domingo, 20 de julho de 2014

Você usa corretamente as Unidades de Grandeza da informática?

 imaginou se quando você fosse comprar uma fonte, importada, e ela viesse com as todas as especificações expressas em unidades que você nem fazia ideia que existiam? A confusão seria tremenda.
Com o surgimento do computador, e de todas as “parafernálias” tecnológicas que usamos hoje, foi preciso criar um sistema que unificasse todas as unidades usadas. Assim todos poderiam falar a mesma língua. Foi por isso que as unidades utilizadas na informática também ganharam seu lugarzinho no Sistema Internacional de Unidades.

O SI – Sistemas Internacional de Unidades

Por que todos usam o quilo, o metro, o litro e tantas outras unidades de medida como padrão? Simplesmente porque existe uma instituição que determinou quais unidades deveriam ser adotadas pelos países para expressar medidas, pesos, alturas, etc.
Em 1875, na Convenção do Metro em Paris, o Bureau Internacional de Pesos e Medidas criou o Sistema Internacional de Unidades (SI), do qual você já deve ter ouvido falar quando estava na escola, principalmente nas aulas de física, geometria e química. Antes do surgimento deste sistema, cada país utilizava as unidades que desejasse, causando uma tremenda confusão nas transações comerciais e também no intercâmbio científico.
Claro que toda regra tem sua exceção. Algumas medidas como a jarda, pé, polegada e o fahrenheit ainda são usadas nos Estados Unidos, um dos poucos países que não aderiu à padronização.

As grandezas utilizadas na informática

Com a popularização do computador e, principalmente, da Internet, as grandezas usadas na informática caíram na boca do povo e hoje está presente em nosso dia-a-dia. Confira na tabela abaixo as principais unidades utilizadas.
* - Pelo SI, o símbolo para byte é ‘b’, enquanto que bit tem como símbolo o próprio nome ‘bit’. Para evitar confusão durante a leitura do artigo, optei em adotar a simbologia popular, como descrito na tabela acima.


A taxa de transferência 

Taxas de transferênciaO bit e o byte deram origem a mais duas unidades de grandeza: bps (bit por segundo) e o B/s (byte por segundo). Ambas pertencem à grandeza “taxa de transferência” e também são responsáveis por boa parte das reclamações recebidas nas centrais de atendimentos das empresas prestadoras de serviços de Internet.
A reclamação mais comum é: “Eu comprei um serviço de 800 K, mas meus downloads não passam dos 80 K!”. Bom, o ‘k’, nessa situação, é apenas um prefixo para as unidades Kbps (kilobits por segundo) ou KB/s (kilobytes por segundo).
De fato, o serviço contratado é de 800 Kbps, mas a confusão acontece por causa da leitura da taxa de transferência, que normalmente é expressa em KB/s. Se um byte é igual a oito bits, obviamente a taxa de transferência terá um valor oito vezes menor a 800. Como uma parte dos bits é designada para controlar o fluxo de informações, os downloads realmente ficarão com uma taxa em torno de 80 KB/s.
Xi, complicou!? Tudo bem, não é fácil entender mesmo. Mas dê uma olhada no esquema abaixo.
Fique esperto!
Você já deve ter ouvido ou visto propagandas do tipo: “Internet de 5 mega por apenas R$x,xx!”. Esse é um erro cometido pela maioria das empresas que prestam serviços de Internet. A expressão “5 mega” leva muitos usuários a contratarem o serviço pensando que vão ter uma conexão de 5 megabytes por segundo, quando na verdade são 5 megabits por segundo.

HD de 80 giga? Mas só aparecem 74,6 GB! Fui enganado?

É muito comum encontrar em fóruns e sites usuários com a mesma dúvida:“Por que só aparecem 74,6 GB disponíveis no meu HD se eu comprei um disco de 80 GB?”. Quem nunca teve essa dúvida?
Bom, a resposta é bem simples. No mundo da informática 1 KB = 1024 bytes. Mas, os fabricantes de HDs adotam 1 KB = 1000 bytes.
Fazendo as contas
Disco rígidoBom, agora que tal começar a fazer umas contas? Para saber qual a real capacidade do seu disco rígido, basta pegar a calculadora e fazer umas continhas. Vamos lá?!
80.000.000.000 bytes / 1000³ = 80 GB, segundo os fabricantes de HD. No entanto, como supracitado, os sistemas operacionais utilizam 1 KB como 1024 bytes, então:
80.000.000.000 bytes / 1024³ = 74,50580596923828125 bytes, ou seja, aproximadamente 74,6 GB.
Essas contas são um pouco complicadas. Se você que não é muito fã de números, não deixe de conferir a tabela abaixo.
Curiosidade: os pendrives e os cartões de memória, por usarem memória flash, seguem o padrão de numeração do computador. Ou seja, quando você compra um pendrive de 8 GB, por exemplo, você realmente tem disponível 8 GB para usar, sendo que uma pequena parcela dessa capacidade é utilizada para mapear blocos defeituosos e códigos de correção.

