,3 milhões e se integra à Rota Lund, que tem como objetivo promover o desenvolvimento regional por meio de um roteiro turístico. “A Rota Lund se soma à Estrada Real e aos Caminhos de Guimarães Rosa, em Cordisburgo”, diz o superintendente de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado da Cultura, Leonardo Bahia, também autor do projeto museográfico do Peter Lund.
Bahia explica que o museu de território compreende todo o Parque do Sumidouro, administrado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), onde foi construída a sede de 1.850 metros quadrados. “Vai ficar muito bonito e temos certeza que virá muita gente conhecer”, afirmou a zeladora da unidade de conservação, Andréa Maria Rodrigues da Silva, carregando mudas de folhagens para embelezar a trilha.
O acervo cedido pela Dinamarca é composto por fósseis encontrados por Lund durante suas pesquisas na região, cujas características geológicas favorecem o aparecimento de grutas e cavernas. Segundo Bahia, o novo museu dispõe de duas salas exclusivas para que o visitante tenha conhecimento dos planos de manejo do parque espeleológico; sala multiuso para projeção de filmes, palestras e oficinas; salas de exposição, uma delas destinada ao acervo do Museu de História Natural da Dinamarca; espaço para reserva técnica, conservação e restauro de obras; café e loja.
PEÇAS “A Rota Lund foi idealizada pelo professor Castor Cartelli, da PUC Minas, e por Walter Neves, da Universidade de São Paulo (USP), que, há anos, faz escavações na região de Lagoa Santa”, diz Bahia. Em maio de 2009, numa missão enviada pelo governo estadual à Dinamarca, Cartelli, acompanhado da ex-assessora do então vice-governador Antonio Anastasia, Natasha Nunes, selou o acordo inicial com as autoridades em Copenhague para trazer os fósseis para Minas. No tempo em que viveu na região de Lagoa Santa, Lund enviou ao seu país uma coleção de 12.622 peças, a maioria encontrada na Gruta Lapa Vermelha, em Lagoa Santa, destruída por uma empresa na década de 1970, para fazer o tesouro natural virar sacos de cimento. No acervo que virá para Minas estão ossos humanos, de animais pré-históricos, como a preguiça gigante, tigre-dente-de-sabre, lhama, tatu gigante, gliptodonte e mastodonte e de animais ainda existentes na atualidade, como capivara, tatu, lontra e outros.
“Na época, Lund achava que as pessoas não entendiam o porquê de ele fazer as escavações em busca dos ossos. Agora, vemos que houve uma evolução cultural e esse acervo serve para valorizar a história de Minas, onde foi achado o fóssil de Luzia, a primeira mulher das Américas”, diz Leonardo Bahia. O trabalho realizado por Peter Lund contribuiu para que a região cárstica de Minas, que compreende a região de Lagoa Santa, ficasse mundialmente conhecida como importante campo de estudos para a paleontologia, arqueologia e espeleologia, em função do grande número de grutas e fósseis. Se destaca o sítio arqueológico da Lapa Vermelha 4, em Pedro Leopoldo, onde em 1975, uma missão franco-brasileira, chefiada pela arqueóloga e professora francesa Annete Laming Emperaire, encontrou o crânio humano com idade aproximada de 11.500 anos. Estudado, entre outros pesquisadores, pelo professor, biólogo, arqueólogo e antropólogo, o mineiro Walter Neves, batizou o crânio de “Luzia” sendo este, o fóssil humano mais antigo das Américas.
No museu, constituído por um roteiro de paisagens naturais, instituições culturais e marcos históricos de Belo Horizonte, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, Sete Lagoas e Cordisburgo estão, além do museu e da Lapinha, que recebe anualmente mais de 20 mil visitantes, o Museu de Ciências Naturais da PUC Minas (Marco Zero), no Bairro Coração Eucarístico, Região Noroeste de BH; o túmulo de Lund, o Centro de Arqueologia Annette Laming Emperaire, o Parque Estadual do Sumidouro (com suas grutas, lapas, lagoas e monumentos históricos), em Lagoa Santa; e as gruta Rei do Mato, em Sete Lagoas e Maquiné, em Cordisburgo. O passeio terminará no Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo.
LINHA DO TEMPO
1801 – Nasce na Dinamarca Peter W. Lund, que viveu 46 anos na região de Lagoa Santa e é considerado o pai da paleontologia, arqueologia e espeleologia brasileiras
1832 –Lund (1801-1880) faz as primeiras descobertas de fósseis em cavernas e abrigos de Lagoa Santa
1845 – Ele envia ao rei da Dinamarca a coleção de fósseis encontrados na região de Lagoa Santa
Década de 1950 – Pesquisadores da Academia Mineira de Ciências e do Museu Nacional do Rio de Janeiro retomam as escavações na região
1974 –Missão franco-brasileira, chefiada por Annette Laming Emperaire (1917-1977), faz escavações, até 1976, em Lagoa Santa
1975 – Annette Laming encontra na Lapa Vermelha IV o crânio de Luzia, o fóssil humano mais antigo com datação do Brasil
1998 – Antropólogo Walter Neves, da Universidade de São Paulo, estuda e data (11,4 mil anos) o crânio de Luzia
2010 – Em maio, governos de Minas e da Dinamarca fecham acordo para cessão, em comodato, de fósseis para exposição em Lagoa Santa
2012 – Na próxima sexta-feira, será inaugurado o Museu Peter Lund, museu de território inspirado na trajetória do naturalista dinamarquês pela região de Lagoa Santa
A empresa japonesa Samsung anuncia que o smartphone Galaxy SIII vendeu 20 milhões de unidades em apenas 100 dias após o lançamento, em maio de 2012. Com isso, o aparelho é o mais bem-sucedido da história da companhia, superando seus antecessores.
