quinta-feira, 21 de novembro de 2013

5 prisões cheias de tecnologia de onde é quase impossível fugir

5 prisões cheias de tecnologia de onde é quase impossível fugir
(Fonte da imagem: Reprodução/Shutterstock)
Produções cinematográficas, entre filmes e seriados, que retratam fugas de prisões não faltam. Cheios de malandragem e artimanhas, os prisioneiros da ficção bolam planos complexos para burlar os sistemas de segurança das cadeias, ludibriar os agentes penitenciários e fugir sem pagar pelos seus crimes.

No mundo real, fugas também acontecem — obviamente, a maioria delas sem tanto glamour ou planejamento como aquelas que vemos nas telonas do cinema. Para evitar esse tipo de incidente dentro dos presídios, os governos e as instituições de segurança investem em tecnologia.


E, ao que parece, esses gastos e esforços têm dado certo, como você poderá conferir nos modelos e exemplos de presídios espalhados pelo mundo a seguir, dos quais é quase impossível escapar.

1. ADX Florence (EUA)

A United States Penitentiary Administrative Maximum Facility, mais conhecida como ADX Florence e localizada no estado do Colorado, é considerada a prisão mais segura dos EUA — e possivelmente uma das mais protegidas do planeta.
O presídio foi construído em 1994 para aprisionar os piores e mais cruéis criminosos do país, incluindo assassinos em série extremamente violentos e terroristas conhecidos, e um dos únicos no mundo a ser categorizado como “supermax” (um título que poderia ser traduzido para algo como “segurança supermáxima”).
Para assegurar que ninguém fuja, a cadeia possui sensores de movimento para observar atividades suspeitas, portas controladas remotamente, detecção de pressão no piso em determinadas partes do edifício e lasers de escaneamento do perímetro.
Contudo, algumas características e regras da ADX Florence são polêmicas e constantemente questionadas, como o fato de as celas (que possuem apenas uma cama e um banheiro) não permitirem a entrada da luz do sol e de os prisioneiros permanecerem praticamente o tempo todo confinados, inclusive durante as refeições. Assim, eles passam pouquíssimas horas fora desses pequenos compartimentos, sem ter quase nenhum contato com outros encarcerados.

2. Detenção Conceitual de Lelystad (Holanda)

Outra prisão que possui um avançado sistema de monitoramento é a Detenção Conceitual de Lelystad, que fica na Holanda. Inaugurada em 2006, a cadeia se destaca por um equipamento eletrônico colocado no pulso dos prisioneiros que permite o rastreamento deles, além de informar alguns de seus sinais vitais, os quais são processados por um software capaz de identificar o seu temperamento.
5 prisões cheias de tecnologia de onde é quase impossível fugir(Fonte da imagem: Reprodução/BBC)
Assim, os agentes penitenciários responsáveis por esse monitoramento poderiam facilmente descobrir uma briga ou alguma outra atividade suspeita, que provavelmente geraria estresse nos envolvidos. Aliado a isso, um dispositivo dotado da tecnologia RFID envia um sinal a cada dois segundos por todo o edifício, possibilitando a identificação de prisioneiros que estejam em locais onde não deveriam estar.
A vigilância pesada não acaba aí: esta prisão ainda possui câmeras distribuídas de maneira que cada canto dela é gravado 24 horas por dia. A “mordomia” dos presos fica por conta de uma tela de LCD sensível ao toque em cada cama para que eles organizem as suas atividades diárias, como os afazeres pessoais ou de trabalho.

3. Complexo Correcional Federal de Terre Haute (EUA)

Embora seja uma construção da década de 40, o Complexo Correcional Federal de Terre Haute, sediado no estado de Indiana, tem se mantido muito bem atualizado quando o assunto é monitoramento dos seus prisioneiros.
5 prisões cheias de tecnologia de onde é quase impossível fugir(Fonte da imagem: Reprodução/NPR)
Basicamente, o contato dos encarcerados com o mundo externo é nulo. Exatamente por causa disso, ela se tornou o destino para muitos meliantes relacionados com grupos terroristas. Além de ter mecanismos para evitar a comunicação via eletrônicos, a cadeia tem câmeras que a vigiam ininterruptamente em um ângulo de 360 graus.
Esta penitenciária ainda conta com sensores de movimento e dispositivos de reconhecimento facial, enquanto as celas, os corredores e outros cômodos são trancadas por meio de fechaduras biométricas. Dessa forma, ninguém entra ou sai dos pavilhões sem ser devidamente identificado.

