A Apple acaba de anunciar o iPhone 5, a sexta geração do smartphone com iOS. E grande parte dos rumores, dessa vez, se confirmaram: o aparelho apresentado por Phil Schiller tem tela de 4 polegadas, conta com um conector menor do que os anteriores e terá conexão 4G “global”.
Tela e design
Depois de seis anos utilizando telas de 3,5 polegadas em todos os iPhones já lançados, a Apple decidiu mudar — o novo iPhone tem 4 polegadas. Nada muito espalhafatoso ou gigantesco: trata-se apenas de uma linha a mais de ícones na home principal — em vez de 16 ícones por homepage, o usuário poderá agora ter até 20 ícones. Ela tem resolução de 640 por 1136 pixels, ficando com 326ppi e continuando com o nome de Retina Display. Agora com proporção de 16:9, óbvio que a Apple deixou bem claro como ela é animal para assistir a vídeos e clipes. Schiller também revelou que a tela tem 44% a mais de saturação de cor. Imagens explodindo na sua cara, sabe?
Por fora, além de crescer, o novo iPhone é construído em uma peça única de alumínio e vidro e é 18% mais fino que seu antecessor, com 7,6mm. Mesmo maior, ele também é mais leve: 112 gramas, contra 140g do iPhone 4S. Já o tal novo conector é aquilo que imaginávamos: 8 pinos, 80% menor e batizado de Lightning.
Por dentro, um novo processador A6, 22% menor e 2 vezes mais rápido do que o antecessor, o A5; memória finalmente atualizada para 1GB de RAM e opções de armazenamento em memória flash de até 64GB.
Bateria, câmera e 4G
Sobre bateria, a Apple disse que conseguiu fazer com que o novo iPhone tenha o mesmo tempo de duração de bateria em 3G e em 4G: oito horas em uso constante. 10 horas de uso em Wi-Fi e 40 horas de uso ouvindo música — haja músicas, meu amigo.
Já a câmera é 25% menor, e traz também uma série de novidades: a lente agora é de safira, o sensor de 8 megapixels, há filtro infravermelho híbrido, abertura é de f/2.4, 40% mais velocidade na captura de imagens e melhor performance em baixa luz. A gravação de vídeo, em 1080p, também ganhou melhorias na estabilização. Essa nós queremos ver bem. E a câmera frontal, para FaceTime, agora é HD, mostrando imagens em até 720p — e, se as operadoras deixarem, também poderá ser utilizado pela rede 3G/4G.
No software da câmera, a novidade é o modo panorâmico, para captura de uma cena completa. Algo que já existia por meio de apps terceiros, agora está embutida no sistema e deve casar bem com a tela mais esticada e com nova proporção.
O novo iPhone também é o primeiro smartphone da Apple a ter um chip LTE — ele é o primeiro iPhone com 4G. A importante diferença aqui: a Apple disse que a nova conexão funcionará também na Europa. Isso significa que o chip funciona em diversas frequências do LTE, e isso pode ser bom para nós, brasileiros: nossa frequência de 4G é completamente diferente dos EUA, mas é utilizada na Europa, por exemplo. Isso pode significar que os aparelhos não terão que ser adaptados especificamente para o mercado nacional.
Novos truques do iOS 6
Na parte de software do iOS 6, Forstall mostrou bastante o novo aplicativo de Mapas, um ponto importantíssimo do iOS 6 e que a Apple precisa mostrar que está funcionando bem: o sistema terá navegação curva a curva embutido, há um motor de pesquisas para pontos de interesse que já conta com mais de 100 mil pontos cadastrados e aquele esquema de mapas em 3D, que já vimos na WWDC. Falando no antigo evento, outras melhorias, como o Passbook e um Siri mais esperto também foram exibidas pela segunda vez.
O que temos de bem novo: a data de seu lançamento. O iOS 6 chega aos humanos no dia 19 de setembro.
Preço e disponibilidade
Nos EUA, o iPhone 5 continuará custando o mesmo que seu antecessor: US$199, US$299 e US$399 para os aparelhos de 16GB, 32GB e 64GB, respectivamente, em contrato de 2 anos com as operadoras. A pré-venda começa no dia 14 de setembro, e as entregas começam no dia 21 de setembro. Essas datas também se aplicam para o Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Austrália, Japão, Hong Kong e Cingapura.