"Projetado para humanos e inspirado pela natureza", a empresa considera o smartphone Galaxy SIII "revolucionário" em sua proposta de oferecer uma experiência de usuário, "única e personalizada". A tela do Galaxy SIII mede 4,8 polegadas HD Super AMOLED.
O smartphone traz também softwares que respondem interativamente às ações e gestos do usuário, além de recursos de hardware que melhoram o desempenho e funcionalidades de compartilhamento de informações.
"O sucesso do Galaxy SIII é motivo de enorme satisfação para a Samsung. O smartphone faz parte do nosso compromisso com o usuário de sempre fornecer as tecnologias mais avançadas, que oferecem melhoria de vida aos consumidores", afirma Michel Piestun, vice-presidente da área de Telecom da Samsung.
Presente no país desde 1986, a Samsung é uma das principais fabricantes de produtos eletroeletrônicos do mercado nacional. Mais de cinco mil colaboradores, divididos em dois complexos industriais, localizados em Manaus e Campinas, e três Centros de Pesquisa e Desenvolvimento (São Paulo, Campinas e Manaus). Atua nas áreas de telefonia celular, smartphones, tablets, áudio e vídeo, linha branca, monitores, computadores portáteis.
Pela primeira vez, cibercriminosos brasileiros começaram a adotar exploit kits em seus ataques no país. São pacotes de códigos prontos, negociados entre cibercriminosos para automatizar suas investidas. O escolhido é o BlackHole, que, segundo aKaspersky, é muito comum no leste europeu.
Uma cópia da última versão do BlackHole custa, em média, U$ 2.500,00, o equivalente a pouco mais de R$5 mil. Também é possível alugar o kit por US$50, ou R$100 por dia de uso.
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Kits como o BlackHole exploram falhas em softwares populares, como leitores de PDF, plugins de navegadores, e até mesmo brechas do Windows, o que potencializa o número de vítimas. E não para por aí: eles ainda fornecem estatísticas ao cibercriminoso, informando quantas pessoas acessaram as páginas infectadas, quantos foram atingidos e qual a falha que mais foi usada com sucesso.
De acordo com a análise da Kaspersky Lab, o BlackHole agora está sendo usado em ataques no país para promover a instalação de trojans bancários e, dessa forma, roubar senhas e dados de usuários dos serviços de internet banking. “O uso de exploit kits em ataques nacionais significa na prática que os clientes de internet banking estarão expostos a mais riscos enquanto navegam, e poderão ser infectados mais facilmente, sem que ao menos percebam isso”, afirma Fábio Assolini, analista da Kaspersky no Brasil. “Os ataques geralmente são bem elaborados, desenvolvidos de forma a terem uma baixa taxa de detecção e bloqueio pelas soluções de segurança mais usadas.” Atiçando a curiosidade O processo de infecção começa com um e-mail, que usa engenharia social para despertar a curiosidade do usuário. Como exemplo, a Kaspersky aponta um suposto vídeo censurado da “Juju Panicat” que circula na web e traz, na verdade, um link para o domínio co.cc, onde os códigos do BlackHole estão prontos para entrar em ação sem a intervenção do usuário.
Já sabe né? NÃO CLIQUE. / Imagem: Kaspersky
Logo após o clique, o exploit kit realiza vários testes para verificar quais softwares desatualizados estão instalados no computador. A partir dessa análise, o BlackHole dá o próximo passo para concluir a infecção, executando o código malicioso de acordo com o programa desatualizado encontrado. Como resultado, a vítima começará a ser redirecionada para sites falsos de bancos brasileiros.
Para se proteger, a Assolini alerta que é “extremamente importante manter todos os plugins atualizados: Flash Player, Java e leitor de arquivos PDF. Devido ao grande número de ataques envolvendo o Java, especialistas sugerem que os usuários removam o plugin ou desativem-no”. Outra medida recomendada é usar um navegador seguro, como o Google Chrome, que consegue bloquear alguns ataques.
Cerca de 20% dos computadores comprados em diferentes cidades chinesas estão infectados com programas maliciosos ainda na fábrica, segundo a Microsoft.
Na última quinta-feira, um tribunal da Virgínia, nos Estados Unidos, deu à empresa permissão para desativar uma rede de mais de 500 vírus que davam acesso aos computadores das vítimas.
A decisão foi tomada após um relatório da própria Microsoft, que dizia que cibercriminosos passaram a se infiltrar em cadeias de produção de computadores para colocar vírus nos computadores.
Vírus Nitol
Investigadores da Unidade de Crimes Digitais da companhia americana compraram 20 computadores em diversas lojas na China e descobriram que pelo menos quatro deles já estavam infectados com um vírus chamado "Nitol".
