terça-feira, 6 de agosto de 2013

Redes 4G provocam tsunami de dados


Quem anda por aí com seu smartphone na mão está surfando no novo mundo das redes 4G, em que uma nova infraestrutura de Telecom dá vazão a um enorme tráfego de dados, muito mais do que voz. 
Pesquisas da Wireless Intelligence apontam para o fato de que, até 2018, as redes móveis de banda larga 3G e 4G deverão representar 50% de todas as conexões móveis do mundo. O pleno uso das redes 4G, no entanto, exige profundas mudanças nos ambientes das operadoras.
Para realizar a migração de um ambiente centralizado na voz para um ambiente centralizado em dados, as operadoras de telecomunicações enfrentam vários desafios. Um dos mais críticos é a questão do gerenciamento da sinalização, que irá crescer bastante.
Cada novo serviço adicionado ao portfolio das operadoras, de pacotes simples de dados, até novas possibilidades como mobile VoD, irá gerar mais e mais sinalização na rede, em grande parte Diameter. Esta sinalização determinará desde a rota, até o tratamento/prioridade que será dado a esse serviço, seja um simples torpedo, seja um vídeo. O crescimento exponencial da comunicação de dados em redes móveis é acompanhado por igual evolução em termos de sinalização. Não há como garantir a qualidade dos serviços oferecidos pelas redes 4G sem, antes, equacionar o enorme desafio de gerenciar este volume de sinalização crescente. O mercado enfrenta, portanto, dois tsunamis: o enorme crescimento do tráfego de dados e do tráfego de sinalização.
Esta questão é ainda mais desafiadora quando se pensa que a sinalização está passando por uma grande revolução. Protocolos legados, das décadas de 1970 e 1980, estão dando lugar a novos protocolos e interfaces, especialmente no caso do Radius, que passa a ser substituído pelo Diameter, um novo protocolo de sinalização muito mais adequado à capilaridade e variedade de novos serviços possíveis apenas nas redes 4G.
Uma análise do Diameter Signaling
Não por acaso, à medida que as redes LTE conquistam o Brasil, muitos debates estão acontecendo sobre a necessidade premente de gerenciar a sinalização, em particular o Diameter, o protocolo de sinalização que mais será utilizado nos “cores” das operadoras.
Antes de abordarmos os aspectos práticos do gerenciamento do Diameter em redes 4G LTE, vale a pena entender como chegamos ao momento atual.
Em 1980, o protocolo de sinalização SS7 (Signaling System Nº.7) foi lançado pela ITU (International Telecommunications Union) para controlar as sessões de chamada telefônica por meio de conectividade ponto a ponto. Somente depois que os problemas de escalabilidade e gerenciamento ficaram evidentes, a necessidade de gerenciamento centralizado ficou clara e uma nova entidade de rede chamada Signal Transfer Point (STP) foi lançada para gerenciar, conectar e rotear o tráfego SS7.
O SIP (Session Initiation Protocol), o protocolo de comunicação para dar suporte a chamadas de voz pela Internet, tem origens semelhantes. Originalmente, o SIP tinha a finalidade de conectar entidades de rede ponto a ponto, o que perdurou por algum tempo, até a evolução dos requisitos de gerenciamento, interoperabilidade e roteamento e o lançamento do Session Border Controller (SBC) em 2003 para manipular e resolver problemas de gerenciamento de SIP.
Na década de 1970, o plano de dados também foi projetado inicialmente com base em conexões ponto a ponto. Na última década, esta arquitetura foi completamente superada.
Rede 4G alinhada com as melhores práticas do mercado
Quando o Diameter foi lançado pela IETF (The Internet Engineering Task Force), ele incluía os conceitos de Diameter Agents que podem representar, rotear e balancear o tráfego do Diameter para atender aos requisitos de escalabilidade e gerenciamento. No entanto, quando a 3GPP – o fórum que organiza os padrões das redes móveis 3G e 4G LTE – promoveu o Diameter como a base para sinalização nas arquiteturas IMS e EPC, deixou de fora os Diameter Agents. Isso foi corrigido anos depois, quando a 3GPP propôs o uso de um Diameter Agent para dar suporte ao tráfego do Diameter Signaling. Eles batizaram o novo agente de Diameter Routing Agent (DRA) e concordaram que sua presença em toda a rede era essencial para garantir a interoperabilidade com o PCRF (Policy Charging and Rules Function) e outros elementos, como as OCSs (Online Charging Systems).
