quinta-feira, 31 de outubro de 2013

10 truques para deixar o Facebook mais bacana


Existem alguns truques espalhados pelo Facebook que poderiam tonar a experiência dos usuários mais bacana. Nem todos esses recursos estão escondidos, mas podem não ter sido notados, então segue uma lista com dez deles:

Lista de interesses
No quesito produtividade, uma das grandes funcionalidades do Facebook. Com isso você pode criar listas co páginas ou pessoas que te interessem. Por exemplo: acompanhar com pessoas que você queira seguir de perto.
Basta ir neste endereço: https://www.facebook.com/bookmarks/interests para criar uma lista. Ela pode ser pública ou privada.

Ver o histórico de amizade
Veja as interações entre você e um amigo clicando na aba "ver amizade" que fica abaixo da foto de capa de cada pessoa. Ali aparecem postagens, fotos, eventos, entre outras coisas. E, caso você esteja em um relacionamento com alguém, basta ir neste endereço: https://www.facebook.com/us para ver a página do casal.

Outras mensagens
Pode haver um monte de mensagens não lidas no seu Facebook, porque tudo o que a rede social julga como não tão interessante vai para a pasta "Outros". Ela fica neste endereço: https://www.facebook.com/messages/other?action=recent-messages, guardando conversas talvez nunca respondidas.

Veja fotos do jeito antigo
Nem todo mundo gostou da visualização de fotos e vídeos em formato pop-up do Facebook, mas você pode voltar ao modo antigo apenas recarregando a página da foto/vídeo. Também dá para fazer isso abrindo a foto/vídeo em uma nova aba do navegador.

Não seja surpreendido com a marcação de fotos
Ao invés de deixar que qualquer um te marque em uma foto, o que por vezes causa constrangimento, você pode escolher aprovar todas as marcações. Para fazer isso, vá até este endereço: https://www.facebook.com/settings?tab=timeline e deixe a opção "Analisar marcações que as pessoas adicionam às suas publicações antes de serem exibidas no Facebook?" ativada.

Altere o idioma para algo mais divertido
Há bastante tempo o Facebook incluiu a opção "inglês de piratas" entre os idiomas, e também há o "upside down" que deixa tudo escrito da direita para a esquerda e o "Leet Speak", uma espécie linguagem de internet. Mas atenção: pode ser bem complicado entender o que está escrito. Se quiser mudar, vá neste endereço: https://www.facebook.com/settings e divirta-se.

Baixe seus dados
Também na página anterior você encontrará um link para baixar todas as informações sobre si próprio que estão armazenadas na rede social. Ele fica abaixo da opção de idioma, escrito em azul.

Registro de atividades
Tudo o que você faz no Facebook fica guardado. Pelo registro de atividades dá para ver o que foi curtido, os comentários feitos e recebidos, fotos marcadas, grupos que você entrou, eventos… tudo. O recurso fica abaixo de sua foto de capa, do lado direito.

Envie mensagem privada pelo e-mail
Todo usuário do Facebook possui um e-mail na rede social, isso significa que é possível receber mensagens de Gmail, Hotmail, Yahoo etc. lá dentro. Se quiser enviar uma mensagem assim, basta colocar o nome de usuário do destinatário seguido por @facebook.com e enviar da sua conta tradicional.

Desligue notificações móveis
Não quer mais receber notificações no celular ou tablet sobre qualquer coisa que ocorre no Facebook? Siga estes passos: pelo app do aparelho, visite Configurações da conta > Notificações > Push de celular. Então é só desmarcar o que incomoda.

Fonte: Olhar Digital

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

PlayStation 4 será lançado dia 15 de novembro

O PlayStation 4 será lançado dia 15 de novembro. A data vale tanto para os Estados Unidos quanto para o Brasil, visto que a Sony Brasil prometeu anteriormente que o console chegaria no mesmo dia aos dois países. Na Europa, o aparelho chega dia 29 de novembro.

O anúncio aconteceu durante apresentação da Sony antes da Gamescom, principal feira de games da Europa, que acontece entre os dias 21 e 25 de agosto em Colônia, na Alemanha.
Nos EUA, o console possui preço sugerido de US$ 400. Por enquanto, o preço para o mercado brasileiro ainda não foi revelado.

O PlayStation 4 será uma das principais atrações do Brasil Game Show, feira de games que acontece entre os dias 25 e 29 de outubro em São Paulo, onde o videogame estará disponível para o público jogar.