Este e outros programas maliciosos, chamados de malware, permitem realizar ataques a partir de computadores remotos, roubar senhas de banco e até ligar remotamente a webcam e o microfone da máquina.
Nos últimos anos, a Microsoft conseguiu permissões similares para combater vírus e redes que controlam programas maliciosos.
Neste caso, a empresa disse ao tribunal que a maioria dos servidores de internet usados para controlar os computadores estava na China, e alguns em estados norte-americanos como Califórnia, Nova Iorque e Pensilvânia.
Tolerância zero
A maior parte dos computadores infectados com vírus Nitol se conectavam a um centro de controle no domínio 3322.org, registrado em nome de uma empresa de tecnologia chinesa.
Segundo a Microsoft, o domínio chinês abriga, sozinho, 500 tipos de softwares maliciosos.
O domínio 3322.org também vem sendo associado a ataques e ações de espionagem vindos da China contra empresas americanas e europeias.
O proprietário da empresa registrada no endereço, Peng Yong, disse à agência de notícias Associated Press que não tinha conhecimento da decisão americana e que sua empresa tem uma política de "tolerância zero" para atividades ilegais no domínio.
No entanto, ele afirmou que "não pode negar o fato de que usuários podem estar usando seus domínios para propósitos escusos."
Ainda há muitas funções high-tech que queremos no celular, mas a Microsoft registrou uma patente para algo tão simples, primitivo e incrível que você vai dizer “como não pensei nisso antes?”: a função de bater no seu celular para ele não fazer mais barulho.
É simples assim: o celular faz qualquer ruído, você bate nele, e ele cala a boca.
Medir um golpe com o acelerômetro parece uma solução bastante elegante, apesar de violenta, para o problema “cacete-meu-celular-tá-fazendo-barulho-no-meu-bolso-PARE”. E você não será acusado de agressão ao espancar seu aparelho – ou assim espero.
A Microsoft usa bastante a palavra “whack” no registro de patente, que em inglês pode ser relacionada à masturbação. Eles podiam ter escolhido um termo melhor para a patente, mas a ideia é ótima. Com certeza eu quero bater uma… vez no celular para silenciá-lo. [Patent Bolt via The Next Web]
A Western Digital revelou na última quinta-feira (13) que planeja
iniciar a produção de discos rígidos preenchidos inteiramente por hélio.
O motivo, segundo a fabricante, é o fato de que o gás possui somente um
sétimo da densidade do ar, o que deve diminuir o desgaste dos
componentes internos dos dispositivos e aumentar suas velocidades
máximas de operação.
A publicação PC World afirma que a mudança também deve provocar uma
diminuição na temperatura de operação dos aparelhos — em comparação com
um HD convencional, um drive de 7200 RPM com a nova tecnologia registra
uma média de cinco graus Celsius a menos. A novidade também deve exigir
uma quantidade 23% menor de energia para funcionar, além de poder
oferecer um espaço interno total até 40% maior.
Foco na computação em nuvem
A tecnologia já está sendo desenvolvida há um tempo considerável pela
empresa, que somente recentemente conseguiu encontrar um método
eficiente de manter o hélio aprisionado dentro dos discos rígidos. A
expectativa é que os produtos sejam lançados em algum momento de 2013,
por um preço que ainda não foi revelado.
Brendan Collins, vice-presidente de marketing de produtos da Hitachi
Global Storage Technologies (subsidiária da Western Digital), afirma que
a novidade deve ser incorporada primeiro em um sistema de computação na
nuvem e em centros de dados corporativos. “Acreditamos que a tecnologia
vai marcar presença durante os próximos 10 anos, se tornando a nova
fundação do armazenamento na nuvem”, afirmou ele à PC World.
A Apple acaba de anunciar o iPhone 5, a sexta geração do smartphone com iOS. E grande parte dos rumores, dessa vez, se confirmaram: o aparelho apresentado por Phil Schiller tem tela de 4 polegadas, conta com um conector menor do que os anteriores e terá conexão 4G “global”.
Tela e design
Depois de seis anos utilizando telas de 3,5 polegadas em todos os iPhones já lançados, a Apple decidiu mudar — o novo iPhone tem 4 polegadas. Nada muito espalhafatoso ou gigantesco: trata-se apenas de uma linha a mais de ícones na home principal — em vez de 16 ícones por homepage, o usuário poderá agora ter até 20 ícones. Ela tem resolução de 640 por 1136 pixels, ficando com 326ppi e continuando com o nome de Retina Display. Agora com proporção de 16:9, óbvio que a Apple deixou bem claro como ela é animal para assistir a vídeos e clipes. Schiller também revelou que a tela tem 44% a mais de saturação de cor. Imagens explodindo na sua cara, sabe?
Por fora, além de crescer, o novo iPhone é construído em uma peça única de alumínio e vidro e é 18% mais fino que seu antecessor, com 7,6mm. Mesmo maior, ele também é mais leve: 112 gramas, contra 140g do iPhone 4S. Já o tal novo conector é aquilo que imaginávamos: 8 pinos, 80% menor e batizado de Lightning.