A maior parte das operadoras já está estudando soluções de gerenciamento do Diameter Signaling em um ambiente LTE ou em qualquer rede baseada em IP. Eis aqui uma lista das razões para este movimento:
1. O crescimento do Diameter Signaling / cenarios multivendors
Este fato salta aos olhos dos gestores das operadoras de Telecom e coloca complexas questões para esses profissionais. É essencial, por exemplo, encontrar soluções de gerenciamento do Diameter Signaling com uma abordagem multiplataforma. Isso é importante porque a quantidade de sinalização associada às sessões de dados difere de um aplicativo/plataforma para outro e depende de padrões de configuração e uso. Além da necessidade de pontos estratégicos de controle e agregação, é essencial que os DRAs sejam capazes de normalizar o Diameter entre diferentes fabricantes. Não custa lembrar que o Diameter segue uma recomendação (RFC). E assim como o SIP, é possível encontrar diferentes “flavors” de Diameter.
2. A fragmentação das redes
As redes são muito mais fragmentadas hoje do que no passado, o que significa que são criadas com muito mais caixas. Obviamente, essa fragmentação determina a necessidade de interfaces de sinalização adicionais, o que resulta em maior complexidade. Isso tem um impacto na performance da rede. Outra tendência que influencia a fragmentação da rede é o número crescente de data centers que buscam formas de resolver a sinalização interna e externa (com outros data centers). A fragmentação crescente requer muito mais gerenciamento de sinalização para controlar o número cada vez maior de funcionalidades de rede, sites e interfaces. Isso é fundamental para proporcionar confiabilidade e segurança no desempenho de rede.
3. O crescimento dos padrões de uso
As operadoras têm de lidar com um grande número de padrões de uso da telefonia; um dos usos que está se impondo diz respeito ao fato de que smartphones e outros dispositivos de rede ficam o tempo todo conectados. Esse uso constante significa que estamos enviando mensagens de sinalização o tempo todo, por meio da rede 4G.
4. A necessidade de dar suporte a novos casos de uso
O Over the Top Trend (OTT) está dificultando a vida das operadoras. A concorrência crescente no mercado e a liberdade dos clientes de migrar facilmente entre operadoras afetam as receitas. Para compensar essa perda, as operadoras buscaram a diferenciação do serviço. Cada novo serviço requer soluções de sinalização para o suporte do próprio serviço e da sinalização adicional criada durante sua operação.
Outro fator que vale a pena mencionar é o crescimento no número de assinantes pré-pagos, uma febre no Brasil. O faturamento pré-pago cria mais sinalização, em comparação com o faturamento pós-pago tradicional.
5. Características do Diameter Signaling e a mudança para todas as redes IP
O protocolo Diameter sempre se baseia em pacotes e usa TCP ou SCTP como um protocolo de transporte para melhorar a confiabilidade. No entanto, o TCP cria o dobro de tráfego de rede devido à necessidade de realizar ACK de todas as mensagens. ACK significa que cada mensagem deve enviar um recibo. O envio de um recibo dobra automaticamente o número de mensagens de sinalização.
Todos esses argumentos deixam claro que a migração para uma rede de IP aumenta significativamente a quantidade de sinalização. A entrada em cena das redes 4G gera muito mais tráfego de dados e os dados provocam o crescimento da sinalização. As operadoras precisam confrontar a blitz da sinalização em várias frentes. Esta batalha de gerenciamento tem de ser claramente vencida para que as redes 4G apresentem a qualidade de serviço que o mercado espera.
6 Roaming entre operadoras – DEA