4. Prisão Correcional do Sul de Queensland (Austrália)

Praticamente recém-inaugurada, a Prisão Correcional do Sul de Queensland, na Austrália, foi aberta para receber detentos em janeiro de 2012. Lá, todas as entradas do recinto possuem sensores de vibração que varrem todos os veículos que entram e saem da cadeia, possibilitando, por exemplo, a identificação dos batimentos cardíacos de alguém escondido.
Mais do que isso, os presidiários passam por exames e escaneamentos diários de corpo inteiro com o intuito de detectar possíveis contrabandos. Os visitantes também passam por revistas rigorosas e testes biométricos. Em suma, nada entra ou sai do prédio sem ser visto.

5. Centro Correcional Souza-Baranowski (EUA)

Em Massachusetts, nos EUA, está localizado o Centro Correcional Souza-Baranowski, finalizado em 1996. O seu sistema de vigilância, o qual é capaz de gravar todo o perímetro da cadeia em todos os ângulos, é tão avançado que muitos rumores indicam que ele teria sido criado por pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT), uma das instituições de ensino em tecnologia mais respeitadas do mundo.
5 prisões cheias de tecnologia de onde é quase impossível fugir(Fonte da imagem: Reprodução/Boston Globe)
Fora a gravação de imagens, as fronteiras da cadeia são monitoradas por um sistema de detecção por micro-ondas, e as portas que dão acesso das celas aos banheiros e refeitórios, por exemplo, são controladas por computadores. Até hoje, ninguém conseguiu fugir deste presídio.

Bônus

Cadeia Santa Rita (EUA)

Fundada em 1989 e com uma população de 4 mil presidiários, a Cadeia Santa Rita, que fica na Califórnia, conta com um avançado sistema tecnológico, mas que não está diretamente ligado com a segurança do local e sim com a sua sustentabilidade energética.
O local possui um complexo sistema batizado de microgrid, o qual consiste na combinação de cinco turbinas eólicas, uma célula de combustível de 1 megawatt, geradores com capacidade de 2 megawatts e painéis solares capazes de produzir 1,2 megawatt de energia.
Com isso, a prisão possui um baixíssimo consumo energético “convencional”. Além de reduzir o impacto ambiental, toda essa parafernália empregada está poupando muito dinheiro aos cofres públicos da cidade e do país.

Além de alimentar as lâmpadas e equipamentos de segurança, essa energia limpa é responsável por movimentar 25 robôs, que transportam 4.536 kg de roupas e 18 mil refeições por dia — promovendo mais alguns corte de custos.

Segundo levantamentos, o presídio tem o potencial de economizar até US$ 2,5 milhões (R$ 5,82 milhões) anualmente. Dessa forma, estimativas apontam que até 2030 essa conta pode atingir a impressionante marca de US$ 20 bilhões (R$ 46,5 bilhões).

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Como funcionam os carregadores wireless


Os carregadores wireless (sem fio) funcionam através de um fenômeno físico chamado indução, que transforma corrente elétrica em um campo magnético.

 A ideia de criar os carregadores wireless, ou sem fio, já existe há algum tempo. Eu sei que esta ideia parece ser bem futurística, mas já existe deste de o final do século XIX. O inventor austríaco Nikola Tesla, criou as primeiras teorias de transmissão de energia sem fios na virada do século XIX para o século XX, mas por causa do seu alto custo, ficou restrita por bastante tempo a apenas protótipos e pesquisas acadêmicas. Na mesma época o brilhante inventor conseguiu criar alguns dispositivos capazes de transformar sua ideia em realidade.

Agora você deve estar se perguntando, porque uma tecnologia tão antiga e útil só começou a ser utilizada nos dias de hoje? Por que, assim como ocorre com várias outras tecnologias, a tecnologia de transmitir energia “pelo ar” é muito cara, e só se tornou viável economicamente recentemente.

 

Como funciona esta tecnologia?

 

A transferência de energia “pelo ar” é um fenômeno físico chamado de indução, onde a corrente elétrica é transformada em um campo magnético. Ela é transportada do indutor, que deve estar conectado a tomada, ao outro conector que vai ser carregado. Quanto mais próximos estiverem os dois indutores (o carregador e um smartphone, por exemplo) maior é a transferência de energia, pois, ela varia de acordo com o quadrado da distância que separa os dois indutores.



Esta é a mesma tecnologia usada em TVs, rádios e até em Wi-Fi (mas enviam dados no lugar de energia). A única diferença, além do conteúdo que é enviado, é que os gadgets que vão ser carregados, usam bateria para funcionar. Isso torna o processo diferente, tecnicamente não mais difícil, ainda levando em consideração a pequena quantidade de energia que é preciso para carregar completamente a bateria de um smartphone, que é em torno de 5 Watts.

Sobre os indutores

 


Os indutores são os dispositivos que fazem os dois aparelhos - o que carrega e o que vai ser carregado - operarem na mesma frequência. Ele é necessário para que ocorra este tipo de transferência de energia.