Por dentro, um novo processador A6, 22% menor e 2 vezes mais rápido do que o antecessor, o A5; memória finalmente atualizada para 1GB de RAM e opções de armazenamento em memória flash de até 64GB.
Bateria, câmera e 4G
Sobre bateria, a Apple disse que conseguiu fazer com que o novo iPhone tenha o mesmo tempo de duração de bateria em 3G e em 4G: oito horas em uso constante. 10 horas de uso em Wi-Fi e 40 horas de uso ouvindo música — haja músicas, meu amigo.
Já a câmera é 25% menor, e traz também uma série de novidades: a lente agora é de safira, o sensor de 8 megapixels, há filtro infravermelho híbrido, abertura é de f/2.4, 40% mais velocidade na captura de imagens e melhor performance em baixa luz. A gravação de vídeo, em 1080p, também ganhou melhorias na estabilização. Essa nós queremos ver bem. E a câmera frontal, para FaceTime, agora é HD, mostrando imagens em até 720p — e, se as operadoras deixarem, também poderá ser utilizado pela rede 3G/4G.
No software da câmera, a novidade é o modo panorâmico, para captura de uma cena completa. Algo que já existia por meio de apps terceiros, agora está embutida no sistema e deve casar bem com a tela mais esticada e com nova proporção.
O novo iPhone também é o primeiro smartphone da Apple a ter um chip LTE — ele é o primeiro iPhone com 4G. A importante diferença aqui: a Apple disse que a nova conexão funcionará também na Europa. Isso significa que o chip funciona em diversas frequências do LTE, e isso pode ser bom para nós, brasileiros: nossa frequência de 4G é completamente diferente dos EUA, mas é utilizada na Europa, por exemplo. Isso pode significar que os aparelhos não terão que ser adaptados especificamente para o mercado nacional.
Novos truques do iOS 6
Na parte de software do iOS 6, Forstall mostrou bastante o novo aplicativo de Mapas, um ponto importantíssimo do iOS 6 e que a Apple precisa mostrar que está funcionando bem: o sistema terá navegação curva a curva embutido, há um motor de pesquisas para pontos de interesse que já conta com mais de 100 mil pontos cadastrados e aquele esquema de mapas em 3D, que já vimos na WWDC. Falando no antigo evento, outras melhorias, como o Passbook e um Siri mais esperto também foram exibidas pela segunda vez.
O que temos de bem novo: a data de seu lançamento. O iOS 6 chega aos humanos no dia 19 de setembro.
Preço e disponibilidade
Nos EUA, o iPhone 5 continuará custando o mesmo que seu antecessor: US$199, US$299 e US$399 para os aparelhos de 16GB, 32GB e 64GB, respectivamente, em contrato de 2 anos com as operadoras. A pré-venda começa no dia 14 de setembro, e as entregas começam no dia 21 de setembro. Essas datas também se aplicam para o Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Austrália, Japão, Hong Kong e Cingapura.
No resto do planeta? Bem, a Apple diz que novos países receberão o aparelho no dia 28 de setembro, sem especificá-los, e que aumentará o números de países “em dezembro”. Ou seja, só no fim do mês descobriremos se, enfim, o Brasil fará parte pela primeira vez da segunda leva de países do iPhone.
A disputa judicial de 20 anos pela patente do bina terminou com vitória de Nélio Nicolai, 72
A disputa judicial de 20 anos pela patente do bina terminou com vitória do brasileiro criador da aplicação que permite identificar previamente as chamadas telefônicas em aparelhos fixos e celulares. O inventor mineiro Nélio Nicolai, 72 anos, obteve reconhecimento oficial de duas operadoras, segundo o Estadão.
A Claro/Americel extinguiu processo movido pela empresa de Nélio e a Vivo foi condenada a indenizar o inventor. A decisão da 2ª Vara Cível de Brasília determina que a operadora pague em juízo "o correspondente a 25% do valor cobrado pela ré por conta do serviço de identificação de chamada para cada usuário e em cada aparelho".
No Brasil, o bina custa mensalmente a cada assinante R$ 10 ou US$ 6. E são 256 milhões de celulares com esse serviço no país, o que leva a faturamento mensal de R$ 2,56 bilhões. A condenação da Vivo deverá provocar medidas judiciais similares envolvendo operadoras que utilizam o bina.
Não é de hoje que o homem, pelo menos alguns de nós, tem a vontade de voar como os pássaros. Se o paraquedas, a asa-delta ou o parapente não causam fortes emoções em você, espere para conhecer o wingsuit.
Esse traje foi desenvolvido para que o paraquedista tenha um controle maior sobre o seu voo, baseando-se em leis da Física com um toque de tecnologia. A roupa especial permite que a pessoa que o utiliza consiga percorrer grandes distâncias e passe muito (muito mesmo) perto do solo.
Neste artigo, vamos explicar como o wingsuit funciona, mostrar algumas curiosidades sobre essa maneira ainda mais radical de saltar de paraquedas e revelar o que os malucos, digo, praticantes desse esporte andam preparando para o futuro.