A expectativa é de que o principal rival do aparelho, o Xbox One, também esteja disponível para teste na feira, mas a Microsoft ainda não anunciou nada neste sentido.

CONHECENDO O PLAYSTATION 4

Ele finalmente está entre nós ou quase isso. Depois de muitos rumores e dezenas informações vazadas, a Sony finalmente apresentou o PlayStation 4 ao mundo, satisfazendo aqueles que não viam a hora de conhecer o console e deixando o mundo todo ansioso para conferir todas as suas novidades.

Em uma conferência de mais de duas horas, a companhia revelou desde detalhes técnicos do sistema até suas funcionalidades exclusivas, mostrando que o aparelho está repleto de recursos inéditos. Isso sem falar dos games que deixaram o público boquiaberto em todos os cantos do globo. A nova geração já está aqui e é muito melhor do que imaginávamos.

E apesar de a Sony não ter mostrado o vídeo game em si ou apresentado o preço pelo qual ele chegará às lojas, a revelação do tão aguardado PlayStation 4 excedeu as expectativas e mostrou que o futuro já chegou.

Para quem não vê a hora de colocar as mãos na novidade, é melhor ir se preparando desde já. Com o lançamento agendado já para o final de 2013, prepare o bolso e conheça cada um dos detalhes que a fabricante preparou para o PS4.

Um hardware de respeito

Nas semanas que antecederam o evento da Sony, os rumores só falavam de uma coisa: especificações técnicas. Com kits de desenvolvimento surgindo de todos os buracos da internet, todo mundo queria saber qual seria a configuração da nova geração. E a empresa foi bem generosa naquilo que foi apresentado durante o PlayStation Meeting.

AmpliarCena de Killzone: Shadow Fall (Fonte da imagem: Divulgação/Sony)

A principal novidade é que, ao contrário de seu antecessor, o PS4 deve trazer uma arquitetura muito simples, facilitando a vida dos desenvolvedores. Isso porque, ao contrário da complexidade do processador Cell, o novo console utiliza uma CPU x86 AMD Jaguar de oito núcleos, algo o deixa muito mais próximo dos PCs e, portanto, mais acessível para quem produz conteúdo.

Além disso, a Sony revelou que além do processador central, o video game deve contar com chips secundários que vão ajudá-lo a executar determinadas operações em segundo plano. É o caso do componente dedicado ao gerenciamento de downloads e uploads — o que vai permitir que você jogue um título enquanto ele está sendo baixado.

Já em relação à GPU, pouco foi comentado, exceto que ela será baseada na nova geração de placas de vídeo de nova geração da AMD Radeon e capaz de calcular 1,84 trilhão de operações por segundo. Isso, em conjunto com os incríveis 8 GB de GDDR5 de memória, fazem com o que o sistema seja realmente impressionante.
AmpliarOs visuais de Killzone: Shadow Fall mostram potencial do PS4 (Fonte da imagem: Divulgação/Sony)

A empresa ainda confirmou que continuaremos utilizando discos rígidos para armazenar nossos dados, uma vez que os HDs são os únicos a conseguirem suportar tudo aquilo que foi imaginado pelo aparelho. Contudo, nada foi comentado sobre o espaço disponível.

E quem temia que o PS4 abandonasse de vez o uso de mídias físicas pode respirar tranquilo. O Blu-ray continuará sendo o formato padrão e sem o famigerado bloqueio de jogos usados.
Confira tudo o que foi liberado sobre a configuração do PlayStation 4 até agora:

·         CPU x86-64 AMD Jaguar de oito núcleos;
·         GPU de 1.84 TFLOP com  mecanismo gráfico de próxima geração AMD Radeon Graphics;
·         8 GB RAM GDDR5;
·         Suporte a mídias Blu-ray e DVD;
·         USB 3.0;
·         Bluetooth 2.1.

O DualShock 4

Outro rumor que se confirmou foi a existência do DualShock 4 e suas funcionalidades. Assim como as imagens vazadas afirmavam, o controle realmente possui um touchpad na parte frontal e o botão Share para compartilhamento de conteúdo. No entanto, ele é muito mais do que isso.
Ampliar (Fonte da imagem: Divulgação/Sony)

O primeiro ponto é que o joystick foi redesenhado, trazendo melhorias em relação ao modelo atual. Os gatilhos, por exemplo, estão mais firmes e a distância entre as alavancas analógicas foi aumentada. Para quem reclamava da péssima pegada do DualShock 3, seu sucessor vem para acabar com as críticas.