Todas as operadoras realizarão roaming Diameter entre suas redes 4G. O DEA (Diameter Edge Agent) deve ser capaz de prover segurança, atuando como firewalls Diameter, realizando o topology hiding, e a normalização do Diameter entre diferentes elementos de borda (DEAs) de diferentes operadoras e IPX.
Fonte: André Mello, country manager da F5 Networks Brasil

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Entenda a superioridade dos teclados mecânicos

Saiba como funciona esse tipo de acessório e descubra por que pode ser uma boa ideia investir na compra de um.


Fonte da imagem: Divulgação/Steelseries
Quando se fala em fazer um upgrade do computador, inevitavelmente trazemos à tona produtos como placas de vídeo, processador e placas-mães. Porém, dificilmente são levados em considerações os acessórios essenciais a uma máquina poderosa, como mouses e teclados, normalmente vistos como peças adicionais dispensáveis.

Apesar de desprezados, esses componentes podem fazer uma grande diferença no que diz respeito ao conforto proporcionado por uma máquina. Embora o mercado esteja inundado de produtos baratos que nos dão a ilusão de que todos os periféricos são iguais entre si, basta utilizar um dispositivo de qualidade para ver que a história não é exatamente essa.

Neste artigo, vamos explicar os motivos pelos quais investir em um teclado mecânico muitas vezes pode se mostrar uma escolha melhor para aumentar seu nível de conforto do que fazer um upgrade no hardware de seu PC. Especialmente para quem gosta de jogar ou usa o computador como ferramenta de escrita, um dispositivo do tipo pode virar rapidamente uma parte essencial de sua vida.


Convencional x Mecânico


A maioria dos teclados encontrados no mercado atualmente possui três camadas plásticas combinadas entre si que estão localizadas logo abaixo de seus botões. Quando a parte superior e a parte inferior desse material se conectam (quando você digita algo), elas enviam um sinal elétrico ao computador que indica qual letra, numeral ou símbolo deve aparecer na tela.

Já a camada central desse material possui um pedaço de borracha ou silicone em fórmula de cúpula que não só é responsável por fazer a ligação entre as demais partes, como providencia a resposta tátil que você sente ao apertar uma tecla. Tecnicamente, um teclado convencional opera usando os mesmos conceitos vistos em controles remotos ou nos controladores de fornos micro-ondas.
O interior de um teclado convencional
 (Fonte da imagem: 
Reprodução/Wikimedia Commons)

Em contrapartida, teclados mecânicos substituem essa película de borracha por molas ou outros mecanismos mecânicos. Isso se traduz em um retorno mais rápido das teclas à sua posição original e em uma redução na força necessária para digitar, já que os botões providenciam uma resposta tátil mais aguçada que vem acompanhada de um sinal sonoro bastante perceptível — o famoso “clique” que lembra o som produzido por máquinas de escrever.

Dispositivos do tipo também empregam uma camada de resina eletrônica recoberta por material condutor (cobre), o que permite que diversas teclas sejam pressionadas e registradas ao mesmo tempo. Esse feito, conhecido como “anti-ghosting”, possibilita digitar rapidamente sem que uma letra seja “perdida” acidentalmente, também se mostrando importante para jogos eletrônicos nos quais é preciso inserir diversos comandos em sequência.


Barulhentos? Depende de quem usa


Uma das principais críticas feitas aos teclados mecânicos é o fato de, quando comparados a dispositivos convencionais, eles produzem uma quantidade de barulho bastante acentuada. Embora isso não seja exatamente um problema quando o acessório é utilizado em um ambiente solitário, isso pode resultar em severos incômodos em locais que são divididos com outras pessoas, como escritórios e salas de aula.

Vale notar que o nível de ruído provocado por um dispositivo do tipo pode variar bastante dependendo da técnica de digitação de cada pessoa. Testes conduzidos pelo site PC World mostram que é possível que alguém com “dedos pesados” faça mais barulho em um teclado com película plástica do que outra pessoa que utiliza um dispositivo mecânico.

No entanto, é preciso aceitar que o “clique” de um acessório do tipo dificilmente vai passar despercebido. A única maneira de minimizar esse problema é escolher um tipo de keyswitch que se adapte tanto à maneira como você gosta de digitar quanto aos objetivos para os quais o produto será direcionado.