História do esporte
Como você deve imaginar, a história do wingsuit é basicamente um desdobramento e avanço do paraquedismo. O primeiro salto de paraquedas feito de um avião aconteceu em 1912 – menos de uma década após o primeiro voo realizado pelos irmãos Wright (aqui temos um impasse: na outra ponta da disputa, está Alberto Santos Dumont).
Polêmicas à parte, devemos ressaltar a coragem dos pioneiros desse esporte, que foram descobrindo como funcionava a aerodinâmica da queda livre saltando. De acordo com o site Wingsuit.dk, nos anos 30 surgiram os primeiros esboços do wingsuit. Os aparatos inventados naquela época eram feitos de materiais rígidos, como madeira, lona e até aço.
Contudo, essas asas rudimentares tinham pouca mobilidade, limitando o movimento dos paraquedistas na hora de saltar dos aviões e acionar os paraquedas – além de outros problemas técnicos. Com isso, entre 1930 e 1961, 72 dos 75 homens que testaram esses dispositivos morreram.
Na década de 80, o alemão Christoph Aarns resolveu colocar um material mais flexível e membranoso nas estruturas das asas, proporcionando que a queda fosse mais devagar e estável. Porém, na década seguinte a humanidade conheceu o que pode ser considerado o primeiro protótipo do wingsuit.
O paraquedista francês Patrick de Gayardon incrementou a sua roupa de salto com superfícies entre as suas pernas e braços. Infelizmente, ele morreu em 1998 testando o seu invento, mas o seu legado foi importantíssimo para a consolidação dessa modalidade.
Um dos seus praticantes mais experientes é o brasileiro Luigi Cani, que já saltou de um helicóptero sobre o Corcovado e a estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, no ano de 2007. Nessa oportunidade, Cani chegou a raspar em uma formação rochosa, mas, embora a sua roupa tenha rasgado, ele conseguiu pousar em segurança.
Aerodinâmica em ação
O voo com o wingsuit, grosso modo, acontece da mesma forma como um avião consegue se manter voando: as asas criam uma área maior de resistência com o ar. A velocidade da queda livre faz o resto do trabalho. Logicamente, a explicação técnica disso é um pouco mais complicada.
Como explica o site HowStuffWorks, a primeira coisa que você tem que ter em mente é que o ar, assim como a água, é fluido. Basta colocar a mão para fora do carro em movimento para sentir a presença desse princípio. Enquanto o veículo se locomove, o ar gera uma força contrária. Obviamente, essa resistência também existe quando você está caindo do céu.
O wingsuit ainda explora outras quatro forças: peso, sustentação, empuxo e arrasto. As duas primeiras correspondem ao movimento vertical de um objeto. O peso ”puxa” o que está caindo para baixo. No sentido contrário, a força de sustentação ocorre quando a resistência do ar se equipara ao peso.
Quando há um equilíbrio entre esses princípios, o objeto é capaz de planar. Infelizmente, a área proporcionada pelo wingsuit não atinge tal equiparação – como acontece em alguns modelos de aeronaves, os planadores, que podem voar sem ter motores. É por isso que a prática dessa modalidade “exige” (você vai entender essas aspas mais tarde) a utilização de paraquedas.
Por sua vez, o empuxo é responsável pela movimentação horizontal de um objeto. Geralmente, essa força é mantida ou mais explorada com a presença de propulsores, como as asas de um pássaro ou as turbinas dos aviões.
No caso dos paraquedistas, o impulso inicial ao sair da aeronave é suficiente para que ele tenha um deslocamento frontal – lembre-se do desenho de uma parábola que o seu professor de Física fez no quadro-negro para explicar a trajetória de uma bomba lançada pelos aviões de guerra. O simples fato de correr e pular de um penhascotambém é válido para se obter esse princípio.
Na contramão está a força de arrasto, a qual é promovida pelo ar na direção oposta ao movimento horizontal do objeto. A soma de tudo isso ocasiona a chamada razão de planeio, que basicamente é a relação criada entre a força de sustentação, a força de arrasto e o peso. As diferentes pressões dessas forças sobre o paraquedista e o seu wingsuit é que permitem que ele voe para frente.
A roupa
Embora o wingsuit pareça ter apenas pedaços de tecidos costurados entre os braços e pernas da roupa tradicional de paraquedismo, ele possui detalhes importantes para o seu correto funcionamento. Portanto, não tente fazer o seu próprio macacão de salto em casa.
Como o corpo do paraquedista funciona como estrutura de sustentação para as “asas” do wingsuit, esse tipo de vestimenta especial é produzido com materiais de extrema durabilidade, mas sem a presença de tecidos muito rígidos.
Os modelos convencionais do wingsuit possuem membranas entre os braços e as pernas. Essas asas (esse é realmente o nome dado a essa parte da roupa) possuem pequenas entradas na parte de baixo para que o ar entre e as infle – tornando-as mais firmes e com o formato aerodinâmico ideal para que o paraquedista tenha uma melhor sustentação no ar e possa realizar as manobras com mais precisão.
Entre os membros inferiores, a asa é dividia ao meio. Do joelho para baixo, a sua estrutura é a mesma apresentada nos braços – com as entradas de ar. Contudo, do joelho para cima, a asa conta com o chamado “painel defletor”.