Pouco foi comentado sobre o touchpad e suas funcionalidades. A Sony se limitou a afirmar que ele utilizará a tecnologia capacitiva, reconhecerá até dois toques simultâneos — o que deve ajudar a realizar movimentos de pinça para zoom, por exemplo — e ainda usará um mecanismo de clique.

E todos respiraram aliviados quando se descobriu que a estranha barra luminosa não era uma evolução do Move, mas um simples mecanismo de identificação do jogador. Além de indicar quem é o Player 1 ou 2, isso também serve como um sistema de imersão em determinados títulos, indicando o status de seu personagem. Imagine um FPS em que a cor vai do verde para o vermelho à medida que você recebe dano.
Ampliar (Fonte da imagem: Divulgação/Sony)
Porém, isso não significa que o novo DualShock deixou o sensor de movimento de lado, já que o Sixaxis volta. A Sony também afirmou que o sistema de vibração terá melhorias.

Sobre as adições, temos o já citado botão Share e o misterioso Options, cujas funções não foram reveladas. No entanto, levando em conta que Start e Select ficaram de fora da estrutura, podemos imaginar que ele deverá substituí-los de alguma maneira.

A empresa ainda inseriu um alto-falante embutido e um conector para headset, mostrando que o controle deve reproduzir o que a Nintendo fez com o GamePad, ou seja, trazendo áudio independente para as suas mãos.

Confira as especificações do controle:
·         Dimensões: aproximadamente 162 mm x 52 mm x 98 mm (largura x altura x profundidade);
·         Peso: 210 gramas;

·         Teclas: Botão PS, botão SHARE, botão OPTIONS, D-Pad, botões de ação (Triângulo, Círculo, Cruz, Quadrado), R1/L1/R2/L2/R3/L3, dois analógicos, botão do Touch Pad;

·         Touch Pad de 2 pontos, mecanismo de clique, tipo capacitivo;

·         Sensor de movimento: sistema sensor de movimento de seis eixos (giroscópio de três eixos, acelerômetro de três eixos);

·         Outros recursos: barra luminosa, Vibração, Alto-falante mono embutido;

·         Portas: USB (Micro B), porta de extensão, conector para headset estéreo;

·         Comunicação sem fio: Bluetooth 2.1 +EDR

PlayStation 4 Eye
Quem também ganhou um novo visual foi a câmera do console, a PlayStation Eye. Confirmando o que os rumores já haviam antecipado, ela trouxe duas lentes para melhorar sua qualidade e precisão. De acordo com a Sony, o acessório vai ser capaz de identificar o jogador e destacá-lo do fundo, o que se prova muito útil quando lembramos que o PS4 vai fazer o login a partir de reconhecimento facial.
Ampliar (Fonte da imagem: Divulgação/Sony)

Além disso, a PS Eye também se comunica com a barra luminosa do PlayStation 4, localizando a posição de cada indivíduo no ambiente e transportando isso para o jogo. Isso sem falar de que ele funcionará com o bom e velho Move — dando utilidade para o periférico.

Confira as especificações da câmera:
·         Dimensões: Aproximadamente 186 mm x 27 mm x 27 mm (largura x altura x profundidade);
·         Peso: 183 gramas;
·         Pixel de vídeo: 1280 x 800 pixel em cada lente;
·         Taxa de quadros por segundo: 1280 x 800 (60 fps); 640 x 400 (120 fps) e 320 x 192 (240 fps);
·         Formato de vídeo: RAW, YUV (não comprimido);
·         Lente: Lente Dual, Valor F/F2.0 com foco fixo;
·         Alcance de captura: 30 cm ao infinito;
·         Campo de visão: 85°;
·         Microfone: Array de microfone de 4 canais.

O seu mundo é nas nuvens
Porém, não foram apenas os acessórios do PlayStation 4 que chamaram a atenção durante o evento de ontem à noite. O que realmente impressionou foram as diferentes funcionalidades, que devem tornar o uso do console bem mais variado do que esperávamos.

