A esta altura, muitos de vocês já viram pelo menos uma das 36 fotos sensuais de Carolina Dieckmann que circulam pela rede. Seja por decorrência de descuido, seja por má sorte, a atriz agora se vê obrigada a correr atrás do prejuízo e pelo menos minimizar o estrago. Para evitar que contratempos assim aconteçam, conversamos com um entendedor e trazemos aqui algumas dicas para os leitores.
William Alevate, especialista em Segurança da Informação da Módulo, uma das principais do ramo no Brasil, nos disse que infelizmente não é raro ocorrer esse tipo de vazamento, mas o caso de Carol Dieckmann é emblemático por se tratar de alguém conhecido, que tem uma imagem em jogo e, por tanto, pode ser extorquida. Chega a ser comum, na verdade - "principalmente no tocante a informações sigilosas, como acesso a conta corrente, cartão de crédito, essas coisas".
"Temos de lembrar que o computador não é um eletrodoméstico comum, que deu defeito e você manda consertar em um lugar qualquer - ele guarda informações", lembra Alevate. "É um cuidado que realmente precisa ter, você não pode lidar como se ele fosse um móvel da sua casa."
Apesar de o mundo da internet ser paralelo à vida, digamos, real, você ainda é você nele, portanto, não se pode abandonar a cautela. Citando o "caso Dieckmann", o especialista é categórico: "De preferência, não tire fotos desse tipo em mídia eletrônica."
Ele segue a lógica de que muitos não costumavam fazer esse tipo de produção porque, no momento de revelar as fotos, outra pessoa veria (e poderia copiá-las). Então usavam a Polaroid, imprimiam e guardavam, ao invés de deixar em qualquer lugar. "Fazendo isso no universo eletrônico, por que deixar num diretório aberto para qualquer um mexer?", questiona. "Quer fazer no computador? Tranque essa informação."
Não chega a ser complicado assegurar confidencialidade e evitar dores de cabeça - afinal, além de fotos, pode-se perder projetos, trocas de e-mail, senhas de banco etc. A primeira dica é ter senhas fortes, que sejam grandes e contenham números, letras maiúsculas e minúsculas, de preferência sem relação com informações reais, como datas de aniversário e nomes de parentes.
"Hoje em dia nós temos uma quantidade de senhas muito maior do que nosso cérebro pode processar, então as pessoas costumam fazer uma senha pra tudo e, se alguém acha, tem acesso a uma vida inteira." Ou seja: tenha um código para o e-mail, outro para o Facebook, um para o Twitter e assim por diante.
Outro ponto destacado é escolher o local certo do computador para armazenar arquivos sensíveis. Se na vida real não é aconselhável deixar papeis confidenciais sobre a mesa do escritório, na vida virtual desktops e pastas genéricas (Meus Documentos, por exemplo) são os menos indicados. Criar pastas com nomes como "arquivos secretos" também não ajuda.
O mais importante é ter atenção com tudo. Hesite antes de abrir e-mails suspeitos, clicar em um link suspeito e muito mais antes de colocar dados pessoais em um formulário suspeito. Uma empresa (ou uma celebridade) pode contratar os serviços de especialistas e rastrear o invasor, mas para uma pessoa física comum isso é mais complicado, portanto é melhor evitar.
William Alevate, especialista em Segurança da Informação da Módulo, uma das principais do ramo no Brasil, nos disse que infelizmente não é raro ocorrer esse tipo de vazamento, mas o caso de Carol Dieckmann é emblemático por se tratar de alguém conhecido, que tem uma imagem em jogo e, por tanto, pode ser extorquida. Chega a ser comum, na verdade - "principalmente no tocante a informações sigilosas, como acesso a conta corrente, cartão de crédito, essas coisas".
"Temos de lembrar que o computador não é um eletrodoméstico comum, que deu defeito e você manda consertar em um lugar qualquer - ele guarda informações", lembra Alevate. "É um cuidado que realmente precisa ter, você não pode lidar como se ele fosse um móvel da sua casa."
Apesar de o mundo da internet ser paralelo à vida, digamos, real, você ainda é você nele, portanto, não se pode abandonar a cautela. Citando o "caso Dieckmann", o especialista é categórico: "De preferência, não tire fotos desse tipo em mídia eletrônica."
Ele segue a lógica de que muitos não costumavam fazer esse tipo de produção porque, no momento de revelar as fotos, outra pessoa veria (e poderia copiá-las). Então usavam a Polaroid, imprimiam e guardavam, ao invés de deixar em qualquer lugar. "Fazendo isso no universo eletrônico, por que deixar num diretório aberto para qualquer um mexer?", questiona. "Quer fazer no computador? Tranque essa informação."
Não chega a ser complicado assegurar confidencialidade e evitar dores de cabeça - afinal, além de fotos, pode-se perder projetos, trocas de e-mail, senhas de banco etc. A primeira dica é ter senhas fortes, que sejam grandes e contenham números, letras maiúsculas e minúsculas, de preferência sem relação com informações reais, como datas de aniversário e nomes de parentes.
"Hoje em dia nós temos uma quantidade de senhas muito maior do que nosso cérebro pode processar, então as pessoas costumam fazer uma senha pra tudo e, se alguém acha, tem acesso a uma vida inteira." Ou seja: tenha um código para o e-mail, outro para o Facebook, um para o Twitter e assim por diante.
Outro ponto destacado é escolher o local certo do computador para armazenar arquivos sensíveis. Se na vida real não é aconselhável deixar papeis confidenciais sobre a mesa do escritório, na vida virtual desktops e pastas genéricas (Meus Documentos, por exemplo) são os menos indicados. Criar pastas com nomes como "arquivos secretos" também não ajuda.
O mais importante é ter atenção com tudo. Hesite antes de abrir e-mails suspeitos, clicar em um link suspeito e muito mais antes de colocar dados pessoais em um formulário suspeito. Uma empresa (ou uma celebridade) pode contratar os serviços de especialistas e rastrear o invasor, mas para uma pessoa física comum isso é mais complicado, portanto é melhor evitar.
Fonte:Adnews
"O problema nasce no conhecimento da pessoa, você não deve entregar seus equipamentos a qualquer um", alerta Alevate. "Conhecimento leva você a adquirir um bom antivírus, um bom firewall. E saiba como fazer: leia o manual e procure empresas que te ajudem a evitar algum dano."
Por Leonardo Pereira
"O problema nasce no conhecimento da pessoa, você não deve entregar seus equipamentos a qualquer um", alerta Alevate. "Conhecimento leva você a adquirir um bom antivírus, um bom firewall. E saiba como fazer: leia o manual e procure empresas que te ajudem a evitar algum dano."
Por Leonardo Pereira
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