Um novo conjunto de medidas

Você já pode imaginar o tamanho da confusão que essa “mordida de bytes” causou. Teve até casos de usuários que processaram as empresas por propaganda enganosa. Para evitar mais confusões, o IEC (International Electrotechnical Commission) cedeu à pressão dos fabricantes e criou um novo conjunto de medidas para designar valores binários, surgindo assim o gibibyte, mebibyte e tebibyte. O ‘bi’ presente nas novas unidades vem de binário (binary, em inglês).
Pelo novo padrão, 1 kilobyte passa a ter 1000 bytes, enquanto que o kibibyte possui 1024 bytes. Dessa maneira, seu HD passa a ter efetivamente 500 GB e 465.6 gibibytes.
Mas, como o padrão encontrou muitos opositores, ainda vai demorar um pouco para utilizarmos os termos acima que, diga-se de passagem, são bem esquisitos.
Para esclarecer
Seguindo o SI, e a tabela acima, é normal pensarmos que kilobyte e kilobit teriam por símbolo kB e kb, respectivamente, já que o símbolo para quilo é “k”.
Você deve ter notado que o “quilo” usado em informática é outro. O k usado em unidades como quilômetro (km) e quilograma (kg) deve ser escrito em letra minúscula. Em informática, no entanto, o "K" não se refere a 1000 unidades, como no caso anterior, mas sim a 1024. Por isso deve ser grafado com letra maiúscula.

Para finalizar

Embora a informática esteja presente em nosso dia-a-dia, muitos termos e unidades usados podem ser complicados de se entender para aqueles que não são profissionais da área. Mesmo quem está acostumado a ouvir bit, byte, mega, giga, etc. o dia inteiro às vezes se perde em meio a tantas conversões.
Mas, você pode perceber que não é nenhum bicho de sete cabeças, o que complica muitas vezes é a linguagem técnica usada pelos escritores.
Fonte: Tecmundo

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Windows 7 ou Windows 8? Um guia para quem pretende migrar do Windows XP

Interface mais familiar ou novos recursos e maior prazo de suporte? Ajudamos você a escolher a melhor opção de acordo com suas necessidades.
A Microsoft encerrou o suporte ao Windows XP neste dia 8 de Abril. E embora tecnicamente você seja livre para continuar usando um sistema operacional com 12 anos nas costas, insistir nisto pode colocá-lo sob maior risco de ataque, à medida em que futuras vulnerabilidades de segurança sejam descobertas mas não corrigidas.

Em um mundo perfeito na visão da Microsoft, a maioria dos usuários aproveitaria a oportunidade para migrar para o Windows 8, mesmo que ele seja uma mudança drástica em relação ao Windows XP. E embora o Windows 8 tenha muitas qualidades, não há nada que lhe impeça de adotar o Windows 7.

Não vamos fazer a escolha entre o Windows 7 e o Windows 8 para você, mas se está decidido a dar ouvidos aos alertas da Microsoft e mudar de sistema operacional, podemos ao menos ajudá-lo a escolher a melhor opção para suas necessidades. 


Em defesa do Windows 7
A maior vantagem do Windows 7 é a familiaridade. O menu Iniciar está intacto, e a funcionalidade básica é similar o bastante para que você não tenha que reaprender muita coisa. Você pode até mesmo deixar o Windows 7 com a cara do Windows XP com alguns poucos ajustes.

Em comparação o Windows 8 (e o 8.1) tem uma curva de aprendizado muito mais íngreme. A Microsoft eliminou o Menu Iniciar e o substituiu pela “Tela Iniciar” que ocupa a tela inteira e é recheada de apps (de “aplicativos”, o que talvez você conheça como “programas”) que são otimizados para interação com o toque. Embora o desktop ainda esteja disponível, você pode acabar quicando entre as duas interfaces. Comandos de sistema cruciais estão ocultos em “amuletos” (Charms) e “cantos ativos” (Hot Corners) que só aparecem quando o ponteiro do mouse é movido para certos pontos no canto da tela. Invocar estes menus ocultos se torna algo natural depois que você está acostumado, embora certamente haja uma curva de aprendizado deste sistema não familiar.

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O desktop do Windows 7 é imediatamente familiar a qualquer
um que já tenha usado o Windows nas últimas décadas

Da mesma forma, é possivel deixar o Windows 8 mais faimilar com alguns ajustes e software de terceiros, mas é um processo muito mais trabalhoso. O Windows 7 é uma aposta mais segura se você quer que as coisas se mantenham mais ou menos da forma como eram no XP, ou se você está comprando um novo PC para um parente que já usa o XP.

O Windows 7 também tem o benefício de ser um sistema operacional altamente refinado e completo. Desde o começo ele era uma grande evolução em relação ao Windows Vista, em vez de uma completa reinvenção que introduziu novos problemas. E desde que foi lançado em 2009, ele recebeu um Service Pack com grandes mudanças e inúmeras correções de bugs. O Windows 7 não é de forma alguma perfeito, mas ao contrário do Windows 8, não se parece com um sistema ainda inacabado.