O primeiro ponto é o quanto o cloud gaming vai ajudar o console a se diferenciar da concorrência. O CEO do Gaikai, David Perry, subiu ao palco para apresentar uma das inovações mais interessantes da noite: ao comprar um jogo, você poderá jogá-lo enquanto o download acontece em segundo plano. Para isso, o video game acessa dados da nuvem e transmite via streaming enquanto o game vai sendo armazenado em seu HD. A ideia é que, com isso, você não precise mais esperar horas até um download terminar para começar a se divertir.
Ampliar (Fonte da imagem: Reprodução/Sony)
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Isso também vai facilitar a vida de quem quer conferir demonstrações, já que você não precisa transferi-las para o console. O conceito é muito simples: você olha o acervo de demos na PSN, escolhe aquele que você quer saber e joga instantaneamente. Desse modo, você só paga e baixa aquilo que realmente for de seu interesse.

E apesar de a retrocompatibilidade com títulos do PS3 não estar disponível, a Sony afirmou que está trabalhando em maneiras de usar o Gaikai para trazê-los — juntamente com games de PSOne e PS2 — futuramente.

Conhecendo o jogador
 Além disso, a Sony pensou em algumas facilidades para os usuários de seus serviços online. Mesmo sem se aprofundar em seu funcionamento ou demais aplicações, a empresa revelou que o sistema deve observar o comportamento do jogador e suas preferências, adaptando-se a seus gostos e àquilo que ele gosta.
Ampliar (Fonte da imagem: Reprodução/Sony)

A ideia é que, com isso, o próprio PS4 saiba qual será o próximo game que você pretende comprar, fazendo o download antes mesmo de você pensar em sacar seu cartão de crédito. É como se o console usasse sua paixão por Killzone, Battlefield e Call of Duty para já deixar um novo Crysis pronto para ser rodado — e pago.

E por mais que isso levante questionamentos sobre privacidade e incentivo ao consumo, não podemos deixar de nos empolgar com essa facilidade.

Muito mais social
Se o DualShock 4 possui um botão dedicado somente ao compartilhamento de conteúdo, não é difícil imaginar que o PS4 pretende focar muito em questões sociais. Tanto que o próprio perfil dos jogadores deve mudar, recebendo informações reais e com várias formas de integração. Exemplo disso é o uso da PlayStation 4 Eye para comunicação em tempo real.
Ampliar (Fonte da imagem: Divulgação/Sony)
Mas essa socialização também está dentro dos jogos. O botão Share vai permitir que você capture cenas de seus jogos, permitindo que seus amigos vejam não só o que você está jogando, como também acompanhem seu progresso. É quase como se seu perfil fosse um canal para gameplays de seus títulos favoritos.

E isso nem será um processo demorado ou complicado, já que ele acontece em segundo plano enquanto você avança no título. E tudo isso poderá ser catalogado e registrado, facilitando a busca dentro da própria PSN — o que pode se ampliar graças a parcerias da Sony com empresas como Facebook e Ustream.

O Vita não morreu
Para quem achou que, com a chegada do PS4, as tecnologias atuais da Sony iriam ser postas de lado, eia uma ótima notícia. Além do Move, o PlayStation Vita também será integrado ao novo console, permitindo que você leve seus jogos para onde quiser. E apesar de já temos ouvido essa promessa antes, parece que agora vai de verdade.
Ampliar (Fonte da imagem: Reprodução/Sony)

Isso é tão verdade que, em diversos momentos do evento, o portátil foi citado como “a companhia definitiva do PlayStation 4”, mostrando que a companhia está realmente interessada em dar sobrevida para o video game de bolso.

Como demonstrado durante a conferência, o Remote Play continuará funcionando, permitindo que você transfira seu progresso do console para o portátil. De acordo com David Perry, a ideia é fazer com que todos os games do PS4 tenham suporte a essa tecnologia.
O que está por vir?

Apesar de a Sony ter dedicado mais de duas horas ao seu novo console, algumas questões ainda precisam ser respondidas, como a data de lançamento e o preço pelo qual o video game chegará às lojas. Por mais que ele tenha sido prometido para o final do ano, não sabemos exatamente quando isso vai ser.

Outra dúvida é o próprio visual do aparelho. Muito foi comentado sobre a ausência do equipamento em si, mas isso deve ser algo que vamos conhecer na E3 — juntamente com outros jogos e mais uma infinidade de outros anúncios.

Fonte: tecmundo


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Xiaomi: a ameaça chinesa ao reinado de Apple e Samsung





Nos últimos meses, o mercado de tecnologia ocidental tem prestado muita atenção em uma empresa ainda jovem, que vem ganhando corpo na China e investindo pesado para, em breve, tentar alçar voos mais ambiciosos. Trata-se da Xiaomi, companhia que tem sido apelidada de “Apple oriental”, embora as semelhanças não sejam tantas assim.