No resto do planeta? Bem, a Apple diz que novos países receberão o aparelho no dia 28 de setembro, sem especificá-los, e que aumentará o números de países “em dezembro”. Ou seja, só no fim do mês descobriremos se, enfim, o Brasil fará parte pela primeira vez da segunda leva de países do iPhone.
A disputa judicial de 20 anos pela patente do bina terminou com vitória de Nélio Nicolai, 72
A disputa judicial de 20 anos pela patente do bina terminou com vitória do brasileiro criador da aplicação que permite identificar previamente as chamadas telefônicas em aparelhos fixos e celulares. O inventor mineiro Nélio Nicolai, 72 anos, obteve reconhecimento oficial de duas operadoras, segundo o Estadão.
A Claro/Americel extinguiu processo movido pela empresa de Nélio e a Vivo foi condenada a indenizar o inventor. A decisão da 2ª Vara Cível de Brasília determina que a operadora pague em juízo "o correspondente a 25% do valor cobrado pela ré por conta do serviço de identificação de chamada para cada usuário e em cada aparelho".
No Brasil, o bina custa mensalmente a cada assinante R$ 10 ou US$ 6. E são 256 milhões de celulares com esse serviço no país, o que leva a faturamento mensal de R$ 2,56 bilhões. A condenação da Vivo deverá provocar medidas judiciais similares envolvendo operadoras que utilizam o bina.
Não é de hoje que o homem, pelo menos alguns de nós, tem a vontade de voar como os pássaros. Se o paraquedas, a asa-delta ou o parapente não causam fortes emoções em você, espere para conhecer o wingsuit.
Esse traje foi desenvolvido para que o paraquedista tenha um controle maior sobre o seu voo, baseando-se em leis da Física com um toque de tecnologia. A roupa especial permite que a pessoa que o utiliza consiga percorrer grandes distâncias e passe muito (muito mesmo) perto do solo.
Neste artigo, vamos explicar como o wingsuit funciona, mostrar algumas curiosidades sobre essa maneira ainda mais radical de saltar de paraquedas e revelar o que os malucos, digo, praticantes desse esporte andam preparando para o futuro.
História do esporte
Como você deve imaginar, a história do wingsuit é basicamente um desdobramento e avanço do paraquedismo. O primeiro salto de paraquedas feito de um avião aconteceu em 1912 – menos de uma década após o primeiro voo realizado pelos irmãos Wright (aqui temos um impasse: na outra ponta da disputa, está Alberto Santos Dumont).
Polêmicas à parte, devemos ressaltar a coragem dos pioneiros desse esporte, que foram descobrindo como funcionava a aerodinâmica da queda livre saltando. De acordo com o site Wingsuit.dk, nos anos 30 surgiram os primeiros esboços do wingsuit. Os aparatos inventados naquela época eram feitos de materiais rígidos, como madeira, lona e até aço.
Contudo, essas asas rudimentares tinham pouca mobilidade, limitando o movimento dos paraquedistas na hora de saltar dos aviões e acionar os paraquedas – além de outros problemas técnicos. Com isso, entre 1930 e 1961, 72 dos 75 homens que testaram esses dispositivos morreram.
Na década de 80, o alemão Christoph Aarns resolveu colocar um material mais flexível e membranoso nas estruturas das asas, proporcionando que a queda fosse mais devagar e estável. Porém, na década seguinte a humanidade conheceu o que pode ser considerado o primeiro protótipo do wingsuit.
O paraquedista francês Patrick de Gayardon incrementou a sua roupa de salto com superfícies entre as suas pernas e braços. Infelizmente, ele morreu em 1998 testando o seu invento, mas o seu legado foi importantíssimo para a consolidação dessa modalidade.
Um dos seus praticantes mais experientes é o brasileiro Luigi Cani, que já saltou de um helicóptero sobre o Corcovado e a estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, no ano de 2007. Nessa oportunidade, Cani chegou a raspar em uma formação rochosa, mas, embora a sua roupa tenha rasgado, ele conseguiu pousar em segurança.