A tendência natural é que o volume provocado por um acessório do tipo diminua conforme você o utilize e se acostume com suas características únicas. Ao perceber que é preciso se esforçar menos para acionar um botão, tendemos a realizar movimentos de maneira mais delicada, o que diminui o “clique-clique” típico desses aparelhos. Só não espere que as pessoas a seu redor tenham paciência para aguentar o barulho enquanto você passa por esse processo de adaptação.

Preço: o grande vilão


O grande problema relacionado aos teclados mecânicos é o preço elevado que esses aparelhos possuem tanto no Brasil quanto no exterior. Enquanto nos Estados Unidos os modelos básicos não saem por menos de US$ 100, em território nacional o valor médio cobrado por dispositivos mais simples é de R$ 250.

Já os modelos que se dizem especializados em jogos eletrônicos podem custar ainda mais à sua carteira. O Steelseries 7 G, um dos produtos mais conhecidos e elogiados da categoria, chega a custar mais de R$ 500 em lojas especializadas — valor semelhante àquele cobrado pelos diferentes modelos do Razer BlackWidow.

Dessa forma, é preciso pensar em um teclado mecânico da mesma forma como pensamos em novas placas de vídeo ou em chips de memória RAM de nova geração, tarefa que se torna bastante difícil quando se leva em consideração que basta entrar em uma loja de informática qualquer para se deparar com acessórios cujo preço é um décimo daquele cobrado por um produto do tipo.

Vale notar que o preço elevado se traduz não só em um dispositivo mais preciso e veloz, mas também em algo mais resistente e duradouro. Enquanto um teclado convencional costuma apresentar problemas após você pressionar suas teclas 5 milhões de vezes, em média, um dispositivo mecânico é capaz de resistir a cerca de 50 milhões de pressionamentos — ou seja, em vez de ter que comprar um teclado barato a cada ano, você pode usar uma quantia semelhante de dinheiro para comprar um acessório que vai funcionar muito bem durante mais de uma década.

Vale a pena adquirir um?


Decidir pela compra de um teclado mecânico tem tanto a ver com a maneira como você utiliza o computador quanto com o que você espera de um bom acessório. Caso sua máquina seja usada principalmente para navegar por redes sociais e conferir rapidamente emails, adquirir um acessório do tipo se mostra dispensável.

No entanto, quem costuma utilizar o computador para escrever (seja para o trabalho, pesquisas escolares ou textos em blogs) deve achar o investimento em um teclado mecânico bastante válido. Não só um dispositivo do tipo permite que você digite mais rápido, como há a tendência de que seu número de erros ortográficos caia depois de certo tempo de uso.

A lógica por trás disso é bastante simples: graças às respostas tátil e sonora aguçadas, esse tipo de teclado permite que você acione teclas com menos esforço, o que se reflete em uma maior velocidade de escrita. A diminuição no número de caracteres repetidos se deve tanto à combinação desses elementos quanto ao efeito “anti-ghosting” dos aparelhos, que registram tudo aquilo que você digita sem que nenhum elemento seja “comido” acidentalmente.

Isso se mostra especialmente importante para jogadores que têm o PC como sua principal plataforma de jogos eletrônicos. Games como Torchlight II, Diablo 3, MMOs e MOBAs em geral (ou qualquer título que utilize vários atalhos) podem ser melhor aproveitados com o auxílio de um teclado mecânico capaz de registrar corretamente todos os comandos feitos por uma pessoa, por mais velozes que sejam seus dedos.

Infelizmente, só é possível sentir os benefícios proporcionados por um bom teclado mecânico depois de utilizá-lo durante algum tempo, algo que nem sempre é possível. No entanto, caso você possa ter essa experiência, não pense duas vezes antes de aproveitá-la — são grandes as chances de que após isso você nunca mais queira saber dos dispositivos que utilizam películas plásticas para funcionar.

Fonte: tecmundo


segunda-feira, 22 de julho de 2013

Por que a capacidade do HD e da memória RAM está diferente?

