sexta-feira, 28 de junho de 2013

Lente de contato consegue transformar seu olho em um "telescópio"

Lente de contato consegue transformar seu olho em um
Superlentes de contato podem resolver problemas graves de visão. (Fonte da imagem: Reprodução/Business Wire)

Um grupo de pesquisadores norte-americanos e suíços desenvolveu uma lente de contato que mais parece um telescópio que pode ser usado nos olhos. O objetivo é ajudar idosos que sofrem com problemas degenerativos no globo ocular, o que gera uma perda gradual de visão conforme a pessoa envelhece.

A lente desenvolvida por eles pode ser usada por aquelas pessoas que não conseguem mais utilizar óculos ou por quem as lentes de contato comuns não fazem mais nada. Assim, esse novo dispositivo poderia ampliar a visão dos pacientes como se fosse um verdadeiro telescópio acoplado aos olhos, aproximando imagens. Ele inclusive pode ser ativado ou desativado pelo usuário.

Isso é possível por conta do cristal líquido no interior das lentes de apenas 1 milímetro de espessura. Dessa forma, quando as moléculas estão ajustadas em uma orientação específica, elas conseguem captar mais luz e direcioná-la para pontos da retina que ainda estão saudáveis. O contrário também é possível, desativando completamente o efeito da lente.

Ao que parece, a lente seria feita sob medida para uma pessoa, podendo ser apenas “ligada” ou “desligada”. Além do mais, como o produto é novo e ainda está recebendo ajustes, não há uma previsão certa de quando isso poderá ser comercializado e de fato ajudar pessoas pelo mundo.

Fonte: tecmundo

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Primeiras imagens do Windows 8.1 Preview

O Windows 8.1 Preview será disponibilizado oficialmente para download amanhã, dia 26 de junho, mas as primeiras imagens dele já apareceram na Web.
As imagens mostram o build 9431, mesmo do Windows Server 2012 R2 Preview, e novidades como o botão Iniciar na área de trabalho, atela inicial com, blocos dinâmicos com tamanho personalizado, o modo de visualização Todos os aplicativos e o navegador Internet Explorer 11.

Imagens do Windows 8.1 Preview:

Primeiras imagens do Windows 8.1 Preview
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E por falar no botão Iniciar do Windows 8.1 Preview, o menu de opções avançadas que aparece quando clicamos com o botão direito do mouse sobre ele inclui as opções para desligar e reiniciar o PC, assim como no Windows Server 2012 R2 Preview:
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Sobre o Windows 8.1

Windows 8.1 é o nome da primeira grande atualização para o Windows 8. Esta atualização será disponibilizada gratuitamente para os usuários do novo sistema operacional da Microsoft através da Windows Store no segundo semestre de 2013.
Além de correções de bugs, esta atualização trará o navegador Internet Explorer 11, novas opções para personalização da tela inicial, mudanças na versão “Metro” do painel de controle, novos aplicativos, suporte para uso de aplicativos como alarmes na tela inicial, otimizações com foco nos novos processadores Haswell da Intel, mudanças internas no kernel do Windows para melhorar o desempenho geral do sistema operacional e muito mais.
Além disso, o Windows 8.1 também terá suporte para aparelhos com telas menores que 10 polegadas, o novo recurso Assigned Access (antes conhecido como modo Kiosk) e o suporte para resolução de 1024 x 768 no recurso Snap View (que permite a execução de aplicativos lado a lado):
Microsoft exibe o Windows 8.1 na TechEd 2013
Outro detalhe é que o menu Iniciar não voltará. Em seu lugar está um botão Iniciar na barra de tarefas. Este botão oferece acesso rápido à tela inicial assim como o botão de mesmo nome localizado na barra de Charms do Windows 8.
O site sobre a versão Preview do Windows 8.1 com informações para usuários corporativos pode ser encontrado aqui.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Pesquisadores querem criar lentes de contato com recursos do Google Glass

Lentes de contato utilizam o grafeno e podem ser utilizadas para combater problemas de saúde.
Pesquisadores trabalham em lentes de contato inteligentes (Fonte da imagem: Reprodução/Technology Review)

Se já existe muita discussão em torno do Google Glass e o fato de que o dispositivo pode ser indiscreto em determinados ambientes, eis que uma pesquisa científica promete ir um pouco mais longe.