Aerodinâmica em ação
O voo com o wingsuit, grosso modo, acontece da mesma forma como um avião consegue se manter voando: as asas criam uma área maior de resistência com o ar. A velocidade da queda livre faz o resto do trabalho. Logicamente, a explicação técnica disso é um pouco mais complicada.
Como explica o site HowStuffWorks, a primeira coisa que você tem que ter em mente é que o ar, assim como a água, é fluido. Basta colocar a mão para fora do carro em movimento para sentir a presença desse princípio. Enquanto o veículo se locomove, o ar gera uma força contrária. Obviamente, essa resistência também existe quando você está caindo do céu.
O wingsuit ainda explora outras quatro forças: peso, sustentação, empuxo e arrasto. As duas primeiras correspondem ao movimento vertical de um objeto. O peso ”puxa” o que está caindo para baixo. No sentido contrário, a força de sustentação ocorre quando a resistência do ar se equipara ao peso.
Quando há um equilíbrio entre esses princípios, o objeto é capaz de planar. Infelizmente, a área proporcionada pelo wingsuit não atinge tal equiparação – como acontece em alguns modelos de aeronaves, os planadores, que podem voar sem ter motores. É por isso que a prática dessa modalidade “exige” (você vai entender essas aspas mais tarde) a utilização de paraquedas.
Por sua vez, o empuxo é responsável pela movimentação horizontal de um objeto. Geralmente, essa força é mantida ou mais explorada com a presença de propulsores, como as asas de um pássaro ou as turbinas dos aviões.
No caso dos paraquedistas, o impulso inicial ao sair da aeronave é suficiente para que ele tenha um deslocamento frontal – lembre-se do desenho de uma parábola que o seu professor de Física fez no quadro-negro para explicar a trajetória de uma bomba lançada pelos aviões de guerra. O simples fato de correr e pular de um penhascotambém é válido para se obter esse princípio.
Na contramão está a força de arrasto, a qual é promovida pelo ar na direção oposta ao movimento horizontal do objeto. A soma de tudo isso ocasiona a chamada razão de planeio, que basicamente é a relação criada entre a força de sustentação, a força de arrasto e o peso. As diferentes pressões dessas forças sobre o paraquedista e o seu wingsuit é que permitem que ele voe para frente.
A roupa
Embora o wingsuit pareça ter apenas pedaços de tecidos costurados entre os braços e pernas da roupa tradicional de paraquedismo, ele possui detalhes importantes para o seu correto funcionamento. Portanto, não tente fazer o seu próprio macacão de salto em casa.
Como o corpo do paraquedista funciona como estrutura de sustentação para as “asas” do wingsuit, esse tipo de vestimenta especial é produzido com materiais de extrema durabilidade, mas sem a presença de tecidos muito rígidos.
Os modelos convencionais do wingsuit possuem membranas entre os braços e as pernas. Essas asas (esse é realmente o nome dado a essa parte da roupa) possuem pequenas entradas na parte de baixo para que o ar entre e as infle – tornando-as mais firmes e com o formato aerodinâmico ideal para que o paraquedista tenha uma melhor sustentação no ar e possa realizar as manobras com mais precisão.
Entre os membros inferiores, a asa é dividia ao meio. Do joelho para baixo, a sua estrutura é a mesma apresentada nos braços – com as entradas de ar. Contudo, do joelho para cima, a asa conta com o chamado “painel defletor”.
Sem as fissuras, essa parte funciona como um estabilizador de voo, diminuindo as turbulências ocasionados pela forte pressão do ar. Qualquer característica comum entre o wingsuit e a fisiologia dos esquilos-voadores não é mera semelhança: a roupa foi inspirada nesses roedores que são capazes de pular longas distâncias usando os mesmos princípios desse esporte.
Para fechar o conjunto de salto, o atleta conta com um paraquedas tradicional a fim de que o seu pouso seja mais seguro e confortável. Clique aqui para conferir um vídeo interativo que mostra um salto de wingsuit em 360 graus.
Controle de voo
Para controlar o voo, o paraquedista conta com três posições básicas. Na primeira delas, o atleta deve manter o seu corpo rígido e com uma pequena curvatura para trás (1). Assim, ele tem uma queda mais lenta e estável. Em contrapartida, a sua velocidade não é tão alta. Essa posição é considerada a ideal para os saltos de wingsuit.