O nome soa estranho para os ouvidos do ocidente, não só pelo fato de a empresa não ser popular por estes lados, mas pela própria pronúncia, que é difícil acertar de primeira. A dica da forma correta de se dizer o nome “Xiaomi” vem de Hugo Barra, brasileiro que é ex-vice-presidente da divisão do Android, no Google, e recentemente passou a ocupar um alto cargo na empresa chinesa. Pronuncia-se “Xau-mi”, explica ele ao AllThingsD.

A intenção da companhia ao trazer um grande executivo ocidental é tornar a Xiaomi uma empresa global e não apenas chinesa. E potencial para isso existe, já que, ao contrário do estereótipo das empresas chinesas, a companhia se preocupa não em copiar, mas oferecer novidades para seus clientes.
ReproduçãoUm dos grandes diferenciais da empresa, criada em 2010, é oferecer smartphones com especificações capazes de competir com os melhores aparelhos das grandes marcas, mas com um preço mais amigável. Sem nenhum contrato com operadoras ou subsídio, o valor de um produto de topo de linha chega a custar cerca de US$ 300, metade de um Galaxy S4 ou um iPhone. Todos os produtos são vendidos pelo site oficial da companhia.

A estratégia é simples. Eles quase não lucram com a venda dos celulares da companhia. Para fazer valer o investimento com uma margem de lucro tão apertada, eles mantêm os produtos no catálogo por mais tempo. Além disso, também vende acessórios optativos para maximização dos lucros. A companhia não possui um Moto X, completamente personalizável (embora o recurso não exista no Brasil), mas é possível comprar diferentes tampas traseiras e baterias extra ao comprar o celular.

“O negócio de acessórios só faz sentido com grandes volumes de um modelo em particular”, afirma Lin Bin, fundador da companhia e personagem extremamente curioso, conhecido pela sua inspiração em Steve Jobs.

Contudo, vender o hardware apenas não é o foco da empresa. Apesar da alcunha de “Apple oriental”, a companhia se assemelha mais ao Google neste ponto, já que outra fonte de renda são os serviços oferecidos aos seus consumidores. “O futuro da internet móvel são os serviços”, explica Bin. Este posicionamento é facilmente compreendido pelo fato de que ele trabalhou no Google e também explica um pouco os motivos de Hugo Barra ter se sentido à vontade para migrar para a companhia chinesa.

Alguns destes diferenciais estão na própria versão do Android utilizado pela companhia em seus dispositivos. Apelidado de “MIUI”, o sistema operacional é altamente modificado em relação à versão pura encontrada na linha Nexus, por exemplo. Ele chega a ser comparada até mesmo com o iOS, já que ao contrário da maioria dos Androids do mercado, não há uma “gaveta” de aplicativos. Todos eles ficam na tela principal, exatamente como nos iPhones, e o usuário pode organizá-los em pastas, na disposição em que preferir. Além disso, há vários recursos próprios para os quais o usuário do MIUI é direcionado, como troca de mensagens em nuvem, segurança do dispositivo e recursos de backup.

ReproduçãoDe qualquer forma, é fácil perceber que a estratégia, embora talvez não seja a mais lucrativa, tem agradado bastante os consumidores chineses. O Mi3, novo lançamento da empresa, chegou a vender 100 mil smartphones em 90 segundos, uma marca impressionante. Isso só foi possível graças ao fato de não haver lojas físicas da Xiaomi; todas as compras foram feitas pela internet. São duas versões do aparelho: uma com o processador Snapdragon 800, da Qualcomm, enquanto o outro usa o chip Tegra 4, da Nvidia.

“Nós não somos apenas uma empresa chinesa barata, fazendo um telefone barato. Seremos uma companhia que fará parte do Fortune 500”, afirma ao New York Times o CEO Lei Jun, fazendo referência à lista anual da Fortune, que organiza as companhias com as maiores arrecadações do mundo.

Nestes dois meses desde que Hugo Barra largou o Google para assumir a vaga na Xiaomi, ele ficou impressionado com seu novo ambiente de trabalho, que destacou o “espírito empreendedor” da companhia e seus funcionários. “A Xiaomi é fascinante e parecida com o Google, da forma como eu imaginava”, explica ele no Google+. Na visão dele, a companhia é focada nos usuários, conhecidos como “Mi Fans”. Embora a expansão ainda seja um objetivo, primeiro a empresa deve desbancar Apple e Samsung em território chinês antes de pensar em atingir o Ocidente.