Um grupo liderado pelo engenheiro químico Jang-Ung Park, do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia de Ulsan, na Coreia do Sul, conseguiu criar uma lente de contato que traz um diodo que emite luz – e que poderia trabalhar de forma bem semelhante aos óculos da Google. Para inseri-lo, os cientistas contaram com a colaboração de alguns pesquisadores da Samsung.

Tudo foi feito com base em um material desenvolvido pelos próprios cientistas e que traz um alto grau de condutividade. Essa matéria-prima é composta por uma mistura, uma espécie de sanduíche de nanofios de prata com grafeno.

As lentes de contato já foram utilizadas em alguns testes com coelhos que, segundo os pesquisadores, apresentam olhos com tamanho similar aos humanos. Segundo os estudos, os resultados foram positivos, pois os animais usaram as lentes por mais de cinco horas e não mostraram irritação na vista ou sequer coçaram os olhos durante o período. Os “sistemas eletrônicos” das lentes também continuaram funcionando normalmente enquanto os coelhos utilizavam as lentes.
 
Para o futuro
Apesar dos testes se mostrarem bem promissores, o trabalho ainda está engatinhando e dando os seus primeiros passos. Ainda que o díodo inserido possa ser considerado como a presença de uma futura tela nas lentes de contato, ele representa somente um pixel, ou seja, muito trabalho nesse sentido ainda precisa ser desenvolvido.

Ilustrações mostram um pouco da tecnologia empregada (Fonte da imagem: Reprodução/UNIST)

Contudo, Jang-Ung Park, em conjunto com Sung-Woo Nam, da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, já descobriu que esse sanduiche utilizando camadas de grafeno e nanofios de prata pode ser mesmo o caminho ideal nesses estudos.

Segundo o engenheiro químico, o material se mostrou flexível, pode ser esticado e transmite 94 por cento da luz visível. Além disso, ele também tem uma resistência elétrica muito menor se comparado aos padrões atuais da indústria: 33 ohms, contra os 50 ohms por quadrado utilizados atualmente.

Monitoramento da saúde
Além dos recursos do Google Glass, a principal meta dos desenvolvedores é conseguir desenvolver sistemas de monitoramento da saúde com base nas lentes de contato. Uma das ideias seria utilizar biosensores nos displays que fossem capazes de analisar o tecido lacrimal dos olhos e identificar doenças, por exemplo. Problemas de visão, como a compensação de luzes, por exemplo, também podem, no futuro, ser combatidos por meio dessas “lentes inteligentes”. 

Fonte: Baixaki

quarta-feira, 12 de junho de 2013

As ideias da concorrência que a Apple usou no iOS 7

Como prometido, o novo iOS 7 recebeu uma interface totalmente nova, desta vez com forte influência de Jony Ive. Mas algumas dessas novidades já estavam presentes em outros sistemas da concorrência – tanto os atuais, como alguns que (na prática) já se foram.
Em toda versão do iOS, a Apple adota algo que já existia antes, e os críticos sempre são rápidos em notar isso. Separamos aqui as principais influências da empresa.
É a mesma história que ouvimos desde pelo menos 2009: o iOS 3 ganhou copiar e colar em todo o sistema? “O Android já tem!” Com o iOS 4, veio a multitarefa e videochamada por FaceTime – “Nokia com Symbian já tem!” A central de notificações do iOS 5 e a maior integração com redes sociais no iOS 6 causaram reação semelhante.
E mesmo assim, os críticos sempre esquecem que a Apple raramente é a primeira em implementar funções novas, ou mesmo em criar produtos totalmente novos. Ora, ela nem foi a primeira a criar um MP3 player, nem a primeira a criar smartphones, nem a primeira a criar tablets. E ela não será a primeira a criar uma TV inteligente, nem um relógio de pulso inteligente.
O que a Apple faz de melhor é refinar a experiência de uso ao seu jeito, seja no hardware ou software. Por isso, é inegável que ela seja influenciada por interfaces e funções que vieram antes. Dessa forma, vejamos os antecessores que claramente inspiraram a Apple ao criar o novo iOS 7.

