segunda-feira, 24 de junho de 2019

Entenda como funciona a Internet das Coisas

A Internet das Coisas (IoT - Internet of Things) ainda é um conceito em desenvolvimento e consiste em uma rede de aparelhos usados no dia a dia ligada a uma base de dados e à Internet, permitindo a comunicação entre diversos dispositivos e sistemas por meio de sensores em relação máquina a máquina (M2M), tornando cada vez menor a necessidade de interação humana nestes processos, tais possibilidades apresentam riscos e representam grandes desafios técnicos e sociais.
Hoje em dia, é possível encontrar essa inovação em diferentes formas, desde máquinas industriais, eletrodomésticos, eletro portáteis e meios de transporte até se misturando com acessórios entre eles canetas, lâmpadas, sapatos, relógios e roupas.
O diferencial desses produtos tecnológicos em relação aos objetos normais está na sua capacidade de trocar informações por meio de sensores. Nesse sentido, o usuário conta com os aparelhos inteligentes para automatizar suas tarefas.

A relação da IoT com os protocolos de IP

Com a chegada do conceito de IoT, cada vez mais, novos dispositivos se conectam a internet, precisando assim, de um IP para si. O IPv4 (Internet Protocol version 4) lida com endereços de protocolos de 32 bits. Possibilitando assim aproximadamente 4,29 bilhões de IPs ao redor do mundo. Conforme o número de dispositivos cresce exponencialmente com uma expectativa para 2020 e de mais de 20 bilhões de dispositivos conectados à rede e o número de IPs pelo IPv4 (Internet Protocol version 4) se esgota,  surge a necessidade de transitar para o IPv6, que fornece um maior número de endereçamentos, permitindo assim que mais dispositivos possam se conectar, prevê-se que seja possível identificar instantaneamente, por meio de um código, todo e qualquer tipo de objeto, algo que não se pode fazer com IPv4.

Utilização da computação na nuvem e a IoT

O conceito da computação em nuvem (cloud computing) tem como objetivo facilitar o acesso a dados e a execução de programas utilizando a internet.
Desse modo, o usuário tem a possibilidade de usar serviços e aplicativos sem a necessidade de uma instalação, já que tudo (ou quase tudo) será executado em servidores. Além disso, o acesso a dados é possível a partir de quaisquer dispositivos, desde que estejam conectados à internet e tenham a permissão do devido responsável.

Uma câmera de monitoramento, por exemplo, exige uma forte base de dados para poder avisar o proprietário sobre algo suspeito. Algo bem complicado para um data center próprio, já que o custo para manter essa base se torna elevado.

Nesse sentido, a computação em nuvem tem a função de substituir a infraestrutura de grandes empresas. Com ela, não será preciso se preocupar com custos elevados de energia, por exemplo (dependendo do objeto, como a câmeras de segurança, deve-se mantê-lo ligado o dia todo), ou manutenção etc.

Colete e armazene

Seguindo o exemplo anterior da câmera de segurança, o dispositivo inteligente é responsável por capturar e processar as informações. Já a tecnologia em nuvem permite que as informações coletadas sejam armazenadas e transferidas para outro dispositivo, um complementando a ação do outro.

Transfira com segurança

Infelizmente, os dispositivos inteligentes ainda não são imunes quanto o assunto é a sua própria segurança.

Tanto para perdas quanto para invasões, os aparelhos costumam ter pouca ou nenhuma proteção para dados comprometidos. Por esse motivo, a nuvem serve como ótimo complemento. Além de armazenar as informações coletadas, sua infraestrutura é mais robusta, tanto para a segurança quanto para o próprio backup.

Assim, em caso de perda, a tecnologia em nuvem tem a capacidade de recuperar o que foi perdido e criptografá-lo, caso os dados sejam roubados ou seja, qualquer pessoa má intencionada dificilmente terá acesso aos seus dados.

Tenha mobilidade

Alguns acessórios, por serem portáteis, contam com a fácil mobilidade para executar suas funções. Ao utilizar um smartwatch para fazer uma caminhada, por exemplo, o usuário pode facilmente medir funções como passos dados, calorias perdidas e o trajeto percorrido.

E qual o papel do RFID com a IoT?

Com a IoT conectando todos os tipos de objetos, uma quantidade enorme de dados é gerada e enviada automaticamente aos sistemas para análise.

A forma mais comum de conexão está sendo feita através desses pequenos sensores RFID (etiquetas inteligentes), utilizam a frequência de rádio para captura de dados através de objetos com dispositivos eletrônicos, conhecidos como etiquetas eletrônicas, que emitem sinais de radiofrequência para leitores que captam estas informações, que tornam a interação do homem com o computador invisível, não haveria, em tese, remédios vencidos ou produtos em falta no estoque, pois saberíamos exatamente a sua localização e a quantidade consumida, de modo que o extravio passaria a ser coisa do passado.

Mas quando uma empresa decide implantar centenas, milhares ou mesmo milhões de dispositivos, cada um com vários sensores, a coleta de dados e streaming de telemetria em áreas geograficamente dispersas, em tempo real, mudam o jogo de gerenciamento de dados.
Por outro lado, a nuvem permite que esses dados sejam sincronizados em tempo real, para gerar relatórios inteligentes e disponibilizá-los, posteriormente, em seu smartphone.

Devemos encarar a Internet das Coisas como uma realidade e como algo inevitável. A tendência de mobilidade e a facilidade de acesso às soluções em cloud propiciam um abuso maior da tecnologia.
Com tecnologias assim temos muito mais condições de controlar desperdícios, preservar recursos naturais e ganhar conhecimento como nunca antes foi possível pela simples captação de dados em massa.

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