Fontes: The Verge, AllThingsD e New York Times 

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Baterias de smartphones e tablets viciam?


As baterias para notebooks, celulares, smartphones e tablets evoluem todos os dias, mas o excesso de carga não os vicia? 

Vamos ver o que pode estar impedindo que seu gadget viva para sempre.

Na verdade vamos ver que chegamos a um período onde as baterias saturaram de tecnologia e já não se espera assim tanta surpresa junto a novos aparelhos. Será que meu smartphone está com a bateria viciada? Só porque eu fico o dia no Candy Crush com o 3G e o GPS ligado pra não perder nada que acontece no Facebook e também para fazer check-in no Foursquare?

Já dizia um velho ditado que “Grandes poderes exigem grandes responsabilidades”, este ditado se aplica em partes no que queremos expressar aqui. Ponto 1: As baterias estão muito boas para conseguir suportar esta montanha de aplicativos e programas que estão em funcionamento constante. Ponto 2: Mesmo potentes, elas são incapázes de fazer este trem funcionar por mais de uma semana.

Se eu utilizo veementemente meu aparelho, fazendo dele meu companheiro inseparável inclusive no sagrado momento do banheiro, não devo dar-lhe uma colher de chá quando necessito recarregar a bateria em plena luz do dia?

Você utiliza tanto seu smartphone e seu tablet que eles estão mais para um computador do que para um celular. Todo mundo lembra do tempo em que o celular suportava dias de bateria on fire, mesmo com as horas de atividade no game da cobrinha, lembra? Pois é, só que naquele tempo seu celular logo precisava de uma bateria nova por conta da vida avançada dele, somada ao material do qual era feita esta bateria, o níquel.


Nem precisamos falar da evolução total que os aparelhos de telefone tiveram desde a década de 80, quando um telefone sem fio era do tamanho de um sapato ou apelidado carinhosamente de “tijolo”. Naquele tempo as baterias tinham a chamada memória – sistema que ficou conhecido como bateria viciada – que determinava um fim gradativo para todos os aparelhos.

Efeito memória

O efeito memória da bateria se aplica apenas às baterias feitas de Níquel. Ele ocorre quando as baterias feitas a partir deste material armazenavam informações do nível de carga. Quando você colocava seu celular para carregar sem que ele estivesse com a bateria “morta” e/ou tirava do carregador sem que ele estivesse com a carga completa, ele simplesmente ia guardando estas informações e enlouquecendo. As baterias de lítio, no entanto, não sofrem deste problema, mas também não duram para sempre. A vida útil dela faz com que – assim como os seres humanos ficam velhos e começam a esquecer-se das coisas – a bateria vá perdendo virilidade e potência, ficam mais lentas e perdem aquela carga total dos tempos de “moço”.

Graças à ciência que materiais mais leves, resistentes e potentes foram encontrados e utilizados para nos dar baterias menores, com maior durabilidade e não tóxicas.

Carga

Não sei se meu exemplo serve para alguém, mas tenho o costume de carregar a bateria do meu smartphone todas as noites, independente da carga que ele esteja – simplesmente pelo fato de não correr risco de ficar na mão no dia seguinte. Mas porque estes aparelhos gastam tanta bateria?

Vemos nos manuais de cada aparelho apenas uma especificação que nos importa, são os miliamperes por hora (mAh). Em tese, quanto maior é o numeral que vem antes destes mAh, mais tempo dura a bateria. Mas o cálculo não é assim tão simples. Na verdade é sim, mas o que não nos deixa descobrir exatamente qual é a duração total da bateria de nosso aparelho é justamente a quantidade de aplicativos que usamos todos os dias, alguns mais que os outros, sem falar daqueles esporádicos e também os que nunca desligamos.

É fácil voltar no tempo e ver quais eram as funcionalidades desempenhadas pelos celulares. Voltando rapidamente para nosso dia-a-dia estamos de fronte a uma gama enorme de aplicativos e funções que nosso smartphone faz por nós. É como se colocássemos pelo menos 10 utilidades mecânicas da nossa vida passada que é hoje desempenhada somente por uma coisas, o smartphone ou tablet:
  1. Despertador;
  2. Agenda;
  3. Telefone (não pode faltar);
  4. Mensagens;
  5. Tirar muitas (MUITAS) fotos;
  6. GPS;
  7. Walkman, Diskman, Mp3…;
  8. Videogame;
  9. Livro (muita gente usa para ler);
  10. Navegar na internet.
Nesta lista estão duas funções que já eram realizadas nos celulares antigos, mas certamente são muito utilizadas ainda nos dias de hoje, afinal, a função maior de um smartphone é a comunicação.

