segunda-feira, 2 de abril de 2012

Pela primeira vez, vendas de música digital empatam com mídias físicas


No entanto, segundo a associação das gravadoras, a indústria musical vale hoje menos da metade do que valia em 1999.

Pela primeira vez desde 2004 a indústria musical nos Estados Unidos cresceu. Pouco, é verdade: 0,2%. Ela encerrou o ano de 2011 com arrecadação de 7 bilhões de dólares, ante 6,99 bilhões do ano anterior.
A leve alta, aliás, pode ser explicada pelo fraco desempenho em 2010, quando as vendas caíram 13,8% e a renda, 17,8%. Segundo a RIAA, associação que reúne as principais gravadoras dos Estados Unidos, e autora do relatório, a indústria musical vale hoje menos da metade do que valia em 1999.
Pela primeira vez o formato digital equiparou-se ao físico. Cada um tem 50% do mercado em termos de unidades comercializadas. Financeiramente, porém, os CDs e DVDs deram mais retorno que os downloads: 3,3 bilhões de dólares contra 2,6 bilhões. Note que para atingir o valor total do segmento deve-se também acrescentar a quantia obtida em dispositivos móveis, com assinaturas e com shows.
“A distribuição de música em formatos digitais tomou pouco menos que a metade do mercado nos Estados Unidos, mas avança para superar os 50% pela primeira vez”, afirmou Joshua Friedlander, vice-presidente de análise de dados da RIAA. “A diversificação de modelos continua expandindo, de modo que nunca antes a comercialização de formatos não tradicionais esteve tão alta.”
Friedlander destaca também o resultado alcançado pelos vinis. Embora representem apenas 2% do setor, a arrecadação com eles aumentou 34,2% ano passado, chegando a 119,4 milhões de dólares.

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