Plano e profundo

ios-7-icones
Com o iOS 7, a Apple deixa de lado o esqueumorfismo: eles até soltaram várias piadas durante a keynote, criticando as texturas de couro, feltro e vidro que tentavam imitar elementos da vida real.
Assim, o iOS 7 adotou elementos do flat design, algo que outras empresas estão fazendo há algum tempo. O maior exemplo é o Windows Phone, com cores fortes, foco em tipografia e elementos de interface que são realmente digitais. O Google também passou a adotar elementos do flat design em seus apps.
Além disso, o iOS 7 ganhou profundidade: para dar a noção de camadas, o iOS 7 usa um efeito paralaxe na tela inicial, que permite ver “atrás” dos ícones; e desfoque Gaussiano ao se navegar dentro de apps. O efeito paralaxe está longe de ser novo: ele está disponível até para iDevices com jailbreak (apesar de ser menos refinado). E o desfoque, que lembra vidro, remete à forma como o Windows Vista e 7 organizam as janelas.

Tela de multitarefa

ios7 multitask webos
Há quatro anos, a Palm mostrava a multitarefa o webOS: cada app era uma carta, e você deslizava entre elas horizontalmente; para fechar um app, basta deslizá-lo para cima.
A ideia era tão boa que acabou sendo reproduzida, mesmo que em parte, em outros sistemas. O Windows Phone é um deles. O Android faz algo semelhante – pudera, já que seu designer Matias Duarte veio da Palm. E, agora, o iOS 7 entra na lista dos inspirados pelo finado webOS.

Control Center

ios7 control center android bb10
O novo menu do iOS 7, aberto ao deslizar a partir da borda inferior do iPhone, permite acesso rápido a configurações de Wi-Fi, Bluetooth, modo avião e outros.
Esta era uma função desejada por muitos usuários do iOS, mas que começou no Android: as skins de fabricantes, especialmente Samsung e LG, incluíam botões no menu de notificações. O Symbian, nas versões mais recentes, também adotou esses botões. O BB10, da BlackBerry, fez o mesmo.
Na verdade, iDevices com jailbreak já possuem isso há anos, com o SBSettings. Por enquanto, dos maiores sistemas móveis atualmente, só o Windows Phone não possui controles nativos para acesso rápido.

Tela de bloqueio

ios7 bloqueio
No iOS 7, a tela de bloqueio deixou de lado a antiga área “Deslize para destravar”: agora você pode desbloquear a partir de qualquer ponto da tela. Ela também reúne as notificações, e ao deslizá-las, você é levado ao app correspondente. Era basicamente assim que funcionava a tela de bloqueio no Nokia N9, que rodava o MeeGo Harmattan.
Agora também é possível abrir a central de notificações a partir da tela de bloqueio, algo implementado no Android 4.2.

Apps nativos

Nós torcíamos que a Apple implementasse mais gestos no iOS para melhorar a usabilidade do sistema no iPhone 5. Um dos gestos é voltar deslizando o dedo na borda esquerda, e ele está presente nos apps nativos. Mas esse gesto estava presente no N9, e também foi implementado no BlackBerry 10.
io7 weather
Durante a keynote, a Apple passou um bom tempo mostrando o app Tempo, que agora possui imagens dinâmicas de chuva, sol, nuvens e outros. Mas o design do app é bem parecido com o que vimos no Yahoo Tempo, e na verdade foi criado pela HTC há anos: um app semelhante faz parte da skin Sense (para Windows Mobile!) desde pelo menos 2009.
O app câmera agora tira fotos quadradas e aplica filtro nelas, assim como o Instagram. O app Mail, por sua vez, adotou diversos gestos e lembra bastante o Mailbox, e também o app do Gmail. E a interface para receber ligações é bem parecida com a do Windows Phone.