Na prática, você pode carregar vários gadgets ao mesmo tempo, com alguma distância, se os dois indutores estiverem operando na mesma frequência. Embora seja possível carregar seus gadgets até a alguns metros de distância do carregador, é recomendado que ele esteja em cima da base de indução, para que seja carregado com mais eficiência. De maneira mais simples: quanto mais perto seu gadget estiver do carregador sem fio, melhor será sua recarga. Pois, a transferência de energia varia de acordo com o quadrado da distância entre o carregador e o aparelho.

Atualmente já existem outras tecnologias que nos permitem deixar de lado os fios, como por exemplo, o Intel Wireless Display que é a transmissão de vídeo sem fios ou roteadores sem fio de longa distância. O bluetooth, já é uma tecnologia que pode ser usada no fone de ouvido para que não seja necessário um fone com fios. 

Agora que essa interessante tecnologia está aparecendo no mercado, será que os aparelhos com fio estão com os dias contados? Afinal, não há como negar que a ideia de entrar em sua casa e imediatamente ver que todos os seus dispositivos eletrônicos estão sendo recarregados tem seu charme.

Fonte: Oficina da Net e Tecmundo

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Como remover o vírus que transforma pastas e arquivos em atalhos?

Aprenda a remover este vírus chato, que está trazendo muitos problemas, e evite perda de seus dados.

Um novo vírus de computador vem causando vários transtornos aos usuários. Trata-se de um vírus que infecta o pendrive e, simplesmente, transforma todos os arquivos e documentos em simples atalhos. Atacando em uma hora, talvez, em que o usuário precise muito do pendrive, isso leva a uma atitude desesperada: a formatação do pendrive.

Se você está com este problema, antes de formatar seu pendrive, saiba que a solução não é nada complicada, basta um pouco de paciência, em alguns casos. Esse vírus felizmente não apaga nenhum arquivo ou pasta que esteja na unidade removível, ele apenas oculta os documentos e pastas e cria atalhos falsos com o mesmo nome, quase idênticos. Portanto, já sabemos que seus arquivos ainda estão no seu pendrive, fique calmo!

Solução para o problema

Uma vez que todos os arquivos estão no pendrive, é só retirar o vírus. Mas por precaução, antes da remoção, devemos ter certeza de que os arquivos realmente estão no pendrive. Para isso, clique em “Propriedades” (em Meu Computador) no ícone do pendrive e veja se o tamanho do disco é o mesmo de antes desta praga se apossar do pendrive.

Espaço em disco no pendrive


Após confirmado que os arquivos ainda estão no pendrive, o próximo passo é a eliminação do vírus.

Identificando e excluindo o vírus

Normalmente, esse vírus infecta a raiz do pendrive com um arquivo chamado de “autorun.inf”. O arquivo fica oculto, você não consegue ver ele normalmente. Para ver o arquivo, você terá que habilitar a visualização de arquivos ocultos. Veja como visualizar arquivos ocultos e excluir o vírus.

1 - Clique em Painel de Controle, e busque por “Opções de Pasta”. Logo em seguida, clique em Opções de Pasta.


2 - Clique na aba Modo de Exibição e role até encontrar a opção “Mostrar arquivos, pastas e unidades ocultas” e a marque.
Exibindo o oculto

3 - Pronto! Agora você já pode ver arquivos e pastas ocultas. Volte para o seu pendrive, e perceba que verá outros arquivos além dos que você tinha, o vírus os criou. Você poderá ver um arquivo chamado de “autorun.inf”, exclua ele com se exclui qualquer arquivo. Poderá existir também uma pasta chamada de RECYCLER, você pode excluir ela também.

Excluindo o vírus



Voltando a exibir os arquivos e pastas

Acima, você somente aprendeu a excluir o vírus. Aprenda agora e reexibir os seus arquivos e pastas.

1 - Feche todas as pastas abertas e em seguida aperte as teclas WinKey + R e digite CMD para que o Prompt de Comando seja aberto.
CMD

2 - Digite o seguindo comando: “ attrib -h -r -s /s /d K:*.*  ” (sem aspas), troque a letra sublinhada, K, pela letra da unidade removível e tecle Enter.



3 - Esta etapa pode demorar um pouco, mas quando acabar, ela vai trazer os seus arquivos de volta. Os atalhos ainda vão existir, mas as suas pastas verdadeiras estarão lá, então você pode excluir estes atalhos.
Pendrive sem vírus



4 - Por último, é recomendável que instale um bom antivírus e, também, anti-malware e faça uma varredura completa em seu computador e pendrive.

Se não ocorrer nenhum erro durante o processo, significa que o vírus foi removido com sucesso! Se tiver ocorrido algum erro, é provável que você tenha sido pego por outro tipo de vírus. De uma olhada neste artigo, e veja se pode lhe ser útil. E não se esqueça de deixar seu comentário.



Fonte: Oficina da Net