Muitas pessoas, especialmente na aquisição de um equipamento novo no qual os discos rígidos e as memórias são de maior capacidade, acabam se perguntando por que o Windows mostra um tamanho menor do que (supostamente) deveria para estes componentes.
No caso do disco rígido, a resposta para esta questão é simples: a diferença está nos padrões de medida utilizados para quantificar essa capacidade. Para saber a capacidade real de seu disco rígido, é necessário verificar se a unidade de medida que foi utilizada para representar sua capacidade estava em base binária ou decimal.

Como assim?


Para exibir unidades de capacidade de armazenamento, dois sistemas numéricos podem ser usados: o binário, cujo valor de um kilobyte é igual a 1.024 bytes, e o decimal, no qual um kilobyte é igual a 1.000 bytes. Para ilustrar melhor, veja a tabela comparativa de unidades abaixo:

UnidadePotência BináriaValor BinárioPotência DecimalValor Decimal
Kilobytes (KB)2101.0241031.000
Megabytes (MB)2201.048.5761061.000.000
Gigabytes (GB)2301.073.741.8241091.000.000.000
Terabytes (TB)2401.099.511.627.77610121.000.000.000.000

O padrão adotado pelos principais fabricantes para representar a capacidade de armazenamento é o sistema decimal. Apesar de se ter mais bytes no sistema binário, a representação no sistema decimal de um GB mostra uma capacidade maior.
Por exemplo, em um disco rígido de 10,24 GB podem ser mostrados somente 9,85 GB; 80 GB de espaço (em notação decimal) equivale a 74,51 GB em base binária. E quanto maior a capacidade, maior será essa diferença.
Por que a capacidade do HD e da memória RAM está diferente?
Outra possível causa para isso é existirem partições no disco rígido com dados não alocados. Para verificar essa possibilidade, acesse o seguinte caminho: Painel de Controle > Ferramentas Administrativas > Gerenciamento do Computador > Gerenciamento de disco. Nessa tela, será exibida a capacidade exata do seu disco, inclusive as partições.


E no caso da memória RAM?


Quando o assunto é a memória RAM, pode haver mais de um motivo para isso. Um deles pode acontecer caso você utilize uma placa de vídeo integrada (on board), pois ela consome a capacidade de memória especificada para esse componente diretamente da memória RAM do computador.
Por que a capacidade do HD e da memória RAM está diferente?
(Fonte da imagem: Intelligenceunited)
No caso de uma memória RAM com tamanho de 4 GB, em algumas versões do Windows (quando em relação a um sistema operacional de 32-bits), o máximo suportado é de 3,25 GB. Portanto, o sistema não consegue utilizar toda a capacidade instalada, reconhecendo seu valor máximo.


Fonte: Tecmundo

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Vigilância dos EUA ameaça a confiança na computação em nuvem

Se Julian Assange do Wikileaks causou um enorme mal estar entre os governantes de várias nações devido ao vazamento de troca de correspondências confidenciais americanas, os dados vazados por Edward Snowden da National Security Agency – NSA foram muito além de constrangimentos governamentais afetando de forma direta a confiança dos usuários e empresas nos serviços de computação em nuvem prestados por empresas americanas, um prejuízo que está por vir e dificilmente será revertido.
Vigilância dos EUA ameaça a confiança na computação em nuvem
A voz de desconfiança sobre os prestadores de serviços de computação em nuvem norte-americanos começam a pipocar por todos os lados do planeta, na semana passada o ministro do Interior Hans-Peter Friedrich da Alemanha que é o oficial de segurança superior do país, advertiu pessoas e empresas preocupados com a privacidade para não utilizarem os serviços de informática de empresas baseadas nos Estados Unidos, segundo a Associated Press.

