Em se tratando de smartphones, competir em especificações ficou muito difícil: os aparelhos de destaque são muito semelhantes por dentro. Por isso, as empresas estão cada vez mais se voltando para materiais a fim de distinguir seus modelos. Metal, plástico, vidro – qual destes é realmente o melhor?
No Anandtech, Joshua Ho explica em detalhes os materiais escolhidos para criar um smartphone:
É comum dizer que dispositivos de alumínio são menos duráveis, mais pesados e com recepção de rádio pior do que um feito de policarbonato. Outros problemas citados incluem temperaturas de pele desconfortáveis quando o aparelho está em atividade intensa. O custo maior também é um problema que, muitas vezes, as fabricantes citam internamente. Quanto ao vidro, diz-se quase universalmente que qualquer queda arrisca estilhaçar a traseira frágil.Então fica a pergunta: por que fabricantes continuam a se preocupar com diferentes designs de material? Sem dúvida, este é um tema complexo. A escolha do material implica um grande número de concessões. E não há um material com o melhor meio-termo. Na maior parte, há três materiais principais que compõem os smartphones.
O Anandtech analisa os três materiais – plástico, vidro e metal – destacando as vantagens ou desvantagens de cada um.
Sabemos que o plástico pode dar uma sensação barata para smartphones top de linha, e vidro os torna mais suscetíveis a quebra. Então por que todo smartphone caro não é feito de alumínio? Há alguns bons motivos:
Assim como qualquer outro material, o alumínio também não é o material perfeito para se fazer um dispositivo móvel. Ao criar um aparelho a partir de metal, é impossível utilizar antenas internas, a menos que “janelas ” de plástico/vidro sejam utilizadas para permitir que o sinal entre e saia. Isto significa que o aparelho será menos isotrópico (ou seja, menos independente de direção) na sua recepção de sinais de rádio.Mesmo com antenas externas que transformam partes do invólucro de metal em uma antena, é um problema quando a mão toca uma antena, ou se conecta a outro corpo condutor. No iPhone 5s e HTC One (M8), por exemplo, há uma necessidade de suportar múltiplas frequências, mas o corpo do smartphone não pode mudar radicalmente de acordo com a operadora.
A conclusão é que nada é perfeito, mas é um assunto interessante a se considerar, especialmente quando você pensa em quantas vezes as fabricantes mencionaram o termo “premium” com corpos pegajosos de plástico – era, mais notadamente, o caso do Galaxy S4.O S5 adotou uma textura diferente, com pontos na traseira, que funciona ao toque mas não é exatamente bonito – só nas cores que “escondem” esses pontos.
Na maior parte, posicionar smartphones como “high end” com base apenas em seus materiais não funciona tão bem. Há prós e contras em cada opção, e a velha máxima ainda vale: não julgue um livro pela capa.
Fonte: gizmodo
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