A Foxconn anunciou o fechamento de uma fábrica que produz peças plásticas para celulares na Zona Franca de Manaus.
A empresa chinesa diz ter perdido mercado após o governo federal ter alterado, em junho deste ano, regras de obrigatoriedade para conteúdo nacional nos aparelhos, facilitando a importação de componentes similares pela indústria do setor.
A fábrica da Foxconn era a principal fornecedora de peças e subconjuntos plásticos para celulares da Nokia, que passou a importar as peças da China e Índia.
Com o fechamento da unidade de Manaus, a multinacional fica com uma fábrica de câmeras fotográficas no Amazonas e outras seis unidades em São Paulo.
O governo brasileiro mudou o PPB (processo produtivo básico), que é a porcentagem mínima de conteúdo nacional na produção de componentes para celulares, dispensando etapas de produção previstas antes em Manaus.
Entre as peças atingidas pela medida estão carcaça, teclas de navegação e mostradores de cristal líquido.
O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Material Plástico de Manaus diz que a mudança atingiu a cadeia produtiva do setor. Neste ano, dos 12,5 mil empregados, 4.000 foram demitidos.
A Foxconn tinha cerca de 900 empregados na fábrica e anunciou a demissão dos últimos 300.
OUTRO LADO
Em nota, a Foxconn negou e disse não ter sido informada das alterações. "A fábrica produzia peças para 16 itens dos aparelhos da Nokia. Após a alteração [do PPB], passou a ter dez itens e chega ao fim das atividades com seis, restando para o próximo ano apenas quatro itens", disse.
A Nokia informou apenas que o fechamento da unidade da Foxconn em Manaus não afetará a produção de celulares da empresa.
Os ministérios do Desenvolvimento e da Ciência e Tecnologia informaram que as mudanças no PPB do telefone celular responderam a demandas de diversos fabricantes. Disseram ainda que o governo estuda medidas para aumento do valor agregado nacional para preservar as indústrias de plásticos.
Sobre o fechamento da Foxconn, o governo disse não ter sido informado sobre eventuais danos, ameaças de desemprego ou riscos de desindustrialização decorrentes das medidas do PPB.
A empresa chinesa diz ter perdido mercado após o governo federal ter alterado, em junho deste ano, regras de obrigatoriedade para conteúdo nacional nos aparelhos, facilitando a importação de componentes similares pela indústria do setor.
A fábrica da Foxconn era a principal fornecedora de peças e subconjuntos plásticos para celulares da Nokia, que passou a importar as peças da China e Índia.
Com o fechamento da unidade de Manaus, a multinacional fica com uma fábrica de câmeras fotográficas no Amazonas e outras seis unidades em São Paulo.
O governo brasileiro mudou o PPB (processo produtivo básico), que é a porcentagem mínima de conteúdo nacional na produção de componentes para celulares, dispensando etapas de produção previstas antes em Manaus.
Entre as peças atingidas pela medida estão carcaça, teclas de navegação e mostradores de cristal líquido.
O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Material Plástico de Manaus diz que a mudança atingiu a cadeia produtiva do setor. Neste ano, dos 12,5 mil empregados, 4.000 foram demitidos.
A Foxconn tinha cerca de 900 empregados na fábrica e anunciou a demissão dos últimos 300.
OUTRO LADO
Em nota, a Foxconn negou e disse não ter sido informada das alterações. "A fábrica produzia peças para 16 itens dos aparelhos da Nokia. Após a alteração [do PPB], passou a ter dez itens e chega ao fim das atividades com seis, restando para o próximo ano apenas quatro itens", disse.
A Nokia informou apenas que o fechamento da unidade da Foxconn em Manaus não afetará a produção de celulares da empresa.
Os ministérios do Desenvolvimento e da Ciência e Tecnologia informaram que as mudanças no PPB do telefone celular responderam a demandas de diversos fabricantes. Disseram ainda que o governo estuda medidas para aumento do valor agregado nacional para preservar as indústrias de plásticos.
Sobre o fechamento da Foxconn, o governo disse não ter sido informado sobre eventuais danos, ameaças de desemprego ou riscos de desindustrialização decorrentes das medidas do PPB.
Fonte: Folha de S. Paulo
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