quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Fundador diz que WhatsApp sabe pouco sobre usuários e pode aumentar preço cobrado

A venda do WhatsApp ao Facebook fez com que os holofotes da mídia se virassem para o aplicativo de troca mensagens. A transação colocou o futuro do app em cheque.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o fundador do aplicativo, Jan Koum, disse que o WhatsApp sabe pouco sobre usuários e pode aumentar o valor cobrado no futuro – atualmente são US$ 0,99/ano.
Fundador diz que WhatsApp sabe pouco sobre usuários e pode aumentar preço cobrado

Koum: WhatsApp sabe pouco sobre usuários e continuará assim

Com cerca de 465 milhões de usuários, sendo 330 milhões diariamente ativos, o mensageiro quase não sabe dados de quem o utiliza. “Nós não coletamos dos nossos usuários nenhuma informação que seja personalizada”, afirmou o executivo, nesta terça-feira (25), à Folha, durante a MWC (Mobile World Congress), maior feira de tecnologia do mundo, que está sendo realizada na cidade de Barcelona, na Espanha.
“Não sabemos seu nome, sua idade, seu sexo, onde vive, seu endereço de e-mail, onde trabalha, o que comprou, seu cartão de crédito”, acrescentou. “Tudo que sabemos é o seu número de celular e quem, dos seus amigos, também está usando o WhatsApp”. Segundo Koum, a empresa não tem planos para mudar isso, ela continuará operando da mesma maneira após a venda para a rede social de Mark Zuckerberg. “Se nós mudarmos, não teremos tanto sucesso”.
No domingo (23), durante o anúncio do serviço de voz no WhatsApp, o fundador não especificou se a novidade teria um valor extra. Na entrevista ao jornal brasileiro, Koum admitiu que é uma possibilidade. “Ainda não discutimos de verdade. Seria categórico demais eu dizer que não. Pode ser uma possiblidade no futuro”, declarou, dizendo que a empresa vai ter que contratar mais funcionários – hoje são 55.
Mesmo com poucos profissionais, não haverá integração com o Facebook, pois “integrações são destruidoras de valor nas aquisiçõesJá vi integração de Geocities, Flickr e Altavista, todas essas companhias tentaram se integrar e falharam”, exemplificou o executivo. “Tanto eu quanto Mark acreditamos que, quando você começa a integrar, é quando tudo quebra”, afirmou.
Fonte: Baboo

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