quinta-feira, 30 de outubro de 2014

9 detalhes de produtos da Apple que você talvez não conheça

Os produtos da Apple sempre foram reconhecidos por sua qualidade de design e detalhes. Mas muitos fãs da empresa não conhecem todos os detalhes escondidos deles.

O Business Insider compilou alguns desses recursos escondidos, que vão desde componentes internos a animações. Confira:

Cooler inteligente
Os ventiladores dos novos MacBooks (também conhecidos como coolers) são um tanto "inteligentes". Isso porque quando o usuário ativa o recurso de voz, eles diminuem a velocidade para melhorar a compreensão das palavras pelos notebooks.

Luz de hibernação
Ao colocar um MacBook para hibernar, o usuário pode notar que uma luz imita a respiração humana. O recurso é patenteado pela empresa da maçã desde 2002.

Reprodução 
Reflexos do iOS 6
Se você ainda tiver um dispositivo que roda o iOS 6, poderá notar que, no aplicativo de Música, ao começar a tocar uma música, se você inclinar o aparelho, verá que o botão de volume mudará como um reflexo.

Ímãs escondidos
Antes da Apple integrar as câmeras iSight nos iMacs, elas ficavam presas no centro do topo do desktop, graças a um ímã escondido que os prendia.

Reprodução 
Abertura fácil
Os MacBooks são desenvolvidos para abrirem apenas com a ajuda de um dedo, graças a um pequeno vão na parte inferior do laptop. Como explica o Business Insider, em novos dispositivos, pode demorar para pegar um pouco o "jeito" do truque, mas ele deve funcionar com o tempo.

Caps Lock
Nos MacBooks Air e todos os novos modelos de MacBooks Pro, se você apertar a tecla de "Caps Lock", nada acontecerá. É preciso pressionar e segurar por um tempo para ela funcionar. Isso existe para prevenir eventuais erros de digitação.

Reprodução 
Áudio Hi-Fi oculto
Para professionais de áudio e vídeo que usam adaptadores óticos, a Apple integrou uma saída Toslink de alta fidelidade. Sendo assim, ao conectar o adaptador, os MacBooks Pro trocam automaticamente para o Toslink, permitindo o som de alta definição.

Animação do "Não Perturbe"
Se você ativar ou desativar o recurso de "Não Perturbe" e olhar atentamente para a meia lua que surge no topo do iPad, iPod ou iPhone, verá que uma animação de eclipse acontece rapidamente.

Reprodução 

Mudança do botão "Loja"
Antigamente, o botão "Loja" do app de Música ficava no menu inferior. Porém, muitos usuários reclamavam clicar sem querer no botão. Deste modo, a Apple levou a opção para o canto superior esquerdo.

Fonte: Olhar Digital


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Empresa cria protótipo de skate voador

Foto: Divugação
Se você já assistiu ao filme "De Volta Para o Futuro 2", provavelmente já desejou ter o mesmo skate voador que o personagem Marty McFly. A boa notícia é que a ideia está perto de se tornar realidade graças a Hendo Hover, prancha que levita a 2,54cm do chão.
Criado pela Arx Pax, uma empresa californiana, o skate passou por 18 protótipos até chegar na sua versão atual, que busca financiamento coletivo no Kickstarter. Para ser lançado, o Hendo Hover precisa de US$ 250 mil (em torno de R$ 619 mil) até o dia 15 de dezembro, o que não parece difícil já que até o fechamento desta nota, o projeto tinha alcançado US$ 235 mil.

Para levitar, o Hendo Over usa o princípio do magnetismo, mas, diferente do que muitos podem pensar, o skate não usa polos iguais de um ímã. De acordo com a startup, quatro motores de flutuação fazem a prancha subir, pois eles empurram uns aos outros. Esses motores se enquadram na lei de Lenz, que diz que correntes são criadas quando ímãs são movidos em relação a um material condutor. Essas correntes, por sua vez, criam um campo magnético oposto ao condutor, o que faz o skate flutuar. A tecnologia é semelhante à usada em trens com levitação magnética, como o Maglev.



Desta forma, para infelicidade de muitos, seria impossível usar a Hendo Hover em ruas ou parques, já que existe a necessidade da superfície com o material condutor não-ferromagnético. Além disso, a tecnologia para o hoverboard do filme precisaria anular a gravidade da Terra para manter o skate estável no ar, algo ainda teoricamente impossível.



Para suprir a falta de espaços, a empresa pretende criar um parque específico para andar na prancha, o Hendo Hoverpark. É possível colaborar para a construção dele com uma doação de US$ 59 (R$ 146). Em troca, a startup promete um bloco com o nome de colaborador ou companhia.



Impressões
Nos testes do Engadget, o Hendo Over aguentou um jornalista de quase 100kg sem problemas. A Arx Pax afirma que a versão atual do prtotótipo aguenta até 137Kg e, no futuro, poderá suportar cargas de até 227kg.