Vigilância dos EUA ameaça a confiança na computação em nuvem

Durante a ORGCon2013 o especialista em privacidade Caspar Bowden alertou os cidadãos europeus para não usarem serviços de nuvem hospedados nos EUA por suspeitas de espionagem. Ele disse que as leis americanas de vigilância cibernética permitem que as agências de inteligência acessem os dados de propriedade de cidadãos não americanos armazenados em servidores de computação em nuvem gerenciados por empresas dos EUA.
Ivo Opstelten ministro da justiça holandês havia afirmado em 2011 que provedores americanos de serviços de computação em nuvem poderiam ser excluídos das licitações do governo holandês devido às exigências do Patriot Act. Ele mais tarde alterou sua decisão, dizendo que era um conflito de legislação que inicialmente deveria ser resolvido entre governos mas ficou a sinalização clara para as empresas privadas não arriscarem seus negócios com provedores de serviços de nuvem americanos.
Vigilância dos EUA ameaça a confiança na computação em nuvem
O espectro de dúvida sobre a segurança dos dados na nuvem já custou negócios de empresas dos EUA no exterior. No final de 2011 a empresa aeroespacial britânica BAE Systems  cancelou seus planos de usar o Microsoft Office 365 devido a preocupações de privacidade de dados, de acordo com a publicação Computer Weekly. Empresas canadenses de prestação de serviços de saúde também evitaram a nuvem por medo de que dados sobre o estado de saúde de seus pacientes colocados nos servidores em nuvem gerenciados por empresas norte-americanas sejam examinados pela NSA de acordo com o Ars Technica.
As revelações feitas por Edward Snowden representam uma ducha de água fria para Microsoft, Google, Facebook, Amazon ou qualquer outra empresa de tecnologia com presença global que está lutando para ganhar posições no crescente mercado de serviços de computação em nuvem. Embora algumas delas estejam tentando demonstrar transparência de seus atos publicando “relatórios de conformidade” a cada dia que passa vêm a público novas revelações sobre a colaboração dessas empresas com as agências de vigilância americanas, fatos que prejudicam de forma irreparável  a credibilidade sobre a segurança e privacidade dos serviços de computação em nuvem.
Essas empresas terão que achar uma forma de salvar suas reputações depois deste festival de denúncias sobre a entrega de informações de clientes para as agências de vigilância americanas.   Agora elas deverão redobrar seus esforços para dissipar as desconfianças com a segurança e privacidade dos dados armazenados em nuvem, uma tarefa nada fácil. Os clientes possuem apenas um indicador objetivo até o momento…… 
SORRIA, você está sendo vigiado!!!!
Fonte: baboo

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Como identificar o tipo de memória do seu computador

Como identificar o tipo de memória do seu computador
Muitos usuários ficam com uma pulga atrás da orelha quando pensam em comprar peças novas para seu computador, para fazer um upgrade nele, pois existem várias características desse componente que devem ser levadas em consideração. Mas abaixo mostraremos como identificar o tipo de Memória RAM utilizada pelo seu computador.

Saiba identificar o tipo de memória

O programa que utilizamos é o CPU-Z. Depois de instalá-lo no computador, basta abri-lo e na janela que aparecer, escolher a aba SPD. Nela estarão todas as informações da memória utilizada.
Como identificar o tipo de memória do seu computador
Logo no topo estará se sua memória é DDR1, DDR2 ou DD3, por exemplo. Abaixo estará a potência dela (na imagem acima, 2048 MBytes, que é igual a 2 GB). Você também verá a empresa fabricante (no caso a Kingston), o serial e, no quadro Timings Table, dados do desempenho, como latência e frequência utilizada.
Caso você tenha dois slots (pentes) de Memória RAM, você terá, no topo da tela, à esquerda deDDR1/2/3, a opção de alternar entre elas. Abaixo você pode conferir as informações do segundo slot de memória presente no computador utilizado para as demonstrações.
Como identificar o tipo de memória do seu computador
Informações do PC
Nas demais abas do CPU-Z você encontra mais informações sobre o computador. Em CPU, por exemplo, você pode ver nome e especificações do processador, além da voltagem da máquina, dentre outras informações.
Como identificar o tipo de memória do seu computador
Já na aba Graphics são exibidos os dados sobre a GPU do computador, enquanto em Mainboard é possível ver informações como a fabricante da placa mãe (no caso a brasileira Positivo Informática), o modelo dela e especificações da BIOS do PC.
Como identificar o tipo de memória do seu computador
Para quem quiser carregar o CPU-Z dentro o pendrive, existe a versão portátil. Outra opção de software para fazer esse checkup de informações sobre sua Memória RAM é o AIDA64, no entanto este programa não é gratuito (mas você pode utilizá-lo por um período de testes). Quem não quiser instalar nenhum software para colher essas informações pode acessar o site HWiNFO.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Lente de contato consegue transformar seu olho em um "telescópio"