Inclinando levemente o corpo para baixo e dobrando um pouco os joelhos (2), o saltador consegue usar as diferentes pressões do ar para impulsioná-lo para frente com uma velocidade maior. A angulação “perfeita” para essa posição pode variar de acordo com o tamanho e o peso do paraquedista.
Por fim, os mais aventureiros e radicais do esporte podem atingir as máximas velocidades possíveis mantendo o seu corpo reto e rígido e inclinando-o acentuadamente para baixo (3). Para mudar de direção, o atleta deve girar seus braços, ombros, pernas e quadril mudando o formato das asas e redirecionando a pressão do ar.
Cada movimento deve ser feito de maneira uniforme e suave, pois ações bruscas podem fazer com que o esportista perca estabilidade, podendo levá-lo a entrar em “parafuso”, ou seja, rodar loucamente sem qualquer controle. Por isso, a prática do wingsuit é indicada apenas para paraquedistas experientes, que possuam pelo menos 500 saltos em seu histórico.
O menor erro de cálculo pode fazer com que o paraquedista tenha sérios acidentes, como o mostrado no vídeo abaixo.
Recordes mundiais no wingsuit
Saltando de paraquedas da forma tradicional, você cai a uma velocidade média de 193 km/h e pode planar entre 48 e 97 km/h. Com o wingsuit, a proporção desses valores se inverte. Isso significa que o esportista cai mais devagar, mas pode progredir para frente mais rapidamente. Normalmente, usando essa roupa especial o atleta atinge uma velocidade média de queda livre que varia de 81 a 97 km/h e é capaz de planar de 113 a 145 km/h.
Esses são os parâmetros normais de voo com o traje inspirado em esquilos. Contudo, existem algumas pessoas que não sabem lidar muito bem com limites, por isso elas tentam ir cada vez mais longe e mais rápido.
Em abril deste ano, o colombiano Jhonathan Florez bateu os recordes de maior distância percorrida (26,2 km), a queda livre com maior duração na categoria (9 minutos e 6 segundos) e o salto da maior altitude (11.358 metros). O paraquedista a atingir a maior velocidade com o wingsuit foi o japonês Shin Ito em maio de 2011, superando 363 km/h.
Novos desafios
E se apenas recordes de altitude, distância e velocidade não bastam para botar medo em alguns paraquedistas, eles inventam novos – e mais arriscados – desafios. No dia 23 de maio de 2012, o britânico Gary Connery fez uma proeza inimaginável para muitas pessoas: saltou e não acionou o paraquedas.
Ele usou um wingsuit projetado especialmente para o feito e aterrissou “suavemente” em uma enorme pilha de caixas de papelão que serviram para amortecer o impacto. Outros paraquedistas experientes também estão fazendo estudos e testes para saltos semelhantes, incluindo o americano Jeb Corliss e o brasileiro Luigi Cani.
A evolução
Não contentes com as limitações do wingsuit, os homens-pássaro criaram uma outra variação dessa roupa: o wingpack. O diferencial desse traje são as asas feitas de fibra de carbono – o que as tornam mais rígidas. Esse equipamento é considerado um híbrido de asa-delta e wingsuit.
Em meados de 2003, o austríaco Felix Baumgartner – o homem que pretende saltar da estratosfera – usou um wingpack para saltar de 9 mil metros de altura e percorrer mais de 35 km, atravessando o canal da Mancha em cerca de 14 minutos. Três anos mais tarde, a empresa alemã de tecnologia e segurança ESG lançou um modelo chamado Gryphon, o qual era voltado para forças militares de operações especiais.
Onde você prefere usar a internet? No escritório ou em casa? Em encontros românticos ou no banheiro? Pois é, uma pesquisa realizada pela Intel mostra alguns dados bem reveladores sobre os hábitos de consumo e compartilhamento de informações dos brasileiros. Entre os principais resultados apontados no estudo estão alguns relacionados à “etiqueta na utilização da internet móvel”.
Segundo a pesquisa, cerca de 59% dos adultos se incomodam com pessoas que digitam mensagens no celular enquanto dirigem. 49% já presenciaram pessoas visualizando conteúdo impróprio para menores enquanto estavam em público e 62% não acham correto quando alguém está falando muito alto ao celular. Essas são apenas algumas das situações descritas pelas pesquisa.