“Bons artistas copiam, ótimos artistas roubam”

A lista poderia continuar. O problema é que poderíamos fazer uma lista semelhante sobre o Android. E outra sobre as skins de fabricantes. E outra sobre o Windows, e outra sobre o BB10.
Porque, no final das contas, o que importa é a implementação dessas ideias, e como elas são melhoradas. Não é uma cópia pela cópia, para ficar igual à concorrência: perceba que, mesmo após tantas inspirações, o iOS 7 ainda é bem diferente do MeeGo, Windows Phone ou webOS. A Apple sabe reunir elementos como ninguém.
É isso que Steve Jobs quis dizer em 1994, quando parafraseou Pablo Picasso: “bons artistas copiam, ótimos artistas roubam”. Você se inspira no passado para criar algo novo e diferente. Ora, não dá para recriar um sistema móvel do zero todo ano. E por que evitar uma ideia que já existe se ela é boa?
Ah, os processos judiciais? Dado que a Apple já processou (e foi processada) muitas vezes em questões envolvendo propriedade intelectual, não duvido que as inspirações sejam diferentes o bastante para a empresa evitar problemas na Justiça.
Por todos esses motivos, julgar um sistema pelo que ele “copiou” de outros não leva a lugar nenhum – indiferente se falamos do iOS, Android, Windows Phone ou qualquer outro. É interessante ver cada pedaço que se popularizou de cada sistema operacional — tenha ele vingado ou não na furiosa disputa dos smartphones. Mas o importante é se concentrar na experiência de usuário, e em como tudo funciona e se encaixa. É algo que muitos deveriam ter aprendido há anos. 
Fonte: gizmodo

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Hardware livre: um supercomputador por $99

Hardware livre: um supercomputador por $99
Um supercomputador ao alcance de todos.[Imagem: Parallella]
Supercomputador livre
Há mais um participante de peso no mundo do hardware livre, um esforço para compartilhar projetos de equipamentos que qualquer um possa fabricar, usar ou vender.
Sem patentes e sem royalties, os ativistas dessa Era das Máquinas Livres acreditam que será possível contar com equipamentos mais robustos e mais baratos, tornando-os acessíveis a camadas maiores da população e tornando as pessoas independentes de empresas ávidas por lucros trimestrais.
O campo da eletrônica e da informática conhece o sistema de hardware livre há tempos, com o Arduino e o Raspberry Pi sendo os exemplos mais famosos, ocupando espaço equivalente ao que o Linux ocupa no campo do software livre.
O novo membro da turma é o Parallella, um computador completo baseado em uma plataforma projetada para ter múltiplos núcleos e múltiplos processadores.
O grande atrativo da plataforma são processadores maciçamente paralelos, baseados na tecnologia RISC, com 16 ou 64 núcleos, capazes de atingir impressionantes 45 GHz.
Hardware livre: um supercomputador por $99
O grande atrativo da plataforma são os processadores Epiphany, maciçamente paralelos. [Imagem: Parallella]
Mais impressionante ainda é o consumo desse verdadeiro supercomputador do tamanho de um cartão de crédito: ele consome meros 5 Watts de energia.
Tudo livre
O pacote completo é pouco maior do que um cartão de crédito, e já vem com Linux Ubuntu e rodando as linguagens de programação C, C++ e Python.
Com seu alto poder de processamento, o "supercomputador Parallella", como seus criadores o chamam, deverá conquistar áreas como a visão de máquina, controle de robôs, processamento de imagens etc.
Os idealizadores do projeto levantaram recursos por meio do site de doações KickStater - eles pediram US$750 mil e doadores anônimos de todo o mundo contribuíram com quase US$900 mil.
Os primeiros kits do Parallella deverão estar à venda em breve, pelos prometidos US$99,00.

Fonte: inovacaotecnologica