Lente de contato consegue transformar seu olho em um
Superlentes de contato podem resolver problemas graves de visão. (Fonte da imagem: Reprodução/Business Wire)

Um grupo de pesquisadores norte-americanos e suíços desenvolveu uma lente de contato que mais parece um telescópio que pode ser usado nos olhos. O objetivo é ajudar idosos que sofrem com problemas degenerativos no globo ocular, o que gera uma perda gradual de visão conforme a pessoa envelhece.

A lente desenvolvida por eles pode ser usada por aquelas pessoas que não conseguem mais utilizar óculos ou por quem as lentes de contato comuns não fazem mais nada. Assim, esse novo dispositivo poderia ampliar a visão dos pacientes como se fosse um verdadeiro telescópio acoplado aos olhos, aproximando imagens. Ele inclusive pode ser ativado ou desativado pelo usuário.

Isso é possível por conta do cristal líquido no interior das lentes de apenas 1 milímetro de espessura. Dessa forma, quando as moléculas estão ajustadas em uma orientação específica, elas conseguem captar mais luz e direcioná-la para pontos da retina que ainda estão saudáveis. O contrário também é possível, desativando completamente o efeito da lente.

Ao que parece, a lente seria feita sob medida para uma pessoa, podendo ser apenas “ligada” ou “desligada”. Além do mais, como o produto é novo e ainda está recebendo ajustes, não há uma previsão certa de quando isso poderá ser comercializado e de fato ajudar pessoas pelo mundo.

Fonte: tecmundo

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Primeiras imagens do Windows 8.1 Preview

O Windows 8.1 Preview será disponibilizado oficialmente para download amanhã, dia 26 de junho, mas as primeiras imagens dele já apareceram na Web.
As imagens mostram o build 9431, mesmo do Windows Server 2012 R2 Preview, e novidades como o botão Iniciar na área de trabalho, atela inicial com, blocos dinâmicos com tamanho personalizado, o modo de visualização Todos os aplicativos e o navegador Internet Explorer 11.

Imagens do Windows 8.1 Preview:

Primeiras imagens do Windows 8.1 Preview
w81preview_2
w81preview_3
w81preview_4
E por falar no botão Iniciar do Windows 8.1 Preview, o menu de opções avançadas que aparece quando clicamos com o botão direito do mouse sobre ele inclui as opções para desligar e reiniciar o PC, assim como no Windows Server 2012 R2 Preview:
ws212r2start

Sobre o Windows 8.1

Windows 8.1 é o nome da primeira grande atualização para o Windows 8. Esta atualização será disponibilizada gratuitamente para os usuários do novo sistema operacional da Microsoft através da Windows Store no segundo semestre de 2013.
Além de correções de bugs, esta atualização trará o navegador Internet Explorer 11, novas opções para personalização da tela inicial, mudanças na versão “Metro” do painel de controle, novos aplicativos, suporte para uso de aplicativos como alarmes na tela inicial, otimizações com foco nos novos processadores Haswell da Intel, mudanças internas no kernel do Windows para melhorar o desempenho geral do sistema operacional e muito mais.
Além disso, o Windows 8.1 também terá suporte para aparelhos com telas menores que 10 polegadas, o novo recurso Assigned Access (antes conhecido como modo Kiosk) e o suporte para resolução de 1024 x 768 no recurso Snap View (que permite a execução de aplicativos lado a lado):
Microsoft exibe o Windows 8.1 na TechEd 2013
Outro detalhe é que o menu Iniciar não voltará. Em seu lugar está um botão Iniciar na barra de tarefas. Este botão oferece acesso rápido à tela inicial assim como o botão de mesmo nome localizado na barra de Charms do Windows 8.
O site sobre a versão Preview do Windows 8.1 com informações para usuários corporativos pode ser encontrado aqui.