Sem as fissuras, essa parte funciona como um estabilizador de voo, diminuindo as turbulências ocasionados pela forte pressão do ar. Qualquer característica comum entre o wingsuit e a fisiologia dos esquilos-voadores não é mera semelhança: a roupa foi inspirada nesses roedores que são capazes de pular longas distâncias usando os mesmos princípios desse esporte.
Para fechar o conjunto de salto, o atleta conta com um paraquedas tradicional a fim de que o seu pouso seja mais seguro e confortável. Clique aqui para conferir um vídeo interativo que mostra um salto de wingsuit em 360 graus.
Controle de voo
Para controlar o voo, o paraquedista conta com três posições básicas. Na primeira delas, o atleta deve manter o seu corpo rígido e com uma pequena curvatura para trás (1). Assim, ele tem uma queda mais lenta e estável. Em contrapartida, a sua velocidade não é tão alta. Essa posição é considerada a ideal para os saltos de wingsuit.
Inclinando levemente o corpo para baixo e dobrando um pouco os joelhos (2), o saltador consegue usar as diferentes pressões do ar para impulsioná-lo para frente com uma velocidade maior. A angulação “perfeita” para essa posição pode variar de acordo com o tamanho e o peso do paraquedista.
Por fim, os mais aventureiros e radicais do esporte podem atingir as máximas velocidades possíveis mantendo o seu corpo reto e rígido e inclinando-o acentuadamente para baixo (3). Para mudar de direção, o atleta deve girar seus braços, ombros, pernas e quadril mudando o formato das asas e redirecionando a pressão do ar.
Cada movimento deve ser feito de maneira uniforme e suave, pois ações bruscas podem fazer com que o esportista perca estabilidade, podendo levá-lo a entrar em “parafuso”, ou seja, rodar loucamente sem qualquer controle. Por isso, a prática do wingsuit é indicada apenas para paraquedistas experientes, que possuam pelo menos 500 saltos em seu histórico.
O menor erro de cálculo pode fazer com que o paraquedista tenha sérios acidentes, como o mostrado no vídeo abaixo.
Recordes mundiais no wingsuit
Saltando de paraquedas da forma tradicional, você cai a uma velocidade média de 193 km/h e pode planar entre 48 e 97 km/h. Com o wingsuit, a proporção desses valores se inverte. Isso significa que o esportista cai mais devagar, mas pode progredir para frente mais rapidamente. Normalmente, usando essa roupa especial o atleta atinge uma velocidade média de queda livre que varia de 81 a 97 km/h e é capaz de planar de 113 a 145 km/h.
Esses são os parâmetros normais de voo com o traje inspirado em esquilos. Contudo, existem algumas pessoas que não sabem lidar muito bem com limites, por isso elas tentam ir cada vez mais longe e mais rápido.
Em abril deste ano, o colombiano Jhonathan Florez bateu os recordes de maior distância percorrida (26,2 km), a queda livre com maior duração na categoria (9 minutos e 6 segundos) e o salto da maior altitude (11.358 metros). O paraquedista a atingir a maior velocidade com o wingsuit foi o japonês Shin Ito em maio de 2011, superando 363 km/h.
Novos desafios
E se apenas recordes de altitude, distância e velocidade não bastam para botar medo em alguns paraquedistas, eles inventam novos – e mais arriscados – desafios. No dia 23 de maio de 2012, o britânico Gary Connery fez uma proeza inimaginável para muitas pessoas: saltou e não acionou o paraquedas.
Ele usou um wingsuit projetado especialmente para o feito e aterrissou “suavemente” em uma enorme pilha de caixas de papelão que serviram para amortecer o impacto. Outros paraquedistas experientes também estão fazendo estudos e testes para saltos semelhantes, incluindo o americano Jeb Corliss e o brasileiro Luigi Cani.
A evolução
Não contentes com as limitações do wingsuit, os homens-pássaro criaram uma outra variação dessa roupa: o wingpack. O diferencial desse traje são as asas feitas de fibra de carbono – o que as tornam mais rígidas. Esse equipamento é considerado um híbrido de asa-delta e wingsuit.
Em meados de 2003, o austríaco Felix Baumgartner – o homem que pretende saltar da estratosfera – usou um wingpack para saltar de 9 mil metros de altura e percorrer mais de 35 km, atravessando o canal da Mancha em cerca de 14 minutos. Três anos mais tarde, a empresa alemã de tecnologia e segurança ESG lançou um modelo chamado Gryphon, o qual era voltado para forças militares de operações especiais.
Onde você prefere usar a internet? No escritório ou em casa? Em encontros românticos ou no banheiro? Pois é, uma pesquisa realizada pela Intel mostra alguns dados bem reveladores sobre os hábitos de consumo e compartilhamento de informações dos brasileiros. Entre os principais resultados apontados no estudo estão alguns relacionados à “etiqueta na utilização da internet móvel”.
Segundo a pesquisa, cerca de 59% dos adultos se incomodam com pessoas que digitam mensagens no celular enquanto dirigem. 49% já presenciaram pessoas visualizando conteúdo impróprio para menores enquanto estavam em público e 62% não acham correto quando alguém está falando muito alto ao celular. Essas são apenas algumas das situações descritas pelas pesquisa.