Além disso, também foram revelados alguns hábitos que os próprios entrevistados possuem e que são relacionados às situações em que as pessoas costumam utilizar a internet. Entre as que mais se destacam, estão férias (54%), refeições com outras pessoas (22%), eventos esportivos (24%), hospitais (20%), banheiros (16%), casamentos (15%), encontros românticos (13%) e funerais (3%).
Você pode conferir mais detalhes a respeito da Mobile Etiquette 2012 por este link. Lembre-se sempre de mudar o país de análise para “Brazil”, na barra de seleção que está localizada logo abaixo da descrição de cada parte da pesquisa.
A Amazon, maior empresa de comércio eletrônico do mundo, começa as atividades no Brasil no dia 1 de setembro. A informação é do site Brasil Econômico e, segundo executivos ligados à companhia, a meta é vender 1,1 milhão de produtos até o final do ano. Para 2013, a expectativa é alcançar a marca de 6 milhões de unidades vendidas.
Trabalhando inicialmente apenas com a versão online, em sua primeira fase no país a empresa deve manter o foco em produtos como CDs, DVDs, Blu-rays, jogos de video game, livros e softwares. Móveis e televisores LCD serão disponibilizados apenas em uma segunda fase, de acordo com os resultados obtidos pela companhia.
Um centro de distribuição de mercadorias está sendo preparado para a cidade de São Paulo e, a exemplo do que acontece com a B2W, responsável pelos sites Submarino, Americanas e Shoptime, deverá ser o coração de todas as operações da empresa no país.
Mudanças no mercado
A chegada da gigante Amazon ao mercado brasileiro deve ampliar os números do segmento no país e impor mudanças na forma como o comércio eletrônico é feito no Brasil. A B2W, por exemplo, vem acumulando prejuízos nos últimos anos. Em 2011, o déficit foi de R$ 89,2 milhões, mesmo em um ano em que o mercado cresceu 26%.
Para a Amazon, um dos maiores desafios será enfrentar as dificuldades de logística no país, e encontrar um bom parceiro para as entregas é tido como prioridade máxima pela empresa. Contudo, inicialmente, a companhia deverá utilizar o serviço dos Correios para as suas encomendas.
Hoje em dia, é difícil imaginar um computador em casa sem acesso à rede via Wi-Fi, pois a maioria das pessoas já prefere o uso de notebooks pela comodidade e praticidade. Outro fator importante são os smartphones: quem utiliza esses aparelhos sabe que não é possível confiar nas redes 3G o tempo todo, e a primeira oportunidade de pular para o Wi-Fi é sempre bem-vinda.
O problema é que algumas vezes esse tipo de conexão pode apresentar problemas. Seja por interferências de outros equipamentos, pelo mau posicionamento do roteador ou até mesmo pela baixa qualidade do aparelho.
A seguir, vamos conhecer 10 dicas muito boas para resolver de vez todos os problemas que você possa ter com o Wi-Fi.
Assim como todos os equipamentos eletrônicos e tecnologias, a Wi-Fi está em constante evolução, portanto, sempre que puder, você deve atualizar os seus aparelhos para garantir sempre mais velocidade e confiabilidade na transmissão de dados.
Existem quatro padrões IEEE 802.11 para redes sem fio atualmente: A, B, G e N. Enquanto o padrão B transfere os dados com até 11 Mbps de velocidade, os padrões A e G conseguem transmitir informações em até 54 Mbps. O mais moderno é o formato N, que consegue enviar e receber dados em até 600 Mbps.
Para conseguir atingir velocidades maiores de transmissão, você precisa ter um roteador que seja capaz de transmitir no padrão N e uma placa de rede compatível com esse formato. As placas de rede mais antigas podem ser substituídas com facilidade. Já os roteadores precisam ser trocados por modelos mais novos.
2. Posicione o seu roteador no melhor lugar possível
Mesmo que o seu roteador não combine com a decoração de sua sala de estar, não é aconselhável que você o esconda atrás de algum móvel. É extremamente importante que ele fique posicionado em um local alto e completamente livre de obstáculos. Afinal de contas, ele é um transmissor de sinal e precisa de espaço.