Contudo, como reporta a Forbes, o skate voador "é muito barulhento" e tem autonomia de apenas sete minutos. Além disso, a publicação reportou sentir partes de indutores se mexendo dentro da prancha, o que, segundo a startup, deve ser consertado.

Preços
Para contribuir com o projeto, os preços começam em US$ 5 (R$ 12,39). No entanto, se você esperava adquirir um Hendo Over, duas más notícias: o preço é US$ 10 mil (cerca de R$ 24,6 mil) e as 10 unidades disponíveis já foram vendidas.

Se você quiser ter sua própria prancha voadora, pode comprar um display de mesa da tecnologia, por US$ 149 (R$ 369) ou então, uma versão em tamanho real, mas sem o campo magnético, por US$ 449 (R$ 1.112).

Outra opção é adquirir um dos kits de desenvolvedor da Hendo Over, a Whitebox. Trata-se de uma caixa branca que usa a mesma tecnologia e é controlada via aplicativo. Os valores variam entre US$ 299 (R$ 741) e US$ 949 (R$ 2.351). A Arx Pax afirma que a bateria da Whitebox dura entre 12 e 15 minutos com uma carga de duas horas.

Por fim, se você só quer experimentar a sensação de flutuar no skate, pode desembolsar US$ 100 (R$ 248) para andar por 5 minutos na Hendo Over na sede da startup, no Vale do Silício (EUA), ou por uma hora, com suporte técnico durante o passeio (US$ 1 mil, em torno de R$ 2.478).

Fonte:Olhar Digital


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Universidade cria bateria que dura 20 anos



Carregar o smartphone pode ser uma tarefa chata, ainda mais quando se precisa de bateria em pouco tempo. Pensando nisso, cientistas da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura, desenvolveram uma bateria de lítio que consegue alcançar 70% de sua carga em apenas dois minutos.

Além do rápido tempo de carregamento, a bateria possui uma vida útil invejável às outras baterias comuns: 10 mil ciclos, o que equivale a duas décadas. Segundo o Mashable, o período corresponde cerca de 10 vezes mais que as baterias de lítio comuns, usadas em celulares e tablets.

Para efeito de comparação, a Apple afirma que as baterias dos iPhones são desenhadas para reter 80% de sua capacidade original em até 500 ciclos.

O segredo da bateria está nos seus polos, que geralmente são feitos com grafite. Na versão criada pelos pesquisadores, o material utilizado é um gel feito a partir de dióxido de titânio encontrado no solo. O dióxido de titânico ainda foi moldado do formato esférico para um tubular, que é aproximadamente mil vezes mais fino que um cabelo humano. O gel acelera as reações químicas na bateria, o que acelera consequentemente a recarga.

Os cientistas de Nanyang acreditam ainda que o principal uso da bateria será na indústria automotiva, como nas baterias de carros elétricos. Neste caso, a recarga deve acontecer em 15 minutos e, em 5 minutos, é possível voltar a andar com veículo por algum tempo. 

Fonte: Olhar Digital

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Nobel de Física vai para criadores da luz LED

Trio de pesquisadores do Japão e dos EUA ganha prêmio duas décadas após invenção do diodo de luz azul, que permitiu obter fonte econômica de luz branca e contribuiu para reduzir consumo mundial de energia.
Bildkombo Shuji Nakamura, Isamu Akasaki, Hiroshi Amano (vlnr) Nobelpreis 2014 Physik
Da esquerda para a direita: Shuji Nakamura, Isamu Akasaki e Hiroshi Amano
Os pesquisadores Isamu Akasaki e Hiroshi Amano, do Japão, juntamente com Shuji Nakamura, dos Estados Unidos, ganharam o Nobel da Física de 2014 pela invenção do diodo emissores de luz (LED) azul, anunciou o júri da premiação nesta terça-feira (07/10).
Os consagrados foram reconhecidos pela invenção desta tecnologia, que proporciona uma fonte econômica de luz branca e permite significativas reduções no consumo energético.
Os pesquisadores iniciaram uma transformação na tecnologia de iluminação quando, nos anos 1990, produziram luz azul a partir da energização de semicondutores, algo que vinha sendo tentado por cientistas há décadas. Combinados com LEDs verdes e vermelhos, os LEDs azuis levaram à invenção das lâmpadas de LED que emitem luz branca.

Lâmpada de LED é uma fonte fontes de luz branca com alta eficiência energética e longa vida útil
"Os LEds vermelho e verde já existiam, mas o azul estava faltando", disse Per Delsing, membro do comitê da premiação. "Quando se combinam essas cores, se obtém luz branca. Isso é algo que Isaac Newton já havia mostrado em 1671. Graças ao LED azul, podemos obter fontes de luz branca com alta eficiência energética e longa vida útil."
A Academia Real de Ciências da Suécia, que concede o prêmio, ressaltou que a invenção tem apenas 20 anos, "mas já contribuiu para a criação da luz branca de uma maneira completamente nova, para o benefício de todos". "Cerca de um quarto do consumo energético mundial é usado para iluminação, por isso, o LED contribui para salvar os recursos do planeta", destacou o comitê.
Asaki, de 85 anos, é professor da Universidade de Meijo e professor notável da Universidade de Nagoya. Amano, de 54 anos, também é professor da Universidade de Nagoya. E Nakamura, de 60 anos, nascido no Japão, mas com cidadania americana, é professor da Universidade da Califórnia.
Como de costume, a premiação oficial será realizada na Suécia no dia 10 de dezembro, aniversário de morte do fundador do prêmio, Alfred Nobel. Os ganhadores receberão oito milhões de coroas suecas (cerca de 1,1 milhões de dólares).
Fonte:dw.de

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Aplicativos para espantar insetos realmente funcionam?