Outro ponto que é importante ressaltar é o fato de que as baterias tem uma vida útil. A grande maioria das fabricantes informa que seus produtos tem em média uma vida útil de 500 recargas. Este valor não significa que ao chegar no número 500 de recarga, sua bateria vai se autodestruir, todos os equipamentos e produtos têm por padrão uma vida útil estimada, este tempo serve de informação.

O quanto elas evoluíram?

Muito desta evolução na vida útil das baterias é sua composição química. A antiga bateria feita de Níquel-Cádmio foi substituída sequencialmente pela bateria de Níquel metal hidreto, na época além da maior duração no tempo de uso, também ocupava menor espaço nos celulares. Já na década de 90 o lítio foi implantado através de seus Íons, a bateria ficou conhecida por Li-Íon. De lá para cá, os Íons de Lítio são muito utilizados pelas diversas fábricas de baterias, diminuindo o espaço físico e aumentando a capacidade. Na metade dos anos 2000 estes armazenadores de carga já estavam “livres” do vício.

Para dar um tapa na cara de quem pensa que a bateria de seu smartphone ou tablet dura pouco, pense apenas que as primeiras baterias suportavam o máximo de 1 hora de conversa. Pense agora em quanto tempo seu iPhone pode ficar ligado só na conversa? Sem falar que o tempo de carregamento das baterias cresceu muito nos últimos anos. Com o tempo máximo de conversa daquele tempo, você recarrega a bateria de seu gadget tranquilamente.

Com relação ao tamanho, não precisamos nem procurar exemplos ou infográficos. Apesar de ocupar grande parte do espaço no tablet e smartphone, as baterias estão cada vez mais finas e duráveis.

Os smartphones e tablets de hoje, rodam vídeos ou filmes em full HD (1080p), múltiplos aplicativos funcionando ao mesmo tempo, controladores de bateria, antivírus, players de música, 3G, Wi-Fi e muito mais, tudo isso ligado durante todo o dia.

Dica

Estudos indicam que a melhor utilização da bateria de seu smartphone ou tablet se dá quando você:
  • Não deixa a bateria morrer para pôr carregar;
  • Não coloca para recarregar antes de consumir pelo menos 10% da carga da bateria;
  • Coloca para carregar depois de ter gastado pelo menos 50% da carga na bateria.
Estas dicas já resolvem um bom bocado de dúvidas, certo?

Conclusão

As baterias não viciam, elas sofrem com a constante exigência de trabalho árduo durante o dia e o descanso excessivo à noite. Elas trabalham muito para durar o tempo determinado pelo fabricante, mas não conseguem suportar com rendimento total até o fim de seus dias. Então, não se irrite com seu smartphone ou tablet, entenda que com algumas diretrizes é possível preservar por um tempo um pouco maior a vida útil de sua bateria.

Fonte: oficinadanet

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Um dia Você Aprende

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança ou proximidade. E começa aprender que beijos não são contratos, tampouco promessas de amor eterno. Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos radiantes, com a graça de um adulto – e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, pois o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, ao passo que o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol pode queimar se ficarmos expostos a ele durante muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe: algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e, por isto, você precisa estar sempre disposto a perdoá-la.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva um certo tempo para construir confiança e apenas alguns segundos para destruí-la; e que você, em um instante, pode fazer coisas das quais se arrependerá para o resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e que, de fato, os bons e verdadeiros amigos foram a nossa própria família que nos permitiu conhecer. Aprende que não temos que mudar de amigos: se compreendermos que os amigos mudam (assim como você), perceberá que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou até coisa alguma, tendo, assim mesmo, bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito cedo, ou muito depressa. Por isso, sempre devemos deixar as pessoas que verdadeiramente amamos com palavras brandas, amorosas, pois cada instante que passa carrega a possibilidade de ser a última vez que as veremos; aprende que as circunstâncias e os ambientes possuem influência sobre nós, mas somente nós somos responsáveis por nós mesmos; começa a compreender que não se deve comparar-se com os outros, mas com o melhor que se pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se deseja tornar, e que o tempo é curto. Aprende que não importa até o ponto onde já chegamos, mas para onde estamos, de fato, indo – mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar servirá.