O ideal é deixar o equipamento no local mais central de sua casa, assim você garante a melhor cobertura de sinal possível até nos cantos mais distantes. Outra dica importante é manter o aparelho em um lugar alto, como em cima de alguma prateleira, ou preso na parede mesmo.
Algo que muitas pessoas fazem ao perceber que o sinal está fraco é posicionar as antenas do roteador em direção ao local em que você está. Isso é completamente errado, afinal de contas, o roteador não é uma antena de TV. Portanto, para garantir a qualidade do sinal, deixe sempre as antenas do aparelho apontadas para cima.
3. Procure um canal de transmissão que esteja liberado
Os roteadores transmitem ondas de rádio e, para que o sinal possa trafegar sem problemas, ele precisa de um canal de comunicação que não interfira em outros aparelhos.
Como hoje em dia quase todo mundo possui um equipamento desses em casa, é normal que existam conflitos, principalmente se eles utilizarem o mesmo canal de transmissão.
Mas como descobrir qual o canal mais adequado para utilizar? Existe um programa para aparelhos Android muito eficiente chamado Wi-Fi Analyser que pode responder essa pergunta. Após descobrir qual dos canais está sendo menos utilizado, reprograme o seu roteador e aproveite o sinal de rede muito mais estável.
Além de outros roteadores próximos, existem diversos outros equipamentos que podem causar interferência em sua rede. Telefones sem fio e fornos de micro-ondas estão entre os principais responsáveis por isso.
Para evitar esse problema, você pode adquirir aparelhos de telefone ou roteadores com frequências diferentes. Caso instalar novos equipamentos não seja uma opção, simplesmente posicioná-los longe um do outro pode resolver os problemas na maioria dos casos.
5. Aumente a segurança de sua rede e livre-se dos ladrões de sinal
Mesmo que o seu roteador já tenha uma senha cadastrada, pode ser que ela seja muito simples e algum vizinho oportunista esteja roubando o sinal de sua rede, deixando-a lenta. A melhor maneira de evitar que esse tipo de coisa aconteça é escolher um padrão de segurança mais avançado, como o WPA.
A senha deve ser de difícil acesso, sempre misturando letras e números. Assim como todos os códigos de segurança, você deve mudá-lo frequentemente. Para evitar que outras pessoas identifiquem a sua rede e possam tentar “adivinhar” a senha, evite usar nomes que indiquem de onde é o sinal, como “Wi-Fi do fulano”.
Uma última medida, um pouco mais radical, é limitar o número de conexões ao seu roteador pelo endereço MAC da placa de rede. Funciona assim: o acesso ao equipamento fica completamente bloqueado, a não ser para o código MAC que você liberou, no caso, o seu notebook ou smartphone, por exemplo.
Essa é uma boa medida de segurança, mas pode ser um incômodo ter que adicionar o MAC de cada amigo seu que vá visitar a sua casa e precise utilizar a sua rede.
6. Controle aplicativos que sequestram toda a banda
Programas de download, como BitTorrent, jogos online ou streaming de vídeo podem comprometer muito o sinal de sua rede Wi-Fi. Se em sua casa várias pessoas compartilham a mesma rede, é possível que uma máquina esteja consumindo a maior parte da banda e limitando o uso para os outros computadores.
Para resolver esse problema, você pode utilizar uma ferramenta presente em quase todos os roteadores Wi-Fi, que é o QoS (Quality of Service ou simplesmente Qualidade de Serviço).
O que o QoS faz é priorizar a transferência dos dados por protocolos, ou seja, você pode colocar chamadas em vídeo na frente do Torrent ou, se você quiser, pode bloquear completamente algum programa.
7. Aumente o sinal do seu Wi-Fi com truques caseiros
Se nenhuma das alternativas anteriores funcionou, você pode tentar modificar a antena do seu notebook ou roteador. Existem diversas maneiras simples de amplificar o sinal de sua rede Wi-Fi.
Você pode simplesmente comprar uma antena mais nova e mais potente ou seguir esta dica do Tecmundo e amplificar o sinal de sua rede utilizando uma forma de bolo. Nós já fizemos essa experiência e já nos certificamos de que ela funciona mesmo.