Será que os softwares para celular que prometem espantar insetos realmente funcionam ou são apenas enganação? Demos uma pesquisada na web, veja o que descobrimos!

Com a popularização dos celulares cheios de recursos, várias empresas e programadores autônomos começaram a disponibilizar na web (de forma gratuita ou não) diversos aplicativos que prometem ajudar ao usuário.

Esses pequenos softwares podem ser comprados ou, em alguns casos, podem ser baixados gratuitamente e instalados nos smartphones para auxiliarem no uso dos aparelhos. São aplicativos para ajudar na digitação de textos, retoque em fotografias digitais, editores de sons, etc…

No meio de tantas ferramentas, uma despertou a atenção de vários leitores do E-farsas: São os repelentes de insetos digital!

Repelentes sonoros funcionam?
Repelentes sonoros funcionam? (foto: reprodução Buzzfeed)
Isso mesmo! Empresas disponibilizam aplicativos que prometem espantar os inconvenientes insetos próximos ao usuário de um smartphone. De acordo com os fabricantes, o som emitido pelos aplicativos afugentam os pernilongos, mosquitos e outros bichinhos!

Mas será que esses softwares funcionam mesmo?

Será que isso é verdadeiro ou farsa?


É farsa! Os aplicativos que prometem espantar mosquitos e pernilongos não funcionam!
Dr. Roger Gold
Dr. Roger Gold
Pelo menos é o que afirmam alguns estudos divulgados essa semana na web e confirmados há anos por diversos estudiosos no assunto. Em entrevista ao site Buzzfeed, o Dr. Roger Gold – professor de entomologia da Universidade Texas A&M – explica que ele e sua equipe estudaram por duas décadas se havia alguma relação do som com a eliminação dos insetos e chegou a essa conclusão: Comprar esse tipo de repelente é jogar dinheiro fora!

A equipe do Dr. Roger fez uma série de testes, expondo vários mosquitos a diversos tipos de som: subsônico, ultrassônico, audível e nenhum deles sequer incomodou os insetos! Os testes também incluíram tentativas com os famosos softwares que prometem repelir os animais através do smartphone e também não obtiveram sucesso!

Origem da lenda

Não dá para saber com certeza quando e onde surgiu essa história, mas o próprio Dr. Roger arrisca um palpite. Segundo ele, o “culpado” seria o exército americano. Os militares de lá perceberam que não havia nenhum bichinho próximo às sirenes que alertavam sobre ataques aéreos. Na verdade, os insetos fugiam das sirenes por causa da explosão de energia liberada pelas sirenes, mas muitos acharam que era o som que afastava os bichos.
Daí, a crença se espalhou e muitas empresas começaram a ganhar dinheiro com um produto que não funciona!

Outros estudos

O Dr. Roger Gold não é o único a afirmar que repelentes sônicos e/ou sonoros são ineficazes. Aqui no Brasil, o Professor Doutor Eduardo Novaes Ramires, da Universidade Tuiuti do Paraná, também é categórico: Depois de estudar por mais de 18 anos esses dispositivos, pode afirmar com certeza que nenhum deles funciona!

À mesma conclusão chegaram estudos feitos na Universidade da Florida – EUA, além de muitos outros como os da Dra. A. Ali Enayati, professora de entomologia médica da Universidade Mazandaran de Ciências Médicas da Sari, no Irã. Em 2007, a Doutora analisou 10 estudos realizados na América do Norte, na Rússia e na África. Em todos os testes, ficou provado que não houve diferença no número de mosquitos que pousaram sobre as partes do corpo nu dos seres humanos com ou sem um repelente sônico/sonoro.

Em 1996, Wayne J. Crans, Professor Associado de Pesquisa em Entomologia da Universidade Rutgers – em Nova Jersey, EUA -, também analisou diversos estudos a respeito da ineficácia dos repelentes sonoros para insetos.

Outros estudos que comprovam a farsa dos repelentes sonoros no Living With Bugs, no Pennsylvania’s West Nile Virus Control e no Alphamon.

Testes fora do laboratório

Longe do meio acadêmico, alguns internautas também resolveram testar se os apps que prometem repelir insetos realmente funcionam.

Conclusão

Os softwares que prometem espantar e repelir insetos não funcionam. Compra-los é jogar dinheiro fora!


Fonte: e-farsas