Aprende que: ou você controla seus atos e temperamento, ou acabará escravo de si mesmo, pois eles acabarão por controlá-lo; e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa o quão delicada ou frágil seja uma situação, sempre existem dois lados a serem considerados, ou analisados.

Aprende que heróis são pessoas que foram suficientemente corajosas para fazer o que era necessário fazer, enfrentando as consequências de seus atos. Aprende que paciência requer muita persistência e prática. Descobre que, algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, poderá ser uma das poucas que o ajudará a levantar-se. (…) Aprende que não importa em quantos pedaços o seu coração foi partido: simplesmente o mundo não irá parar para que você possa consertá-lo. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás. Portanto, plante você mesmo seu jardim e decore sua alma – ao invés de esperar eternamente que alguém lhe traga flores. E você aprende que, realmente, tudo pode suportar; que realmente é forte e que pode ir muito mais longe – mesmo após ter pensado não ser capaz. E que realmente a vida tem seu valor, e, você, o seu próprio e inquestionável valor perante a vida.

Willian Shakespeare

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Google atualiza Docs com colorido e estreia criador de animações

O Google anunciou algumas atualizações na segunda-feira, como uma versão colorida para a atualização do Docs - que oferece editores de texto, tabelas e apresentações, e o lançamento da ferramenta Web Designer, para a criação de sites em HTML5. Além disso, Mountain View ainda disponibilizou o update do app do Analytics, para análise de tráfego em aplicativos e páginas da web. As informações são do 5to5Google.
"Você vai notar que o logo do produto de edição (Docs, Sheets e Slides), que funciona para levar de volta à lista de todos os seus documentos (daquele editor) no Drive", descreve a empresa no post que anuncia a novidade. As mudanças se aplicam também aos editores Drawings, para desenho à mão livre, Forms, para a criação de questionários online, e Apps Script. O Docs vai ganhar um design mais "limpo", segundo o Google, na versão disponível online. O cabeçalho vai ser mais simples e fácil de gerenciar, defende a empresa, com layout compacto e colorido.
Em setembro de 2013 o Google completa 15 anos de vida, e de lá para cá deixou de ser apenas mais uma ferramenta de pesquisas da web para se tornar, através de aquisições e lançamentos de serviços, produtos e até equipamentos, uma das maiores empresas do mundo da tecnologia.
O Google também esteou a ferramenta Web Designer, em versão beta, para ajudar os usuários a criarem conteúdos interativos usando HTML5. A intenção do produto é "oferecer às agências uma ferramenta poderosa e ainda assim fácil de usar para a produção em HTML5".

Web Designer permite criar animações sem precisar do Adobe Flash
Segundo a empresa, esse tipo de código deve substituir o uso do Flash, proprietário da Adobe, nos próximos 2 anos. Por isso, semana passada a gigante de buscas já anunciara o Ready Creatives, no AdWorks, para o mesmo propósito, e em agosto o DoubleClick Studio Layouts, ambos com funções de criação em HTML5.

Entre as funcionalidades do Web Designer, o Google cita a criação de animações, com opção de editar o código e ver os resultados das mudanças em tempo real. Há também a possibilidade de publicação das criações em diferentes ambientes, ao gosto do usuário, e o envio automático de notificações de atualizações do produto.

10 curiosidades sobre o google
Quanto tempo o Google demora para responder uma busca? Em quantas línguas é possível fazer uma pesquisa? Quanto tempo se trabalhou no algoritmo do buscador? Veja 10 curiosidades sobre o serviço de pesquisa mais usado no mundo.

Analytics
O novo app do Analytics, também anunciado na segunda-feira, estreia um novo layout e algumas novas funcionalidades. Há melhorias nos relatórios em tempo real e nova visualização de notas, que se adaptam ao tamanho e à orientação do tablet ou smartphone em que o aplicativo está instalado.

Foto: Divulgação

O Google ainda destaca que o app agora tem um gerenciador de marcadores (Tag Manager), que permite configurar relatórios e visualizações no software para dispositivos móveis. "Você agora verá as métricas mais relevantes em cartões, então você decide quando quer deslizar (o card) para baixo para mais detalhes ou apenas receber uma atualização rápida de seu desempenho", explica Mountain View.

O Analytics mobile ainda terá relatórios separados de acessos móveis e web, barra de navegação lateral semelhante à do site, e opção Segmentos Avançados para esmiuçar a análise. O aplicativo já está disponível, gratuitamente, na loja online Google Play.