Em defesa do Windows 8
Dizer que alguns usuários “não gostam” do Windows 8 é um eufemismo. As drásticas mudanças na interface polarizaram os críticos e alienaram os usuários do teclado e do mouse, que acham que a Microsoft enfatizou demais as telas sensíveis ao toque.

O desktop tradicional do Windows está disponível no Windows 8. E embora ele não tenha o icônico Menu Iniciar (por enquanto) e seja necessário navegar pela Tela Iniciar para abrir um app, esses problemas irão um dia desaparecer, já que a Microsoft vem tentando atender às maiores reclamações dos usuários sobre o Windows 8 através de atualizações de software.

E se você puder manter a mente aberta, verá que o Windows 8 traz muitos benefícios, mesmo sem um PC com tela sensível ao toque ou um tablet. Alguns deles são sutis, ou estão ocultos “por debaixo dos panos”. No Windows 8 iniciar e desligar o sistema é muito mais rápido, e o desempenho no geral é ligeiramente melhor. A proteção anti-vírus agora é integrada ao sistema operacional, para que você não tenha que baixar o Microsoft Security Essentials ou pagar por um anti-vírus de terceiros, e uma nova opção de “boot seguro”, que verifica a integridade do sistema operacional, é habilitada por padrão.

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A Tela Iniciar e os apps do Windows 8 lembram muito mais a interface de um sistema operacional
móvel como o Windows Phone. E comandos e recursos estão escondidos nos cantos da tela.

O Windows 8 também adiciona algumas novas ferramentas para os usuários do desktop, como uma nova janela de transferência de arquivos que mostra mais informações e tem um botão de pausa. O Gerenciador de Tarefas também recebeu uma reforma completa, com um visual mais “limpo”, estatísticas de uso de disco e rede, uma visão que mostra o histórico de uso de recursos por cada aplicativo e uma forma melhor de gerenciar os programas que rodam na inicalização do sistema.

O Windows 8 também traz novos recursos para quem usa múltiplos monitores e tem ferramentas muito melhores para backup de arquivos, incluindo uma forma de salvar um histórico completo de suas pastas com documentos, músicas, fotos e vídeos.
Se você não tem medo da nova interface do Windows 8, pode até encontrar alguns usos para os seus apps “modernos”. Um editor de textos em tela cheia, por exemplo, pode ser uma ótima forma de evitar distrações, e a capacidade de colocar múltiplos apps lado a lado é útil em várias situações, seja comparando documentos ou colocando uma calculadora ao lado de uma planilha do Excel.

Considere o hardware e o suporte
Também é necessário levar em conta o hardware. Algumas máquinas com o Windows XP podem nem ser capazes de rodar um sistema operacional mais moderno, e talvez um upgrade não valha a pena, o que torna a compra de uma nova máquina a única opção.

Não é um desafio encontrar PCs com o Windows 7 online, e ainda é possível comprar cópias do sistema em varejistas se você está montando seu próprio PC. Mas no geral a seleção de hardware com o Windows 8 é muito mais ampla, de notebooks baratíssimos a Ultrabooks finos e leves. 

O sistema também permite que você tire melhor proveito de novo hardware, como os processadores Intel Core de 4ª Geração (Haswell). Um “downgrade” para o Windows 7 em um PC que veio com Windows 8 é possível, mas só se a máquina vier com o Windows 8 Pro, o que aumenta o custo total do computador.

E se você só está migrando do Windows XP agora, talvez não seja do tipo que gosta de atualizações frequentes. Tenha em mente, portanto, que o suporte extendido ao Windows 7 se encerra em 2020, enquanto o do Windows 8 vai até 2023, o que lhe dá alguns anos extras antes que você tenha de pensar de novo em uma migração.

Fonte: pcworld

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Microsoft alerta para fim do suporte base do Windows 7 em 6 meses




Conforme entramos no segundo semestre de 2014, a Microsoft decidiu emitir um alerta a seus usuários lembrando do fim do suporte base de muitos dos seus produtos, entre os quais está o tão popular Windows 7. O sistema operacional deve perder o suporte base a partir de 13 de janeiro de 2015, ou seja, em cerca de seis meses.

Isso não significa que o Windows 7 será abandonado, como aconteceu recentemente com o XP. A sétima versão do sistema ainda tem o suporte estendido pela frente até 2020. Isso vale para qualquer edição do software, seja voltada para usuários domésticos, seja para clientes corporativos.

O fim do suporte base significa que a Microsoft abre mão de lançar novos recursos para o Windows 7, mas ainda se compromete a lançar atualizações frequentes de segurança por mais cinco anos. Só então o sistema será abandonado.

A empresa também alerta para o fim do suporte base de outros produtos, como o Windows Phone 7.8, que se encerra em 9 de setembro de 2014, ou daqui a dois meses. Novamente, ele também continuará recebendo updates de segurança.

Você pode conferir a lista completa de produtos da Microsoft com suporte se encerrando até o fim do semestre neste link https://support.microsoft.com/gp/support-reaching-end-2nd.

Fonte: Olhar Digital