Além disso, também foram revelados alguns hábitos que os próprios entrevistados possuem e que são relacionados às situações em que as pessoas costumam utilizar a internet. Entre as que mais se destacam, estão férias (54%), refeições com outras pessoas (22%), eventos esportivos (24%), hospitais (20%), banheiros (16%), casamentos (15%), encontros românticos (13%) e funerais (3%).
Você pode conferir mais detalhes a respeito da Mobile Etiquette 2012 por este link. Lembre-se sempre de mudar o país de análise para “Brazil”, na barra de seleção que está localizada logo abaixo da descrição de cada parte da pesquisa.
A Amazon, maior empresa de comércio eletrônico do mundo, começa as atividades no Brasil no dia 1 de setembro. A informação é do site Brasil Econômico e, segundo executivos ligados à companhia, a meta é vender 1,1 milhão de produtos até o final do ano. Para 2013, a expectativa é alcançar a marca de 6 milhões de unidades vendidas.
Trabalhando inicialmente apenas com a versão online, em sua primeira fase no país a empresa deve manter o foco em produtos como CDs, DVDs, Blu-rays, jogos de video game, livros e softwares. Móveis e televisores LCD serão disponibilizados apenas em uma segunda fase, de acordo com os resultados obtidos pela companhia.
Um centro de distribuição de mercadorias está sendo preparado para a cidade de São Paulo e, a exemplo do que acontece com a B2W, responsável pelos sites Submarino, Americanas e Shoptime, deverá ser o coração de todas as operações da empresa no país.
Mudanças no mercado
A chegada da gigante Amazon ao mercado brasileiro deve ampliar os números do segmento no país e impor mudanças na forma como o comércio eletrônico é feito no Brasil. A B2W, por exemplo, vem acumulando prejuízos nos últimos anos. Em 2011, o déficit foi de R$ 89,2 milhões, mesmo em um ano em que o mercado cresceu 26%.
Para a Amazon, um dos maiores desafios será enfrentar as dificuldades de logística no país, e encontrar um bom parceiro para as entregas é tido como prioridade máxima pela empresa. Contudo, inicialmente, a companhia deverá utilizar o serviço dos Correios para as suas encomendas.
Hoje em dia, é difícil imaginar um computador em casa sem acesso à rede via Wi-Fi, pois a maioria das pessoas já prefere o uso de notebooks pela comodidade e praticidade. Outro fator importante são os smartphones: quem utiliza esses aparelhos sabe que não é possível confiar nas redes 3G o tempo todo, e a primeira oportunidade de pular para o Wi-Fi é sempre bem-vinda.
O problema é que algumas vezes esse tipo de conexão pode apresentar problemas. Seja por interferências de outros equipamentos, pelo mau posicionamento do roteador ou até mesmo pela baixa qualidade do aparelho.
A seguir, vamos conhecer 10 dicas muito boas para resolver de vez todos os problemas que você possa ter com o Wi-Fi.
Assim como todos os equipamentos eletrônicos e tecnologias, a Wi-Fi está em constante evolução, portanto, sempre que puder, você deve atualizar os seus aparelhos para garantir sempre mais velocidade e confiabilidade na transmissão de dados.
Existem quatro padrões IEEE 802.11 para redes sem fio atualmente: A, B, G e N. Enquanto o padrão B transfere os dados com até 11 Mbps de velocidade, os padrões A e G conseguem transmitir informações em até 54 Mbps. O mais moderno é o formato N, que consegue enviar e receber dados em até 600 Mbps.
Para conseguir atingir velocidades maiores de transmissão, você precisa ter um roteador que seja capaz de transmitir no padrão N e uma placa de rede compatível com esse formato. As placas de rede mais antigas podem ser substituídas com facilidade. Já os roteadores precisam ser trocados por modelos mais novos.
2. Posicione o seu roteador no melhor lugar possível
Mesmo que o seu roteador não combine com a decoração de sua sala de estar, não é aconselhável que você o esconda atrás de algum móvel. É extremamente importante que ele fique posicionado em um local alto e completamente livre de obstáculos. Afinal de contas, ele é um transmissor de sinal e precisa de espaço.
O ideal é deixar o equipamento no local mais central de sua casa, assim você garante a melhor cobertura de sinal possível até nos cantos mais distantes. Outra dica importante é manter o aparelho em um lugar alto, como em cima de alguma prateleira, ou preso na parede mesmo.
Algo que muitas pessoas fazem ao perceber que o sinal está fraco é posicionar as antenas do roteador em direção ao local em que você está. Isso é completamente errado, afinal de contas, o roteador não é uma antena de TV. Portanto, para garantir a qualidade do sinal, deixe sempre as antenas do aparelho apontadas para cima.
3. Procure um canal de transmissão que esteja liberado
Os roteadores transmitem ondas de rádio e, para que o sinal possa trafegar sem problemas, ele precisa de um canal de comunicação que não interfira em outros aparelhos.
Como hoje em dia quase todo mundo possui um equipamento desses em casa, é normal que existam conflitos, principalmente se eles utilizarem o mesmo canal de transmissão.