8. Aumente a intensidade do sinal de seu roteador hackeando o aparelho
Talvez hackear seja um termo exagerado, uma vez que você vai simplesmente reinstalar um novo firmware no roteador. O firmware é como se fosse o sistema operacional do equipamento, controlando todas as suas funções.
Existe uma configuração que costuma resolver muitos dos problemas de sinal, que é o aumento da potência das antenas. Infelizmente, poucos roteadores trazem essa opção de fábrica, pois ela pode danificar a máquina, já que a intensidade do sinal aumenta em troca da sobrecarga em alguns componentes. Mas, se você já tentou de tudo e não obteve sucesso, por que não tentar essa modificação?
Existem firmwares modificados que podem transformar o seu equipamento antigo em uma verdadeira máquina cheia de recursos modernos, entre eles, a possibilidade de amplificar o poder das antenas e outras modificações. Os mais conhecidos são o DD-WRT e o Open-WRT. Apesar de a instalação desses sistemas ser um pouco complicada, no final o processo acaba valendo a pena.
9. Transforme o seu antigo roteador em um repetidor de sinal
Se algum cômodo de sua casa não consegue receber sinal adequadamente, você pode colocar um roteador antigo no meio do caminho para amplificar o alcance da rede. Infelizmente, nem todos os roteadores trazem essa função de fábrica.
A boa notícia é que quase qualquer roteador comum pode ser um repetidor de sinal. Para fazer isso, você pode instalar o DD-WRT, como já foi mencionado anteriormente. Depois de modificar o aparelho, basta configurar o equipamento para que ele retransmita o sinal do primeiro roteador.
10. Programe o seu roteador para que ele reinicie esporadicamente
Muitas vezes o roteador pode travar por causa do aquecimento. Para restaurar a “sanidade” do equipamento, você pode reiniciar ele de tempos em tempos manualmente.
Isso é outra vantagem de nosso amigo DD-WRT. Com ele, você pode mandar seu roteador reiniciar todas as noites, por exemplo. Isso é muito prático se ele ficar em um local de difícil acesso.
O anúncio, um dos mais importantes de sua história, a coloca outra vez diante de sua eterna rival.
Chegou ao fim nos Estados Unidos, na segunda quinzena de agosto, uma das principais batalhas da guerra travada por Apple e Samsung, duas gigantes do mundo da tecnologia. Um júri de San Jose, na Califórnia, deu parecer favorável à Apple contra a Samsung na acusação de quebra de patentes do iPhone e do iPad.
A empresa sul-coreana terá de pagar 1 bilhão de dólares para a Apple e ainda corre o risco de ter a venda de seus smartphones e tablets da linha Galaxy bloqueada no país. Mesmo com todo o barulho gerado pela decisão e a pesada indenização, a disputa com a Samsung não conseguiu desbancar a Microsoft como a maior rival histórica da Apple.
Há cerca de 30 anos, a computação se dividiu em dois mundos aparentemente irreconciliáveis: a turma dos PCs, da Microsoft, e a dos Macs, da Apple. Desde então, as duas empresas foram pródigas em batalhas judiciais — e seus criadores, Bill Gates e Steve Jobs, em criticar um ao outro.
Um novo capítulo dessa história começa em outubro, quando a Microsoft passará a vender o Windows 8, uma nova versão de seu popular sistema operacional. Além de reforçar sua posição hegemônica no mercado de PCs, a novidade marcará um rompimento no seu modelo de negócios.
Junto com o Windows 8, que também rodará em tablets, será lançado o Surface, a aposta da Microsoft para brigar com o iPad, da Apple. A empresa que é quase um sinônimo de fabricante de software vai se arriscar como produtora de hardware. Sempre que mostra as novas armas em apresentações, Steve Ballmer, presidente da Microsoft, não economiza na retórica.
“O Windows 8 é a coisa mais importante que fizemos nos últimos 17 anos”, disse num evento na Coreia do Sul em julho. Na mesma ocasião, Ballmer comparou a importância do Windows 8 para o mercado de tablets à do Windows 95 na popularização dos PCs na década de 90.
Semanas depois, a empresa deu mais um sinal de que pretende mudar sua imagem ao fazer as primeiras alterações em seu logotipo em 23 anos. “O novo logo representa uma nova era, o recomeço”, disse Jeff Hansen, diretor de marketing da Microsoft, no blog da empresa.