Mas como descobrir qual o canal mais adequado para utilizar? Existe um programa para aparelhos Android muito eficiente chamado Wi-Fi Analyser que pode responder essa pergunta. Após descobrir qual dos canais está sendo menos utilizado, reprograme o seu roteador e aproveite o sinal de rede muito mais estável.
Além de outros roteadores próximos, existem diversos outros equipamentos que podem causar interferência em sua rede. Telefones sem fio e fornos de micro-ondas estão entre os principais responsáveis por isso.
Para evitar esse problema, você pode adquirir aparelhos de telefone ou roteadores com frequências diferentes. Caso instalar novos equipamentos não seja uma opção, simplesmente posicioná-los longe um do outro pode resolver os problemas na maioria dos casos.
5. Aumente a segurança de sua rede e livre-se dos ladrões de sinal
Mesmo que o seu roteador já tenha uma senha cadastrada, pode ser que ela seja muito simples e algum vizinho oportunista esteja roubando o sinal de sua rede, deixando-a lenta. A melhor maneira de evitar que esse tipo de coisa aconteça é escolher um padrão de segurança mais avançado, como o WPA.
A senha deve ser de difícil acesso, sempre misturando letras e números. Assim como todos os códigos de segurança, você deve mudá-lo frequentemente. Para evitar que outras pessoas identifiquem a sua rede e possam tentar “adivinhar” a senha, evite usar nomes que indiquem de onde é o sinal, como “Wi-Fi do fulano”.
Uma última medida, um pouco mais radical, é limitar o número de conexões ao seu roteador pelo endereço MAC da placa de rede. Funciona assim: o acesso ao equipamento fica completamente bloqueado, a não ser para o código MAC que você liberou, no caso, o seu notebook ou smartphone, por exemplo.
Essa é uma boa medida de segurança, mas pode ser um incômodo ter que adicionar o MAC de cada amigo seu que vá visitar a sua casa e precise utilizar a sua rede.
6. Controle aplicativos que sequestram toda a banda
Programas de download, como BitTorrent, jogos online ou streaming de vídeo podem comprometer muito o sinal de sua rede Wi-Fi. Se em sua casa várias pessoas compartilham a mesma rede, é possível que uma máquina esteja consumindo a maior parte da banda e limitando o uso para os outros computadores.
Para resolver esse problema, você pode utilizar uma ferramenta presente em quase todos os roteadores Wi-Fi, que é o QoS (Quality of Service ou simplesmente Qualidade de Serviço).
O que o QoS faz é priorizar a transferência dos dados por protocolos, ou seja, você pode colocar chamadas em vídeo na frente do Torrent ou, se você quiser, pode bloquear completamente algum programa.
7. Aumente o sinal do seu Wi-Fi com truques caseiros
Se nenhuma das alternativas anteriores funcionou, você pode tentar modificar a antena do seu notebook ou roteador. Existem diversas maneiras simples de amplificar o sinal de sua rede Wi-Fi.
Você pode simplesmente comprar uma antena mais nova e mais potente ou seguir esta dica do Tecmundo e amplificar o sinal de sua rede utilizando uma forma de bolo. Nós já fizemos essa experiência e já nos certificamos de que ela funciona mesmo.
8. Aumente a intensidade do sinal de seu roteador hackeando o aparelho
Talvez hackear seja um termo exagerado, uma vez que você vai simplesmente reinstalar um novo firmware no roteador. O firmware é como se fosse o sistema operacional do equipamento, controlando todas as suas funções.
Existe uma configuração que costuma resolver muitos dos problemas de sinal, que é o aumento da potência das antenas. Infelizmente, poucos roteadores trazem essa opção de fábrica, pois ela pode danificar a máquina, já que a intensidade do sinal aumenta em troca da sobrecarga em alguns componentes. Mas, se você já tentou de tudo e não obteve sucesso, por que não tentar essa modificação?
Existem firmwares modificados que podem transformar o seu equipamento antigo em uma verdadeira máquina cheia de recursos modernos, entre eles, a possibilidade de amplificar o poder das antenas e outras modificações. Os mais conhecidos são o DD-WRT e o Open-WRT. Apesar de a instalação desses sistemas ser um pouco complicada, no final o processo acaba valendo a pena.
9. Transforme o seu antigo roteador em um repetidor de sinal
Se algum cômodo de sua casa não consegue receber sinal adequadamente, você pode colocar um roteador antigo no meio do caminho para amplificar o alcance da rede. Infelizmente, nem todos os roteadores trazem essa função de fábrica.
A boa notícia é que quase qualquer roteador comum pode ser um repetidor de sinal. Para fazer isso, você pode instalar o DD-WRT, como já foi mencionado anteriormente. Depois de modificar o aparelho, basta configurar o equipamento para que ele retransmita o sinal do primeiro roteador.
10. Programe o seu roteador para que ele reinicie esporadicamente
Muitas vezes o roteador pode travar por causa do aquecimento. Para restaurar a “sanidade” do equipamento, você pode reiniciar ele de tempos em tempos manualmente.
Isso é outra vantagem de nosso amigo DD-WRT. Com ele, você pode mandar seu roteador reiniciar todas as noites, por exemplo. Isso é muito prático se ele ficar em um local de difícil acesso.